O sistema prisional brasileiro e seus efeitos no século XXI

A ideia de prisão surgiu desde os primórdios da Idade Antiga, com as cidades-estado, com o intuito de punir indivíduos que cometessem crimes contra as leis e políticas. Dessa forma muitas vezes acabando em penas de morte ou simplesmente períodos de “regeneração”. No século XXI, no Brasil, esse local que é conhecido como penitenciária, é assunto de muitos questionamentos, sendo mais um dos setores que o governo trata com desinteresse. Com essa negligência, são vigentes problemas como corrupção e violência, e destarte devem ser analisados.

Primeiramente, é importante falar que a corrupção é existente, não somente fora, mas dentro das prisões. Com referência a isso tem-se a série Carcereiros, em que são evidentes falhas no Sistema, como a entrada de drogas e celulares para os detentos. Fato esse que reforça a ideia de falta de compromisso do Estado, em que a segurança nesse local deixa a desejar. Sendo que esse ambiente que serve para evitar penas de morte e torturas públicas, está sendo uma escola do crime.

Conseguinte a isso, a corrupção influencia em outra problemática, que é a violência. O que tem verossimilhança com o que aconteceu nos últimos anos na Penitenciária de Pedrinhas, em São Luís-MA. Foram ocorridos diversas rebeliões entre facções internas, o que resulta em várias mortes, tanto dos prisioneiros quanto de quem trabalha no local. Com isso, fica cada vez mais perigoso o cotidiano daqueles que somente necessitam de um emprego, como também daqueles que tem a esperança de um dia sair.

Mediante os fatos expostos, portanto, fica evidente a negligência do governo com esse setor, que em vez de punir aqueles que um dia erraram, só piora a situação. Entretanto o Estado junto com o Supremo Tribunal de Justiça, deve investir em reformas prisionais, através de investimentos na segurança, como também em atividades esportivas e culturais nesse local. Para futuramente existir um melhor ambiente de trabalho e de justiça, assegurando talvez até a “correção” dos detentos.