Em “Os Lusíadas”, Camões narra a expansão marítima portuguesa por um viés antropocêntrico, sendo o homem responsável por suas mazelas e conquistas. Fora da ficção, a realidade brasileira atual demonstra que a sociedade não entende-se como responsável pelo problema das enchentes nas grandes cidades. Nesse contexto, percebe-se a configuração de um grave problema de contornos específicos, em virtude da falta de infraestrutura e da falta de investimento.
Em primeira análise, o falta de infraestrutura mostra-se como um dos desafios à resolução do problema. A filósofa alemã Hannah Arendt defende que o espaço público seja preservado para que se assegurem as condições da prática da liberdade e da manutenção da cidadania. Ou seja, sem uma infraestrutura pública, o cidadão é prejudicado. Esse aspecto está presente de maneira decisiva no que tange às enchentes nas grandes cidades, uma vez que há falta de investimento governamental em sua infraestrutura, o que acaba por dificultar sua resolução.
Além disso, cabe ressaltar que a falta de investimento é um forte empecilho para a resolução do problema. Segundo dados da Fundação Getúlio Vargas, a taxa de investimento no Brasil, somando setores público e privado, está no seu menor nível dos últimos 50 anos. No entanto, para agir sobre problemas coletivos, como a questão das enchentes, é preciso investimento massivo. Como há uma lacuna financeira no que tange ao problema, sua erradicação tem sido complicada.
Portanto, indubitavelmente, medidas são necessárias para resolver esse problema. Dessa forma, o Ministério Público Federal e o Tribunal de Contas da União devem fiscalizar o destino dos investimentos brasileiros, a fim de remanejá-los a áreas que mais necessitam. Para que tal destinação seja coerente com a realidade brasileira, estes órgãos podem criar consultas públicas, nas quais a população interaja e aponte questões como a das enchentes que precisam ser resolvidas com urgência. Por fim, é importante que o povo brasileiro se encare como responsável pelo problema, pois, de acordo com Platão, o primeiro passo para mover o mundo é mover a si mesmo.
Stéffanysoares
Olá Cecília. TUDO BEM?
Bom a sua redação ela está Boa,contudo precisa melhorar,seus argumentos estão fracos e fora de sentido,então comece a praticar mais amor para melhorar ,tem repertório sociocultural que são pertinentes ao tema!Parabéns por sua redação! Na introdução ela segue corretamente e está bem feita!
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Na conclusão falta alguns dos 5 elementos!
A nota da sua redação é 700!
AnselmoA
Em “Os Lusíadas”, Camões narra a expansão marítima portuguesa por um viés antropocêntrico, sendo o homem responsável por suas mazelas e conquistas(1). Fora da ficção, a realidade brasileira atual demonstra que a sociedade não entende-se(2) como responsável pelo problema das enchentes nas grandes cidades. Nesse contexto, percebe-se a configuração de um grave problema de contornos específicos, em virtude da falta de infraestrutura e da falta(3) de investimento.
1-Informação desconexa do texto
2-Colocação pronominal
3-Evite a repetição; você poderia ter omitido “da falta”
Em primeira análise, (a) falta de infraestrutura mostra-se como um dos desafios à resolução do problema. A filósofa alemã Hannah Arendt defende que o espaço público seja preservado para que se assegurem as condições da prática da liberdade e da manutenção da cidadania(1). Ou seja, sem uma infraestrutura pública, o cidadão é prejudicado(2). Esse aspecto está presente de maneira decisiva no que tange às enchentes nas grandes cidades, uma vez que há falta de investimento governamental em sua infraestrutura, o que acaba por dificultar sua resolução(3).
1-Repertório legitimado, mas não é pertinente, nem produtivo.
2-Informação pouco desenvolvida
3-Há um problema de progressão textual. Você retoma a mesma ideia várias vezes, isso é um pouco problemático, já que você não desenvolve as ideias do texto
Além disso, cabe ressaltar que a falta de investimento(1) é um forte empecilho para a resolução do problema. Segundo dados da Fundação Getúlio Vargas, a taxa de investimento no Brasil, somando setores público e privado, está no seu menor nível dos últimos 50 anos. No entanto, para agir sobre problemas coletivos, como a questão das enchentes, é preciso investimento massivo. Como há uma lacuna financeira no que tange ao problema, sua erradicação tem sido complicada.
1-É interessante que o seu 2°desenvolvimento seja diferente do 1°
Portanto, indubitavelmente, medidas são necessárias para resolver esse problema. Dessa forma, o Ministério Público Federal e o Tribunal de Contas da União devem fiscalizar o destino dos investimentos brasileiros, a fim de remanejá-los a áreas que mais necessitam. Para que tal destinação seja coerente com a realidade brasileira, estes órgãos podem criar consultas públicas, nas quais a população interaja e aponte questões(,) como as enchentes que precisam ser resolvidas com urgência. Por fim, é importante que o povo brasileiro se encare como responsável pelo problema, pois(1), de acordo com Platão, o primeiro passo para mover o mundo é mover a si mesmo(2).
1- Esse “pois” tem sentido de “portanto”
2-Informação não desenvolvida e desnecessária
Agente->o Ministério Público Federal e o Tribunal de Contas da União
Ação->fiscalizar o destino dos investimentos brasileiros
Meio->Nenhum
Efeito->remanejá-los a áreas que mais necessitam
Detalhamento->estes órgãos podem criar consultas públicas, nas quais a população interaja e aponte questões
Nota:680
C1->160
C2->120
C3->80
C4->160
C5->160