A língua portuguesa deriva do latim, idioma usado na região de Roma há milhares de anos, e no decorrer do tempo sofreu influências de diversos povos e até resultar no português falado no Brasil hodierno. Nesse contexto, o dialeto brasileiro está em constante transformação e apresenta variados eixos de diferenciação, tais como: regionais, socioculturais, ocupacionais, etários, e tantos outros. Sendo assim, é inadequado estabelecer apenas uma forma de linguagem, excluindo indivíduos que não seguem a norma culta da língua portuguesa.
Sob esse viés, é válido ressaltar que, muitas vezes, o preconceito linguístico é dirigido aos sujeitos que não possuem conhecimento ou não utilizam uma norma minimamente erudita para se comunicar. No entanto, no Brasil atual que, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 40% dos brasileiros adultos não possuem ensino fundamental, é oportuno que o preconceito linguístico se torne escasso, uma vez que a educação não é democrática. Dessa forma, exigir o domínio da gramática normativa de indivíduos com baixa escolaridade é uma atitude segregadora, e que resulta na exclusão de tais pessoas em diversos espaços.
Outrossim, é de suma importância evidenciar que o preconceito linguístico regional é recorrente no Brasil, visto que a mídia fomenta uma ideia de inferioridade, desamparo e miséria quanto aos povos das regiões Norte e Nordeste ao identificá-los pelo seu dialeto. Ademais, esse fato resulta na segregação social desses povos que, constantemente, ao se deslocar para outras regiões do país, possuem dificuldades adicionais de sociabilidade. Além disso, a intolerância aos sotaques e expressões dos indivíduos nordestinos e nortistas tem como consequência uma perda cultural exacerbada para a identidade nacional.
Portanto, tendo em vista todos os impasses da normatização da linguagem e todas as consequências desfavoráveis que tal implementação de padrões gera, cabe ao Ministério de Comunicações, juntamente ao Ministério de Cidadania, promover campanhas em escolas, mídia geral e redes sociais do governo, contando com a presença de especialistas em Letras. Tais campanhas devem valorizar as diversas linguagens e formas de comunicação com o objetivo de cessar o preconceito linguístico no Brasil e a segregação social dos indivíduos que não sigam a norma culta, gerando, dessa forma, um país mais democrático e inclusivo.
Josenildo da Silva Barbosa
INTRODUÇÃO:
▪︎A língua portuguesa deriva do latim, idioma usado na região de Roma há milhares de anos, e no decorrer do tempo sofreu influências de diversos povos e até resultar no português falado no Brasil hodierno. Nesse contexto, o dialeto brasileiro está em constante transformação e apresenta variados eixos de diferenciação, tais como: regionais, socioculturais, ocupacionais, etários, e tantos outros. Sendo assim, é inadequado estabelecer apenas uma forma de linguagem, excluindo indivíduos que não seguem a norma culta da língua portuguesa.
OBS:
▪︎Tire esse ( e ) depois de (diversos povos).
▪︎Equívoco de vírgula depois de (etários).
▪︎Execelente introdução.
▪︎Faltou a tese pra ficar perfeita.
DESENVOLVIMENTO 1:
▪︎Sob esse viés, é válido ressaltar que, muitas vezes, o preconceito linguístico é dirigido aos sujeitos que não possuem conhecimento ou não utilizam uma norma minimamente erudita para se comunicar. No entanto, no Brasil atual que, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 40% dos brasileiros adultos não possuem ensino fundamental, é oportuno que o preconceito linguístico se torne escasso, uma vez que a educação não é democrática. Dessa forma, exigir o domínio da gramática normativa de indivíduos com baixa escolaridade é uma atitude segregadora, e que resulta na exclusão de tais pessoas em diversos espaços.
OBS:
▪︎Coloque a vírgula após (no Brasil atual) e tire o (que) e continue.
▪︎Equívoco de vírgula depois de (segregadora) só terá vírgula antes do ( e ) quando o ( e ) tiver sentido de (mas).
▪︎Execelente argumentação, parabéns.
DESENVOLVIMENTO 2:
▪︎Outrossim, é de suma importância evidenciar que o preconceito linguístico regional é recorrente no Brasil, visto que a mídia fomenta uma ideia de inferioridade, desamparo e miséria quanto aos povos das regiões Norte e Nordeste ao identificá-los pelo seu dialeto. Ademais, esse fato resulta na segregação social desses povos que, constantemente, ao se deslocar para outras regiões do país, possuem dificuldades adicionais de sociabilidade. Além disso, a intolerância aos sotaques e expressões dos indivíduos nordestinos e nortistas tem como consequência uma perda cultural exacerbada para a identidade nacional.
OBS:
▪︎Repetição de (preconceito linguístico) uma repetição no D1 e outra aqui no D2. Cuidado! Isso afeta a competência 4.
▪︎Sem comentários, excelente argumentação, parabéns.
CONCLUSÃO:
▪︎Portanto, tendo em vista todos os impasses da normatização da linguagem e todas as consequências desfavoráveis que tal implementação de padrões gera, cabe ao Ministério de Comunicações, juntamente ao Ministério de Cidadania, promover campanhas em escolas, mídia geral e redes sociais do governo, contando com a presença de especialistas em Letras. Tais campanhas devem valorizar as diversas linguagens e formas de comunicação com o objetivo de cessar o preconceito linguístico no Brasil e a segregação social dos indivíduos que não sigam a norma culta, gerando, dessa forma, um país mais democrático e inclusivo.
OBS:
▪︎(governo) é com letra maiúscula. Sempre que você citar: Governo e Estado na conclusão, vai ser com letra maiúscula.
▪︎Ausência de vírgula depois de (formas de comunicação).
▪︎Erro de concordância em (segregação social dos indivíduos que não sigam a norma culta) o correto (segregação social dos indivíduos que não seguem a norma culta).
▪︎Perfeita essa tua conclusão, parabéns!
NOTA:
C1: 160
C2: 200
C3: 200
C4: 200 (se você tivesse repetido mais palavras essa nota cairia, ainda bem que não repetiu).
C5: 200
TOTAL: 960
Parabéns, excelente redação. Gostei muito, se puder corrigir uma de minhas redações ficarei grato.
nana_cruvinelgade
Acho que há um erro de coesão e coerência no que tange a ambiguidade da primeira frase do paragrafo. Ficou um pouco confuso se foi a lingua portuguesa que se alterou ao longo do tempo, ou o latim. Pelo contexto da pra saber que é o latim, mas ficou meio confuso.
A introdução está com uma tese bem formulada e com repertório externo. Muito boa.
Nos parágrafos de desenvolvimento foi feito o uso de conectivos, dando mais coesão ao texto. Além disso o uso de dados como repertório foi muito bem feito.
1. Domínio da escrita formal da língua portuguesa: 160 pontos
2. Compreender o tema e não fugir do que é proposto: 200
3. Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista: 200
4. Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação: 160
5: Proposta de intervenção: 200
920.