A Constituição Federal de 1988 prevê, em seu artigo 6°, o direito à saúde de forma igualitária a todos os brasileiros. No entanto, apesar da garantia constitucional, esse direito tem sido violado, visto que a questão do reaparecimento de doenças erradicadas no Brasil tem sido algo recorrente. Dessa maneira, percebe-se a configuração de um grave problema que é impulsionado não só pela omissão estatal, mas também pela falta de debates nas escolas.
Primeiramente, é preciso frisar que a negligência por parte do governo agrava a problemática. Para Gilberto Dimenstein, sociólogo brasileiro, a sociedade brasileira vive uma cidadania de papel, que se caracteriza pela não efetivação de direitos prescritos na lei. Com base nisso, é possível afirmar que o Estado é omisso a diversas questões, sendo uma delas a saúde pública. Isso se justifica pelo fato dele não estar dando atenção, por exemplo, ao problema dos hospitais sucateados e da falta de saneamento básico nas vias públicas. Nesse sentido, esse fato favorece o reaparecimento e o não tratamento de doenças, tanto das que já são comuns quanto daquelas que foram erradicadas, mas que estão retornando. Assim, é inadmissível que, em pleno século XXI, um direito básico como a saúde esteja sendo negligenciado.
Além disso, a falta de discussões nas escolas sobre o problema também dificulta a sua resolução. Segundo Djamila Ribeiro, filósofa brasileira, é preciso tirar uma situação da invisibilidade para que soluções sejam promovidas. Entretanto, a instituição escolar não está atendendo ao postulado da pensadora, uma vez que não há a promoção de discussões suficientes a fim de informar a população acerca do retorno de doenças já erradicadas no Brasil, de modo a levar informação ao máximo de pessoas possível e motivá-las a atuar sobre a problemática por meio, por exemplo, de campanhas e reivindicações de direitos. Dessa forma, tendo em vista esse cenário nefasto, é preciso que medidas sejam tomadas.
Portanto, o Governo Federal – responsável por garantir o bem-estar da população – deve garantir a efetivação do direito à saúde. Isso deve ocorrer por meio do envio de verbas às secretarias de saúde e de infraestrutura dos estados brasileiros, as quais, mediante parcerias com os meios midiáticos e com as escolas, terão que informar a população acerca do reaparecimento de doenças erradicadas e, consequentemente, prover recursos aos hospitais – a fim de melhorar a estrutura e o atendimento – e às vias públicas – com o objetivo de melhorar o saneamento básico, evitando a proliferação de doenças e o reaparecimento de outras já extintas. Feito isso, o povo brasileiro terá seu bem-estar garantido e, finalmente, a Constituição Federal deixará de ser violada no quesito direito à saúde.
Emillychris
[…] No entanto, apesar da garantia constitucional, esse direito tem sido violado, visto que [a questão do (essa parte está sobrando e pode ser retirada)] o reaparecimento de doenças erradicadas no Brasil tem sido algo recorrente. […]
[…]Para Gilberto Dimenstein, sociólogo (1)brasileiro, a sociedade (1)brasileira vive uma cidadania de papel, que se caracteriza pela não efetivação de direitos prescritos na lei. […] Isso se justifica (justifica-se) pelo fato ‘2(dele não estar dando atenção), por exemplo, ao problema dos hospitais sucateados e da falta de saneamento básico nas vias públicas.’ (1)Nesse sentido, ‘(1)esse (tal) fato favorece o reaparecimento e o não tratamento de doenças, 3(tanto das que já são comuns) quanto daquelas que foram erradicadas, mas que estão retornando.’ Assim, é inadmissível que, em pleno século XXI, um direito básico como a saúde esteja sendo negligenciado. (por conta da minha sugestão, aqui poderia ser trocado por ‘desprezado’.)
Além disso, a falta de (1)discussões nas (1)escolas sobre o problema, também dificulta a sua resolução.[…] Entretanto, a instituição (1)escolar (de ensino) não está atendendo ao postulado da pensadora, uma vez que não há a promoção de (1)discussões (debates) suficientes, […] sobre a problemática (4)por meio, por exemplo, de campanhas e reivindicações de direitos[…].
Portanto, o Governo Federal – responsável por garantir o bem-estar da população – (1)deve garantir a efetivação do direito à saúde. Isso (1)deve ocorrer por meio do envio de verbas às secretarias de saúde e de infraestrutura dos estados brasileiros, as quais, mediante parcerias com os meios midiáticos e com as escolas, terão que informar a população acerca do reaparecimento de doenças erradicadas e, consequentemente, prover recursos aos hospitais – a fim de (1)melhorar a estrutura e o atendimento – e (as) às vias públicas – com o objetivo de (1)melhorar o saneamento básico, evitando a proliferação de doenças e o reaparecimento de outras já extintas. Feito isso, o povo brasileiro terá seu bem-estar garantido e, finalmente, a Constituição Federal (5)deixará de ser violada no quesito direito à saúde.
1 – Palavras iguais ou com som e sentido muito parecido perto uma da outra.
2 – Da a impressão de personificação muito grande do Estado, trocaria por algo do tipo: “desse negligenciar, por exemplo, os problemas presentes nos hospitais sucateados e nas vias públicas que não contém nem saneamento básico.”
3 – O trecho ficou muito denso “tanto das que já são”, pode reformular apenas essa parte, ou a frase toda juntando as orações: “[…] tal fato favorece tanto o reaparecimento de doenças que já foram extintas, quanto o não tratamento das enfermidades corriqueiras.”
4 – A locução “por meio de” deve ser usada junto, pois ela, como um todo, apresenta um sentido único, logo ficaria “por meio de, por exemplo…”, e também deixaria o ‘por exemplo’ ao final para não ficar algo que está relacionado a ideia de instrumento juntamente com uma explicação.
5 – Esse trecho ficou um pouco extremista, porque da a impressão que hospitais e vias públicas são as únicas coisas que impedem o direito à saúde da população, no tema em questão sim, mas caso tenha um olhar mais amplo para assuntos de fora pode causar divergências.
Espero ter ajudado!