O que falta para o Brasil doar mais sangue

Os brasileiros conhecidos mundialmente pela simpatia com que tratam o visitante estrangeiro, mas são menos solidários com seus semelhantes, pelo menos quando o assunto é doar sangue, por conta da ignorância da população, consequência dos mitos introduzidos pelo senso comum, e da falta de estrutura e financiamento dos homocentros.
Segundo o Ministério da Saúde a cada 1000 pessoas 16 doam sangue, totalizando em 1,8 da sociedade brasileira entre 16 e 69 anos, o ideal estipulado pela ONU é de 3% a 5%. Os mitos que persistem no Brasil, como que se doar uma vez, terá que doar sempre, que engorda, ou que vai pegar doenças, influenciam que só essa porcentagem dadive.
Muitos hospitais no Nordeste não têm as chamadas “ agências transfusionais”, filial dos homocentros dentro dos centros médicos. Quando o paciente precisa de uma bolsa de sangue, mas não há essas agências, que funcionam como uma comunicação entre o homocentro e o hospital, o sangue não chega ao doente e ele chega a falecer, pela ausência desse recurso tão essencial, e a falta de financiamento nos hospitais impede que o sangue chegue aos hospitais e salve a vida do enfermo.
Logo o Brasil deve preparar o doador desde criança, nos primeiros anos de vida, fazendo campanhas nas escolas, nas universidades, nos hospitais, desmascarando os mitos e para isso utilizando de dados e métodos científicos, que o governo invista mais nas agências transfusionais, indo fiscalizar todos os hospitais de todas cidades e estados, e providenciar daqueles centros médicos que não tem essas agências que tenha, e o bom funcionamento, assim garanta a eficaz da comunicação entre os hospitais e os homocentros, com isso, conscientizando a sociedade da responsabilidade social real e garantindo a estrutura e financiamento necessário para o Brasil doe mais sangue.