O QUE ACHAM??? O ESTIGMA ASSOCIADO ÀS DOENÇAS MENTAIS NA SOCIEDADE BRASILEIRA

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De fato, o Brasil vem se tornando um país com altos índices de pessoas que sofrem transtorno mental. Paralelo a isso, cresce o estigma, haja visto que a maior parte da sociedade tem uma visão errônea pré-estabelecida acerca dessa parcela da população. A fim de reduzir o crescimento desses índices, faz-se necessário que mais informações, no que tange às doenças mentais, sejam divulgadas em diversos ambientes sociais.

O estigma associado às doenças mentais perdura ao longo dos anos. Algumas décadas atrás, a pessoa que apresentasse algum sinal ou sintoma de sofrimento mental era considerada “louca” e automaticamente era excluída da sociedade e enviada para manicômios, onde eram utilizados tratamentos agressivos, como, por exemplo, a eletroconvulsoterapia, que consiste, basicamente, em aplicar uma descarga elétrica na região temporal da cabeça do paciente. Na maioria das vezes, essa terapêutica não implicava na melhora do paciente, ao contrário, poderia ser considerada como uma atitude extremamente torturante. Com o passar dos anos surgiu a Luta Antimanicomial, que perdura até hoje e busca, dentre outras coisas, o bem-estar, a extinção de ações que causem danos as pessoas com transtorno mental bem como a eliminação dos manicômios, e a defesa de atividades lúdicas como adjuvante ao tratamento medicamentoso, a destacar a terapia ocupacional. Todo esse processo é retratado no filme brasileiro Nise: O coração da loucura.

Observa-se que muita coisa mudou desde a época dos manicômios até os dias atuais. Todavia o estigma ainda persiste. Isso pode estar relacionado a escassez de informações e à tabus existentes no meio social, como a associação que toda pessoa em sofrimento psíquico é agressiva.

Diante do exposto, é de extrema relevância que ações de educação em saúde sejam realizadas em amplos ambientes sociais, como escolas e terminais de ônibus. Além disso, é de extrema relevância que as esferas governamentais zelem pela manutenção e distribuição das medicações que são ofertadas pelo SUS. Ademais, os profissionais de saúde devem buscar manter a autonomia dos pacientes, integrando-os nas ações de planejamento do seu plano terapêutico e explicando sobre o processo saúde-doença mental.

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2 Correções

  1. Achei a estrutura da redação bem elaborada.
    Alguns erros gramaticais podem ser observados como na introdução você utiliza “nós” e o correto seria nos, “des de” não existe e sim desde, “corre” é um vocabulário informal.
    Senti necessidade de um vocabulário mais elaborado e de uma argumentação mais fundamentada.
    A conclusão ficou boa porém faltou alguns elementos.
    Creio eu que você conseguiria entre 700 e 800 nessa redação.
    Achei que você apresentou muito bem e a estrutura e compreendeu o tema, está de parabéns.
    Só aconselho mesmo revisar a questão dos erros gramaticais e o vocabulário
    Bjss

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  2. Achei a redação muito bem escrita e devo aqui dar meus sinceros parabéns a você. Entretanto creio que para uma redação de ENEM (30 linhas) o texto ficou demasiado prolixo e, portanto, longo.
    A linguagem está perfeita, mantendo-se na modalidade formal da língua portuguesa sem digressões e flutuação na formalidade.
    Um conselho: ao invés de se preocupar na descrição minuciosa de todos os elementos externos do seu texto, como você fez com a eletroconvulsoterapia, você poderia focar mais na inclusão de repertório sociocultural na sua dissertação. Digo isso porque o ENEM valoriza muito mais os textos com originalidade, mas no geral o seu texto já está muito bom

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