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O preconceito linguístico

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Na obra “Triste Fim de Policarpo Quaresma”, do escritor Lima Barreto, o protagonista goza de uma imagem extremamente positiva do Brasil que, na opinião dele, precisa apenas de alguns pequenos ajustes para tornar-se uma nação desenvolvida. Fora da ficção ,hodiernamente, o cenário atual contaria o plano de Quaresma, visto que o preconceito linguístico é um problema em pauta  que concretiza-se de forma negativa. Nesse sentido, esse quadro perdura, principalmente, pelo impacto das mídias audiovisuais somado à influência do meio.

Em primeiro lugar, é notório que a atuação negativa dos meios de comunicação está na origem do problema. De acordo com o filósofo alemão Max Horkheimer, a mídia tem o poder de manipular os hábitos e os valores morais de uma população. Nessa perspectiva, pode-se observar que a predominância do sotaque paulista e carioca nos programas de rádio e televisão transmitidos para território nacional cria uma falsa concepção de que há uma maneira correta de pronuncia, sendo essa concepção responsável por legitimar atos de discriminação aos falantes de outras regiões do país.

Além disso, o segmento social em que o indivíduo está inserido intensifica esse fenômeno. De acordo com o filósofo e psicólogo alemão Kurt Lewin, o comportamento do ser humano é consequência de uma junção entre características pessoais e interferência do ambiente. Nesse sentido, fica evidente que se a pronuncia de alguém é considerada incorreta por grande parte da população, seja por ser de outra região seja por problemas vocálicos, essa percepção equivocada irá se enraizar culturalmente e influenciará outros indivíduos a compartilharem da mesma visão, gerando assim um ciclo de discriminação.

Denota-se, portanto, que o preconceito linguístico constitui um sério desafio para o país e precisa ser reduzido. Posto isso, a Mídia compete a inserção de mais personagens, âncoras e correspondentes com sotaques de outras regiões, objetivando descontruir a falha ideia de uma única maneira correta de pronuncia. Paralelamente, a Escola deve, criar debates sobre o entendimentos dos diferentes falares da língua ,por meio de dinâmicas de grupos, jogos educativos  e palestras em aulas, objetivando tornar a educação mais persuasiva e formar jovens mais atentos e conscientes às diferenças linguísticas, com a finalidade de diminuir a marginalização das variedades linguísticas.

 

 

 

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4 Correções

  1. Na obra “Triste Fim de Policarpo Quaresma”, do escritor Lima Barreto, o protagonista goza de uma imagem extremamente positiva do Brasil que, na opinião dele, precisa apenas de alguns pequenos ajustes para tornar-se(1) uma nação desenvolvida. Fora da ficção ,hodiernamente, o cenário atual contaria o plano de Quaresma, visto que o preconceito linguístico é um problema em pauta que concretiza-se(2) de forma negativa. Nesse sentido(5), esse quadro perdura, principalmente, pelo impacto das mídias audiovisuais somado à influência do meio.(3)
    1 – se tornar
    2 – se concretiza
    3 – tese por responsáveis: D1: impacto das mídias audiovisuais D2: influência do meio
    5 – conectivo intraparágrafo
    Em primeiro lugar(6), é notório que a atuação negativa dos meios de comunicação está na origem do problema. De acordo com o filósofo alemão Max Horkheimer, a mídia tem o poder de manipular os hábitos e os valores morais de uma população. Nessa perspectiva(7), pode-se observar que a predominância do sotaque paulista e carioca nos programas de rádio e televisão transmitidos para território nacional cria uma falsa concepção de que há uma maneira correta de pronuncia(4), sendo essa concepção responsável por legitimar atos de discriminação aos falantes de outras regiões do país.
    4 – pronúncia
    6 – conectivo interparágrafo
    7 – conectivo intraparágrafo

    ** – evitar repetições de palavras próximas

    Análise da argumentação: O preconceito linguístico não diz respeito ao sotaque em si, mas à adaptação à norma culta, então acho que você deveria ter focado nisso.
    Além disso(8), o segmento social em que o indivíduo está inserido intensifica esse fenômeno. De acordo com o filósofo e psicólogo alemão Kurt Lewin, o comportamento do ser humano é consequência de uma junção entre características pessoais e interferência do ambiente. Nesse sentido,(9) fica evidente que se a pronuncia de alguém é considerada incorreta por grande parte da população, seja por ser de outra região seja por problemas vocálicos, essa percepção equivocada irá se enraizar culturalmente e influenciará outros indivíduos a compartilharem da mesma visão, gerando assim um ciclo de discriminação.
    8 – conectivo interparágrafo
    9 – conectivo intraparágrafo

    Análise da argumentação: No caso, o problema não é pensar que é ‘incorreto’, mas pensar que existe uma superioridade devido à adequação à norma culta.
    Denota-se, portanto, que o preconceito linguístico constitui um sério desafio para o país e precisa ser reduzido. Posto isso,(10) a Mídia(agente) compete a inserção de mais personagens, âncoras e correspondentes com sotaques de outras regiões(ação), objetivando descontruir a falha ideia de uma única (finalidade) maneira correta de pronuncia. Paralelamente, a Escola (agente) deve, criar debates(ação) sobre o entendimentos dos diferentes falares da língua ,por meio (meio)de dinâmicas de grupos, jogos educativos e palestras em aulas, objetivando (finalidade) tornar a educação mais persuasiva e formar jovens mais atentos e conscientes às diferenças linguísticas, com a finalidade de diminuir a marginalização das variedades linguísticas.
    10 – conectivo intraparágrafo.

