O problema das chuvas no Brasil

   Durante meados do século XX o crescente processo de urbanização, decorrente do advento da Segunda Revolução Industrial, levou o governo brasileiro a investir fortemente no progresso material e estrutural do país. Contudo, hodiernamente , os efeitos da ineficiência nos investimentos é sentido em diversos parâmetros sociais, sobretudo no quesito de alagamentos no período das chuvas. Desta forma, a grande especulação imobiliária e a negligência governamental agravam a problemática.

   Primeiramente, a procura por novos imóveis urbanos provoca à ocupação de áreas de várzea e regiões de declínio acentuado. Torna-se evidente a ineficácia do projeto urbano. Por conseguinte, há o aumento do índice de mortos mediante deslizamentos e enchentes. Segundo o filósofo francês ,Maquiavel, “Os fins justificam os meios”.Nesse sentido, as empresas de locação atingem seu objetivo desmazelando o indivíduo e degradando a natureza.

   Vale ressaltar, ainda, o desleixo com relação aos sistemas de captação da água da chuva por parte das prefeituras.Exemplo disso é a não limpeza desses sistemas somado ao descuido da população que, por vezes jogam, continuamente, lixo nas ruas. Em decorrência, à frequência de alagamentos aumenta a cada ano. Destarte, acentuado pela segregação espacial as partes periféricas das cidades são as mais atingidas.

   Portanto, levando em consideração esses aspectos, o Ministério da Infraestrutura deve rever o projeto estrutural do país, reajustando este para então garantir o escoamento contínuo das águas até os corpos d’água a fim de evitar que novos problemas sociais aconteçam.Além disso, é papel das Instituições de Educação, como mediadoras do comportamento social, conscientizar a respeito do descarte de lixo nas ruas através de palestras, campanhas com o fito de preservar o funcionamento dos sistemas artificiais. Somente assim, o tão almejado progresso estrutural e material será alcançado.