Na série “expresso do amanhã”, é retratado um trem( “Snowpiercer”) que viaja num planeta terra congelado, todavia existe uma enorme desigualdade social dentro dele, uma vez que a 1ª classe aproveita regalias de alto luxo, “o fundo” batalha por barras nutritivas na tentativa de sobreviver. Fora da ficção, o sistema educacional brasileiro sofre do mesmo problema que assolam “os vagões” do seriado. Isto ocorre por causa da grande dificuldade que existe para os jovens de baixa renda frequentarem a escola que se mantém “inerte no tempo”, de tal modo que não fomenta o desejo dos alunos de permanecerem matriculados, mesmo apesar das adversidades
O ensino é apenas um sonho para as classes mais baixas, pois o seu acesso é elitizado. De acordo com uma pesquisa feita pelo IBGE, analisando o brasil em sua totalidade, aproximadamente quatro em cada dez jovens não concluíram o ensino médio, pois precisaram deixar as salas de aula para trabalhar. Tal fatalidade se cria em razão da necessidade de famílias mais pobre precisarem completar a renda familiar com o trabalho de seus filhos, de maneira que é necessário que ele abandone a educação. Todavia famílias mais abastadas não precisam desse auxílio, portanto podem ter acesso ao trunfo.
A estática educação brasileira não é capaz de despertar interessa nos jovens da classe baixa que precisam trabalhar. Segundo Zygmunt Bauman, sociólogo e filósofo polonês, o período em que vivemos é caracterizado por ser “líquido”, ou seja, tudo é mais “veloz”, mais dinâmico e mais rápido. Essa afirmação é intensificado com o advento das redes sociais , mas não é acompanhado pelas escolas que aplicam “uma metodologia de aprendizagem análoga ao século XIX” em estudantes que estão acostumados com uma alta liquidez, o que incentiva principalmente pessoas de baixo poder aquisitivo a abandonarem a escola, uma vez que precisam trabalhar.
Mediante a tais fatos, o Ministério da educação deve dificultar o “abandono da escola” por meio de um projeto de lei entregue a câmara dos deputados. Nele deve constar a criação de um auxílio para família que necessitam de tal ajuda, e a criação de um ramo específico da polícia para impedir empresas que fornecem vagas para estudantes. Espera-se com tal medida resolver essa problemática, e distanciar dos males que assolam o “Snowpiercer”.
Abigail
Introdução: Para deixar a leitura a mais clara possível para o corretor, evite usar demais expressões entre aspas, só use para marcar citações, palavras estrangeiras e títulos. Para escrever o nome de séries, filmes e livros, sempre inicie com a letra maiúscula: “Expresso do amanhã”. Acho que o repertório sociocultural poderia ter sido inserido de uma forma mais resumida.
Desenvolvimento 1: Para estabelecer ligações entre as partes do texto, comece os desenvolvimentos com algum conectivo, que podem ser: “Em primeiro/ A partir disso”, “Em segundo lugar/Ademais”. Para evitar repetir palavras (“acesso”, “famílias”), use sinônimos. Há alguns erros gramaticais: “Brasil” deve ser escrito com letra maiúscula, faltou um s em “mais pobres”. O dado citado é pertinente ao tema e foi bem explorado.
Desenvolvimento 2: A terceira frase ficou bem longa, o que dificultou um pouco a leitura. Para concordar com “afirmação”, o certo é “intensificada” e “acompanhada”. O uso de aspas na frase “uma metodologia de aprendizagem análoga ao século XIX” é desnecessário. Para evitar repetir “precisam trabalhar”, use sinônimos, como: ” necessitam de empregos prematuramente”. Para terminar o parágrafo, é aconselhável concluir a ideia que foi construída.
Conclusão: “abandono da escola” não precisa estar entre aspas. Na proposta de intervenção, faltou a finalidade e, acho que impedir as empresas de contratarem jovens aprendizes não é uma solução apropriada, visto que podem ajudar esses adolescentes a conseguirem alguma renda sem precisar abandonar os estudos.
Nota: 760
Competência 1: 120
Competência 2: 200
Competência 3: 160
Competência 4: 120
Competência 5: 160
Acho que você argumenta bem, só falta se atentar a alguns detalhes mais técnicos, como usar mais conectivos e prestar atenção na gramática e na repetição de palavras.