O que é necessário para que os preconceitos contra a família contemporânea acabem?

A família patriarcal mostra as primeiras fissuras já na época das revoluções industriais, com a ida das mulheres ao trabalho, fazendo com que o homem, deixasse de ser a única fonte de renda. Ainda sim, atualmente, existem preconceitos acerca das diversas configurações parentais.

Acredita-se que a homofobia venha a ser um forte aliado do preconceito contra as famílias “não convencionais”, já que algumas das configurações familiares é a homo afetiva. Tendo em vista, que há um medo em relação à adoção, pelo motivo do julgamento e até por pensar que poderia de alguma forma prejudicar a criança, tendo que fazer a mesma conviver com esses problemas.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2005, o país tinha 10,5 milhões de famílias de mulheres sem cônjuge e com filhos, morando ou não com outros parentes. Já os dados de 2015, os mais recentes do instituto, apontam 11,6 milhões arranjos familiares. Vemos, que a família monoparental cresce rapidamente, mas as mulheres ainda sofrem por criarem seus filhos, sozinhas.

Levando em consideração esses aspectos, uma maneira de abrandar ou até disseminar esse mal, seria começar normalizar isso nas escolas, educar as crianças fazendo-as perceberem que os novos aspectos familiares são normais, sendo assim criar futuros adultos com uma mentalidade mais aberta e menos julgadora.