Segundo a Constituição Federal de 1988, no seu artigo 196, é dever do Estado garantir o acesso à saúde, bem como é responsável pelas medidas públicas para zelar pelo bem-estar físico de todos os cidadãos brasileiros. Assim, faz-se necessário que o Poder Público atente-se para a reincidência de doenças uma vez erradicadas enquanto situação que põe em risco a saúde de milhares de cidadãos do país. Diante disso, torna-se fundamental a discussão de novas medidas que resolvam definitivamente a questão.
No ano de 1998, um artigo publicado pelo Gastroenterologista Andrew Wakefield, associava a vacina Tríplice Viral ao autismo, o que contribuiu para o movimento antivacina, porém, devido à falta de ação das autoridades em desmitificar tal comentário com provas concretas, permitiu-se que esta desinformação se mantivesse até os dias atuais. O que acarreta em um alto índice de cidadãos acometidos por doenças com vacina pré-existente e demais implicações para o sistema de saúde, que pode sofrer com superlotação e falta de recursos devido à alta demanda em períodos de epidemia.
De acordo com o economista Sir Arthur Lewis, “A educação nunca foi despesa. Sempre foi investimento com retorno garantido”, dessa forma, entende-se a necessidade da atuação dos principais agentes responsáveis pela saúde no país quanto a divulgação da importância da vacinação e demais formas de prevenção, uma vez que, a longo prazo, a falta de tais informações, pode causar ao indivíduo e, consequentemente, a sociedade, a luta contra um mal que poderia ter sido evitado.
Desse modo, faz-se mister a reformulação dessa postura estatal de forma urgente. Cabe ao Estado, mais precisamente o Ministério da Saúde, divulgar de forma abrangente, através de todos os meios de comunicação atualmente disponíveis, dados e pesquisas sobre a importância da vacinação para o bem estar do indivíduo, assim como, formas de prevenção que possam ser aplicadas ao cotidiano e que contribuam, a curto e longo prazo, para a manutenção do bem estar físico da sociedade brasileira.
bia2806200428
oie, bom, vamos lá…
Sua redação é boa porém tenho algumas observações, vou fazer por parágrafos ok?!
1- não está ruim sua introdução porém eu acho que seria melhor você não colocar “medidas que resolvam definitivamente a questão” porque são doenças erradicadas que voltaram, então a “solução” não foi definitiva, tirando isso sua introdução está ótima.
2- Sua argumentação é bom, é excelente que você faça citação no seu texto, demonstra que você entende do assunto, no entanto busque sempre algum autor ou fala que você conheça bem e que se encaixe no tema.
3- Eu particularmente gostei muito desse parágrafo,uma ótima argumentação…
4- nesse último acho que houve muitas repetições do que ja havia sido dito na introdução e no desenvolvimento como por exemplo “Cabe ao Estado, mais precisamente o Ministério da Saúde, divulgar de forma abrangente…” isso ja foi dito na introdução, o que você poderia fazer é tirar essa parte da introdução e deixar na conclusão.
Espero ter ajudado, parabéns pelo seu texto.
virnadiolino
Boa noite. No primeiro parágrafo, houve a repetição da palavra “saúde”, tornando o texto passível de penalidades. Você fez um bom uso de conectivos. Sua tese está excelente.
No segundo parágrafo, você usou novamente a palavra “saúde”, penalidade na certa. Sua argumentação está consistente, mas na hora da prova, você conseguiria lembrar desse artigo e desse autor? (supondo que fosse esse tema). Um conselho: use seus conhecimentos de mundo. Livros, séries e filmes. Repetição da palavra “vacina”. Seria interessante usar um conectivo em cada início de frase.
No terceiro parágrafo, temos a repetição da palavra “saúde”. O tom do segundo parágrafo foi de continuação da primeira problemática, pois, o movimento anti-vacinação está intimamente ligado a falta de investimentos em informação e educação de qualidade. Você poderia ter falado de outras doenças que estão ressurgindo devido a falta de saneamento básico, por exemplo.
No quarto parágrafo, não havia necessidade de citar o Estado. Até porque já foi citado na tese, o que ocasionou mais uma repetição, além de que foi citado o Ministério da Saúde em seguida. Repetição do termo “individuo” e “prevenção”.
Fora isso, o texto está excelente! Parabéns, não desista.