O RACISMO: OS CAMINHOS PARA COMBATE ESSE MAL DO SÉCULO

A Constituição Federal de 1988 – norma de maior hierarquia do sistema jurídico brasileiro – assegura a todos o direito a liberdade, idependente de cor, nacionalidade e etnia. Apesar dos cidadãos terem seus direitos concedidos pelo Estado, o racismo, o mal do século XXI, persiste na sociedade. Os meios para o combate dessa problemática é, principalmente, abandonar as ideológias de superioridade de raça. Além disso, é necessário o diálogo como meio de derrogar os princípios racistas.

Em primeiro plano, vale destacar, que desde os primórdios da humanidade o conceito de superioridade é vigente. Isso é consequência, por exemplo, da escravidão e do Darwinismo Social que contribuíram para instalar essa doutrina racista. Apesar do Brasil ser um dos países mais miscigenados do mundo a percentagem da população que mais sofre é a negra, devido os conceitos fundamentados pelo tempo. Dessa forma, para mitigar esse cenário que permeia até a atualidade é necessário que as idéias que foram implantadas pela historicidade sejam findadas por todos.

Pontua-se, ainda, que o diálogo é outro caminho para combater o racismo. Paulo Freire, educador e sociólogo contemporâneo, destaca a comunicação como contribuinte fundamental para uma educação anti-racista. Por meio da interlocução os indivíduos podem analisar-se criticamente, abandonando conceitos errôneos. Assim, seria retirado os estereótipos com diferentes raças.

Infere-se, portanto, que a constituição não está assegurando a liberdade a todos. Por isso, para reverter esse quadro, torna-se imperativo que as Secretárias das Cidades promovam conversas nas comunidades. Concomitantemente, compete ao Estado o dever máximo de exibir, por meio da mídia, as consequências do racismo no passado, mostrando cartas, documentos e fotos mostrando a verdadeira face desse mal. Somente sob esse viés, poder-se-á ver o Estado assegurar a liberdade a todos os indivíduos.