O remédio para a anomia social

Segundo Nelson Mandela, a educação é a arma mais poderosa que podemos usar para mudar o mundo. No entanto, a sociedade brasileira tem enfrentado um sério problema que é a evasão escolar gerada, entre outros motivos, por um distanciamento entre escola, aluno e família. Logo, as consequências são o despreparo destes jovens para o mercado de trabalho e até mesmo a sua entrada para o mundo da criminalidade.

Ademais, o psiquiatra e escritor Augusto Cury disse que nas escolas clássicas, os alunos tornaram-se uma plateia passiva e entediada. Certamente, nota-se um distanciamento entre escola, família e alunos onde muitos pais não participam da vida escolar de seus filhos e os jovens não são ouvidos por seus educadores para relatar suas expectativas de futuro e sobre o que esperam dos estudos.

Ainda de acordo com o sociólogo Émile Durkheim, o fortalecimento das instituições sociais, como a escola e a família, é o remédio para a anomia social. Dessa forma, percebe-se quando aquelas se distanciam do jovem, esse se torna desmotivado, desistindo dos estudos e podendo gerar uma dificuldade de boa colocação no mercado de trabalho.  À medida que essa frustração aumenta, ele vai em busca de quem o possa ouvir e em quem possa se inspirar, que pode ser alguém que os conduza ao mundo da criminalidade.

Sendo assim, o problema da evasão escolar pode ser resolvido através da aproximação escola, aluno e família com um projeto a ser criado pelo Ministério da Educação que pode se chamar “A escola faz parte da família” com reuniões a serem realizadas na própria escola, visando o diálogo e buscando soluções também através de cursos profissionalizantes e a inclusão do estudante ao Projeto Jovem Aprendiz evitando assim consequências maiores para a sociedade brasileira, além de maiores gastos com a evasão escolar.