Voltaire, escritor iluminista,afirma que o preconceito é opinião sem conhecimento. No contexto hodierno brasileiro, é fato que o país é mercado pela pluralidade cultural desde os primórdios. No entanto, existe uma determinada estigmatização que persegue a diversidade presente no território nacional, inclusive quando se trata da série de variedades que predominam à língua portuguesa. Isso ocorre, seja pela escassez de educação qualitativa, bem como a indiferença da sociedade diante o problema.
Em primeiro lugar, é nítido que a ineficácia educacional influência, sem dúvida, no preconceito linguístico. De acordo com o ex-presidente da África do Sul, Nelson Mandela-“A educação é a arma mais poderosa que pode-se usar parar mudar o mundo.” Sob essa ótica, percebe-se que, como a precarização do sistema social educacional é uma realidade brasileira, os cidadãos que utilizam da comunicação dita como distante da linguagem coloquial são fortemente afetados com a discriminação constante.
Em segundo lugar, faz-se mister salientar que essa problemática está fortemente relacionada com o sentimento de apatia presente naqueles que fazem parte de grupos majoritários, que, por sua vez, não compreendem e muito menos buscam informações sobre o peso de seus atos preconceituosos em relação à disparidade de hábitos linguísticos ao redor do país. Segundo o físico alemão, Albert Einstein-“É mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito”. Fazendo jus à displicência da sociedade brasileira com base neste empecilho.
Diante dos fatos supracitados, urge a necessidade dos órgãos superiores em adotar maneiras de reduzir tal problema. Constituindo políticas públicas, em parceira ao Ministério da Educação, que visam disseminar a importância da diversidade linguística no país. Promovendo campanhas e debates sobre tal assunto, que ditem a importância do uso ramificado de comunicação na sociedade. Ademais, o sistema judiciário em sua fundamentalidade, tem como critério persistir na conjugação de punições diante tal problemática. Dessa forma, a afirmação de Voltaire deixará de ser uma realidade que atormenta a sociedade brasileira.
Daniel da Silva
Sua redação aborda de maneira pertinente o tema do preconceito linguístico no Brasil, mas há alguns aspectos que podem ser aprimorados. A seguir, apresento uma análise e uma nota sugerida, com base nos critérios comuns de avaliação:
1. Coerência e Coesão: A redação possui uma estrutura lógica com introdução, desenvolvimento e conclusão bem definidos. No entanto, a conexão entre alguns argumentos e as citações poderia ser mais explícita. Melhorar a transição entre ideias fortaleceria o texto.
2. Argumentação: Os argumentos apresentados são relevantes e bem escolhidos, como a citação de Nelson Mandela sobre a importância da educação e a de Albert Einstein sobre o preconceito. Contudo, seria benéfico expandir e detalhar como exatamente a falta de educação e a apatia social contribuem para o preconceito linguístico.
3. Coesão Textual: Algumas passagens poderiam ser mais fluídas. A frase “a precarização do sistema social educacional é uma realidade brasileira” poderia ser reescrita para melhorar a clareza. Além disso, “as citação do físico alemão” deveria ser “a citação do físico alemão”.
4. Propostas de Intervenção: As sugestões para políticas públicas e ações do sistema judiciário são pertinentes. No entanto, elas poderiam ser mais detalhadas e específicas, apresentando exemplos concretos de como implementar tais políticas e campanhas.
5. Ortografia e Gramática: Há pequenos erros gramaticais e de digitação, como “comunicação dita como distante da linguagem coloquial” e “dispensância da sociedade brasileira com base neste empecilho”. Uma revisão mais cuidadosa ajudaria a evitar esses deslizes.
Nota sugerida: 7,0/10. A redação demonstra um bom entendimento do tema e apresenta argumentos relevantes, mas poderia ser aprimorada com mais detalhes, maior clareza e correção gramatical.
Júlia Martins da Silva
Gostei da redação. Algumas colocações..erro de colocação da palavra “influência”. Acho que você poderia ter explorado um pouco mais sobre o problema do parágrafo 1, e tê-lo concluído melhor. Acho que você também poderia ter detalhado mais o problema do parágrafo 2. A conclusão ficou muito boa na minha opinião.