O sistema carcerário brasileiro: problemas e soluções

Segundo o filósofo Platão,”o importante não é viver, mas viver bem”. Entretanto, percebe-se que essa tese vem sendo impedida,no que diz respeito à sociabilidade e ao bem estar dos presos, por causa da problemática do sistema carcerário. Isso ocorre por meio da má administração legislativa e pela superlotação dos presídios brasileiros.

É válido destacar, primeiramente, que a mal administração legislativa colabora para que haja más relações sociais dos presidiários futuramente. A esse respeito, de acordo com o filósofo Bismarck,”a política é a arte do possível”. No entanto, esse cenário não vem acontecendo nos sistemas carcerários do Brasil, uma vez que, a legislação não age com medidas socioeducativas, a qual favorece negativamente para que os presidiários voltem a fazer os mesmos atos. Nesse sentido, é  evidente que a mal administração diante dessa problemática restringe a uma má ressocialização.

Além disso, é importante ressaltar que a superlotação dos presídios se demonstra um grande impecilho para a formação social dos presos. Consoante os dados do Ministério da Justiça, afirma que o Brasil é o quarto país onde há mais presos. Sob esse viés, a superlotação é, indubitavelmente, uma das responsáveis por grandes rebeliões, ocasionadas por faltas de desentendimentos entre os presos.

Infere-se, portanto, que soluções rígidas sejam estabelecidas para reverter a problemática. Dessa forma, urge que os Ministérios da Justiça e da Educação promovam medidas socioeducativas nos presídios através de aulas, e mais construções de cadeias, a fim de que não haja desentendimentos e más formações sociais entre o presos. Feito isso, logo os presidiários poderam “viver bem” como afirma Platão.