    C1: 160
    C2: 200
    C3: 160
    C4: 180
    C5: 160

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  2. Na obra “Triste Fim de Policarpo Quaresma”, do escritor Lima Barreto, o protagonista goza de uma imagem extremamente positiva do Brasil que, na opinião dele, precisa apenas de alguns pequenos ajustes para tornar-se(1) uma nação desenvolvida. Fora da ficção ,hodiernamente, o cenário atual contaria o plano de Quaresma, visto que o preconceito linguístico é um problema em pauta que concretiza-se(2) de forma negativa. Nesse sentido(5), esse quadro perdura, principalmente, pelo impacto das mídias audiovisuais somado à influência do meio.(3)
    1 – se tornar
    2 – se concretiza
    3 – tese por responsáveis: D1: impacto das mídias audiovisuais D2: influência do meio
    5 – conectivo intraparágrafo
    Em primeiro lugar(6), é notório que a atuação negativa dos meios de comunicação está na origem do problema. De acordo com o filósofo alemão Max Horkheimer, a mídia tem o poder de manipular os hábitos e os valores morais de uma população. Nessa perspectiva(7), pode-se observar que a predominância do sotaque paulista e carioca nos programas de rádio e televisão transmitidos para território nacional cria uma falsa concepção de que há uma maneira correta de pronuncia(4), sendo essa concepção responsável por legitimar atos de discriminação aos falantes de outras regiões do país.
    4 – pronúncia
    6 – conectivo interparágrafo
    7 – conectivo intraparágrafo

    ** – evitar repetições de palavras próximas

    Análise da argumentação: O preconceito linguístico não diz respeito ao sotaque em si, mas à adaptação à norma culta, então acho que você deveria ter focado nisso.
    Além disso(8), o segmento social em que o indivíduo está inserido intensifica esse fenômeno. De acordo com o filósofo e psicólogo alemão Kurt Lewin, o comportamento do ser humano é consequência de uma junção entre características pessoais e interferência do ambiente. Nesse sentido,(9) fica evidente que se a pronuncia de alguém é considerada incorreta por grande parte da população, seja por ser de outra região seja por problemas vocálicos, essa percepção equivocada irá se enraizar culturalmente e influenciará outros indivíduos a compartilharem da mesma visão, gerando assim um ciclo de discriminação.
    8 – conectivo interparágrafo
    9 – conectivo intraparágrafo

    Análise da argumentação: No caso, o problema não é pensar que é ‘incorreto’, mas pensar que existe uma superioridade devido à adequação à norma culta.
    Denota-se, portanto, que o preconceito linguístico constitui um sério desafio para o país e precisa ser reduzido. Posto isso,(10) a Mídia(agente) compete a inserção de mais personagens, âncoras e correspondentes com sotaques de outras regiões(ação), objetivando descontruir a falha ideia de uma única (finalidade) maneira correta de pronuncia. Paralelamente, a Escola (agente) deve, criar debates(ação) sobre o entendimentos dos diferentes falares da língua ,por meio (meio)de dinâmicas de grupos, jogos educativos e palestras em aulas, objetivando (finalidade) tornar a educação mais persuasiva e formar jovens mais atentos e conscientes às diferenças linguísticas, com a finalidade de diminuir a marginalização das variedades linguísticas.
    10 – conectivo intraparágrafo.

