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O smartphone e suas nuances ao uso imoderado

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No século XXI, tem-se debatido constantemente o uso de tecnologias da informação na vida cotidiana das pessoas. Cada vez mais as tecnologias inovam no mercado e a evolução repentina de tais meios de comunicação polarizam a sociedade entre antiquado e na moda. Nesse sentido, tem-se o celular, que até meados da década anterior era considerado um bem móvel de luxo, todavia, passou a integrar a vida das pessoas como “a razão de ser”, independente da classe social. No entanto, em que pese a acessibilidade dessa tecnologia, a relevante preocupação quanto aos seus limites de utilização são fatores alarmantes.
O celular cuja função era inicialmente executar e receber chamadas, inovou e tornou a ser um aparelho versátil. Denominado de smartphone, dota-se de utilidades diversificadas que vão desde tirar fotos, assistir vídeos em aplicativos, acessar o navegador na internet e até mesmo se divertir com inúmeros jogos da nova geração, de certo modo um vasto arcabouço de entretenimento.
Dessa forma, verifica-se que tornou-se prático e econômico a aquisição de um aparelho celular com inúmeras qualidades, ainda que todos os recursos disponíveis sejam utilizados ao bel prazer. Diante da infinita gama de recursos, uso do celular vem causando certas divergências para pesquisadores, educadores, em decorrência de este ser visto como um meio de distração no emprego, na escola, na faculdade, etc, além de poder propiciar o seu mau uso com o intuito de causar danos a terceiros, tais como a invasão de privacidade, prática de crimes cibernéticos, apologia ao crime, uma vez que essas condutas são de dificil contenção em meio à era da informação.
Contudo, o uso imoderado citado supra não deve ser atribuido à posse do celular, mas a falta de limites impostos pela família,que a priori, é a instituição essencial na educação e formação de um indivíduo na sociedade. Os pais se evadem da responsabilidade de educar os seus filhos, pois esses não detém os limites necessários em se tratando do uso moderado dessas tecnologias. As escolas têm feito sua parte o que pode ser visto em momento que há o desrespeito às regras de uso dentro desses estabelecimentos. Não cabe, pois, ao Estado disciplinar o uso de aparelhos celulares, mas aos próprios genitores educarem os seus filhos e se conscientizarem quanto ao uso moderado e ético do celular e, ainda a escola delimitar suas regras. Logo, proibir o uso seria uma medida radical, em decorrência da imperiosa relevância do celular como razão do ser, sendo esta uma invenção integradora de essencial importância à humanidade, pois foi criada com o intuito de suprir uma necessidade implacável do homem concernente a se comunicar em qualquer lugar do globo.

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1 Correção

  1. Olá, sua redação está ótima ! Apenas senti a falta de conectivos começando os parágrafos de desenvolvimento, como “nesse contexto, ademais…” e também senti falta de conhecimento de mundo, algo de fora, pois dizer para quê o celular serve é caracterizado como conhecimento comum, e não vale para o Enem por exemplo. Espero ter ajudado.

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