O tema é “a importância do acesso à leitura para a formação do cidadão crítico”

Em um mundo ditado por mensagens de texto e discussões em redes sociais, até involuntariamente, o brasileiro faz uso da leitura o tempo todo. Mas isso não significa que o brasileiro em geral está equipado para compreender tudo que lê.
A carência de leitores críticos no Brasil permite a má interpretação de notícias, artigos, opiniões, e em um mundo repleto de fontes de informação e comunicação, acaba por dar espaço a desinformação perigosa e de rápida disseminação, com as “fake news”.
O fenômeno das “fake news” é herança do não investimento da formação do leitor crítico. Educado para ler apenas o necessário, o brasileiro cresce desinteressado na leitura, na busca de informações e da validação de informações, dando espaço aquelas que lhe pareçam mais confortáveis, ou que provoquem reações imediatistas, sobrepondo a importância de sua veracidade.
É preciso despertar o interesse pela leitura e pelo desenvolvimento do senso crítico desde cedo, e uma forma interessante seria simplesmente direcionar o leitor em formação àquilo que tenha apelo para ele, de forma que a leitura não seja só mais uma obrigação na escola o tornando curioso com as possibilidades da leitura, no lugar de direciona-lo apenas ao necessário à sua formação acadêmica.