Iniciante

O preconceito linguístico e seus efeitos em discussão no Brasil

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Durante a colonização do Brasil, as trocas culturais entre portugueses, africanos e índios foram responsáveis pela formação do português brasileiro. Hodiernamente, é inegável que o preconceito linguístico está presente na nação brasileira sendo causado, principalmente, pela exclusão social.

Em primeira análise, é fundamental ressaltar que o preconceito linguístico se pauta na estereotipação e discriminação de variedades linguísticas de acordo com aspectos socioculturais e econômicos. No livro “Vidas Secas”, do autor modernista Graciliano Ramos, o protagonista Fabiano é ridicularizado por seu patrão por conta de sua dificuldade para falar. Nesse sentido, é repulsante que exista no Brasil, país cuja história abriga a miscigenação de povos em suas raízes, um conjunto de ideais contra a população falante de uma variedade não padrão da língua portuguesa, em razão da extensa ironização desse modo de falar ao longo do tempo.

Ademais, a norma culta, fundamentada na escrita, ainda é eminente por parcela de seus falantes e unidades de ensino, tornando-se instrumento de ascensão social, o que inferioriza a linguagem popular e viabiliza o preconceito. É comum encontrar escolas que ensinem somente a norma culta como correta, por exemplo, sem conscientizar os alunos que existem outras formas de se escrever e falar, que não podem ser consideradas erradas. Além disso, as minorias menos favorecidas tornam-se excluídas do convívio social por conta do modo em que se comunicam com os outros, fazendo com que a discriminação linguística também contribua para a existência de uma sociedade estratificada.

Infere-se, portanto, que o preconceito linguístico existente no Brasil é um grande impasse social. Cabe ao Ministério da Educação, responsável pela gerência educacional brasileira, abordar nas escolas e universidades sobre esse tipo de discriminação e seus malefícios, por meio de palestras e aulas, apresentando o conceito de variação da língua, em que não há uma correta, com a presença de especialistas e professores de Língua Portuguesa, a fim de que se possa amenizar os efeitos dessa intolerância no Brasil. Desse modo, será possível estabelecer uma sociedade harmoniosa e receptiva aos diferentes contextos culturais.

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1 Correção

  1. Oii, tudo bem, anna?
    Segue a análise da sua dissertação:

    Análise Introdução:
    1- Utilizou uma boa alusão histórica, super coerente com o tema.
    2- Sugiro que evite a palavra “hodierno”, o termo tem sido saturado nos últimos anos, entretanto, fica a critério do corretor gostar ou não.
    3- Você fez apenas 2 períodos na sua introdução. Minha sugestão são 3 períodos:
    1; Alusão.
    2; Comparação com a realidade.
    3; Problemáticas.
    4- Vírgula após nação brasileira.
    ……………………………………………………………………………………………………………………………….
    Análise do Desenvolvimento 1:
    1- Você pontuou o movimento no qual Graciliano fazia parte, isso com certeza agrada ao seu leitor. Referências como essa trazem para seu corretor a sensação de que você tem propriedade no que fala.
    2- Gostei muito do seu desenvolvimento, arrasou.
    ……………………………………………………………………………………………………………………………….
    Análise do Desenvolvimento 2:
    1- Senti falta de dados e alusões para a comprovação da sua tese.
    2- Tire a vírgula depois de “falar”
    ……………………………………………………………………………………………………………………………….
    Análise da Conclusão:
    1- Gostei da sua conclusão, atendeu todos os requisitos.
    Total: 920
    C1: 120
    C2: 200
    C3: 200
    C4: 200
    C5: 200
    Boa sorte!!!
    Vai dar tudo certo. :))

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