Iniciante

O preconceito vivenciado por autistas.

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Sam Gardner, fictício personagem da série “Atypical”, está incluso na parcela da população que nasceu com alguma das Síndromes do Espectro Autista. Cotidianamente, ele tenta conciliar sua vida pessoal, estudantil e profissional, mesmo com todos os obstáculos impostos a ele pela sociedade, o que torna, por vezes, os seus dias bastante agitados. Assim como na série, fora da ficção esses desafios podem variar desde o preconceito sofrido por portadores de TEAs — Transtornos do Espectro Autista — até a falta de conhecimento sobre essas condições.

Em primeiro plano, nota-se, ainda que em menor escala, atualmente o preconceito ainda está presente em nossa sociedade. Segundo Ágnes Heller, filósofa húngara, o preconceito é uma forma de integração social. Dessa forma, é observável que jovens possam utilizar o bullying, por exemplo, para criar um sentimento de pertencimento a um grupo, podendo esses atos discriminatórios serem praticados inclusive contra pessoas autistas. Embora tais atos infrinjam o Código Penal Brasileiro, são de difícil fiscalização, necessitando de uma mudança de pensamento social para que sejam erradicados por completo.

Similarmente, a falta de conhecimento a respeito do tema também corrobora a problemática em torno da inclusão de pessoas do espectro em atividades cotidianas. Assim sendo, observa-se que  o fato de o autismo só ter sido reconhecido pela OMS em sua Relação Internacional de Doenças em 1993 contribui para a desinformação de uma parte da população. Entretanto, hodiernamente, inúmeras pesquisas e artigos sobre o assunto são facilmente encontradas na internet, além de séries, filmes e documentários. Logo, conforme é descoberto mais sobre os TEAs e mais a população se informa, torna-se inaceitável a incompreensão e a discriminação.

Portanto, é necessário que tanto o Ministério da Saúde quanto o Ministério da Educação criem a “Semana da Conscientização do Autismo nas Escolas”, em instituições públicas e privadas de ensino fundamental e médio, na qual, por meio de palestras, aulas voltadas ao tema e dinâmicas coletivas possam ser conscientizadas crianças e adolescentes, a fim de que se acabe com a discriminação e o preconceito infundado sobre o autismo, como o vivido por Sam ao longo de sua série na Netflix.

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4 Correções

  1. A sua redação está muito boa! Os conectivos entre os parágrafos estão sendo corretamente utilizado e a ideia está bem desenvolvida.
    Tenho apenas algumas observações pontuais…

    “Em primeiro plano, nota-se, ainda que em menor escala, atualmente o preconceito ainda está presente em nossa sociedade”
    Acredito que seria melhor substituir o vocábulo “atualmente” por “que”.

    “Embora tais atos infrinjam o Código Penal Brasileiro, são de difícil fiscalização […]”
    Note que você usou um conectivo concessivo (embora), trouxe uma explicação (são de difícil fiscalização), mas não houve uma consequência adversa. Na minha opinião seria mais correto escrever: “Embora tais atos infrinjam o Código Penal Brasileiro, não são punidos de fato, pois são de difícil fiscalização […]”

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  2. Sua redação está muito boa,mas vc colocou algumas informações desnecessárias em relação ao tema e deixou de expmicar outras,por exemplo quando vc diz “o codiho penal”,mas que lei desse código penal,considere q o corretor não sabe nada,outro detalhe,no texto vc tbm cita a OMS,mas oq significa essas siglas,nós sabemos mas considere q o corretor não sabe.
    Acho q se vc se atentar a esses pontos pode melhorar ainda mais sua redação

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  3. A estrutura da sua redação ficou muito boa, mas foram detalhes que voce errou:
    -Alguns erros de concordância;
    – algumas palavras se repetem, deixa o texto cansativo.
    -você tangenciou muito seu texto colocou muitas informações e causas que não foram diretamente pro autismo
    -faltam conectivos que são importantes para o texto dissertativo
    -o uso do gerúndio deixa seu texto menos fluido
    Enfim, percebi que você escreve bem, mas foram pequenos erros que pesam na nota. Espero ter ajudado ;)

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  4. Oi, sua introdução está boa, mas você deixou um espaço muito pequeno reservado à tese em si, o que deixou sua problematização muuito pequena , desenvolva mais diminuindo a contextualização .
    O d1 tangeciou o tema, pois fala muito ,ais de preconceito do que de autismo em si, tente trazer o preconceito com universo do autismo, fale do preconceito contra portadores de autismo em si, entende?
    O d2 está bom, bem desenvolvido, gostei muito
    A proposta de intervenção está boa, tem todos os elementos, mas uma sugestao pra seguir o plano de texto , é fazer um pequeno período com uma intervenção para o d2, ficaria bem equilibrado
    Espero ter ajudado, você pode corrigir meu texto, por favor?

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