    C1: 160
    C2: 200
    C3: 160
    C4: 180
    C5: 160

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  3. Na obra “Triste Fim de Policarpo Quaresma”, do escritor Lima Barreto, o protagonista goza de uma imagem extremamente positiva do Brasil que, na opinião dele, precisa apenas de alguns pequenos ajustes para tornar-se uma nação desenvolvida. Fora da ficção ,hodiernamente, o cenário atual contaria(1)o plano de Quaresma, visto que o preconceito linguístico é um problema em pauta que concretiza-se de forma negativa. Nesse sentido, esse quadro perdura, principalmente, pelo impacto das mídias audiovisuais somado à influência do meio.
    1- é contrário ao plano…
    Gostei da Intro.
    Em primeiro lugar, é notório que a atuação negativa dos meios de comunicação está na origem do problema. De acordo com o filósofo alemão Max Horkheimer, a mídia tem o poder de manipular os hábitos e os valores morais de uma população. Nessa perspectiva, (1)pode-se observar que a predominância do sotaque paulista e carioca nos programas de rádio e televisão transmitidos para território nacional cria uma falsa concepção de que há uma maneira correta de pronuncia (2), sendo essa concepção responsável por legitimar atos de discriminação aos falantes de outras regiões do país.
    1: Recomendo colocar “Nessa perspetiva, por exemplo,”
    2: pronúncia
    Muito bom, gostei bastante.
    Além disso, o segmento social em que o indivíduo está inserido intensifica esse fenômeno. De acordo (1)com o filósofo e psicólogo alemão Kurt Lewin, o comportamento do ser humano é consequência de uma junção entre características pessoais e interferência do ambiente. Nesse sentido(2), fica evidente que se a pronuncia de alguém é considerada incorreta por grande parte da população, seja por ser de outra região seja por problemas vocálicos, essa percepção equivocada irá se enraizar culturalmente e influenciará outros indivíduos a compartilharem da mesma visão, gerando assim um ciclo de discriminação.
    1: Conectivos legais para se usar: Consoante, sob a perspectiva do(a)..
    2: Recomendo usar outro conectivo, como: Dessa maneira, Assim sendo, Outrossim. Para não ficar repetindo, sabe?
    Nesse parágrafo você quis dizer que em vista das diferenças sócio-culturais entre às regiões do país, à tendência de disseminação do preconceito linguístico, certo?
    Denota-se, portanto, que o preconceito linguístico constitui um sério desafio para o país e precisa ser reduzido. Posto isso, a Mídia (1 Agente)compete a inserção de mais personagens, âncoras e correspondentes com sotaques de outras regiões(ação), objetivando descontruir a falha ideia de uma única maneira correta de pronuncia. (Finalidade) Paralelamente, a Escola(Agente)deve, criar debates sobre o entendimentos dos diferentes falares da língua ,por meio(meio/modo) de dinâmicas de grupos, jogos educativos e palestras em aulas, objetivando (finalidade) tornar a educação mais persuasiva e formar jovens mais atentos e conscientes às diferenças linguísticas, com a finalidade (2) de diminuir a marginalização das variedades linguísticas.
    1: Aqui você já poderia usar o detalhamento. Ex: A mídia – forte dissminador de informações/notícias-
    2: Aqui você já tinha utlizado a finalidade, ou seja, repetiu ela duas vezes. “Objetivando tornar..” e ” Com a finalidade de diminuir”
    Obs: Você quase completou a C5, porém, esqueceu do detalhamento.
    C1:160
    C2: 160-180 ( Senti que deveria ter um aprofundamento maior em seu ponto de vista)
    C3: 200 (Ótimos repertórios)
    C4: 180
    C5:180

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  4. Na obra “Triste Fim de Policarpo Quaresma”, do escritor Lima Barreto, o protagonista goza de uma imagem extremamente positiva do Brasil que, na opinião dele, precisa apenas de alguns pequenos ajustes para tornar-se(1) uma nação desenvolvida. Fora da ficção ,hodiernamente, o cenário atual contaria o plano de Quaresma, visto que o preconceito linguístico é um problema em pauta que concretiza-se(2) de forma negativa. Nesse sentido(5), esse quadro perdura, principalmente, pelo impacto das mídias audiovisuais somado à influência do meio.(3)
    1 – se tornar
    2 – se concretiza
    3 – tese por responsáveis: D1: impacto das mídias audiovisuais D2: influência do meio
    5 – conectivo intraparágrafo
    Em primeiro lugar(6), é notório que a atuação negativa dos meios de comunicação está na origem do problema. De acordo com o filósofo alemão Max Horkheimer, a mídia tem o poder de manipular os hábitos e os valores morais de uma população. Nessa perspectiva(7), pode-se observar que a predominância do sotaque paulista e carioca nos programas de rádio e televisão transmitidos para território nacional cria uma falsa concepção de que há uma maneira correta de pronuncia(4), sendo essa concepção responsável por legitimar atos de discriminação aos falantes de outras regiões do país.
    4 – pronúncia
    6 – conectivo interparágrafo
    7 – conectivo intraparágrafo

    ** – evitar repetições de palavras próximas

    Análise da argumentação: O preconceito linguístico não diz respeito ao sotaque em si, mas à adaptação à norma culta, então acho que você deveria ter focado nisso.
    Além disso(8), o segmento social em que o indivíduo está inserido intensifica esse fenômeno. De acordo com o filósofo e psicólogo alemão Kurt Lewin, o comportamento do ser humano é consequência de uma junção entre características pessoais e interferência do ambiente. Nesse sentido,(9) fica evidente que se a pronuncia de alguém é considerada incorreta por grande parte da população, seja por ser de outra região seja por problemas vocálicos, essa percepção equivocada irá se enraizar culturalmente e influenciará outros indivíduos a compartilharem da mesma visão, gerando assim um ciclo de discriminação.
    8 – conectivo interparágrafo
    9 – conectivo intraparágrafo

    Análise da argumentação: No caso, o problema não é pensar que é ‘incorreto’, mas pensar que existe uma superioridade devido à adequação à norma culta.
    Denota-se, portanto, que o preconceito linguístico constitui um sério desafio para o país e precisa ser reduzido. Posto isso,(10) a Mídia(agente) compete a inserção de mais personagens, âncoras e correspondentes com sotaques de outras regiões(ação), objetivando descontruir a falha ideia de uma única (finalidade) maneira correta de pronuncia. Paralelamente, a Escola (agente) deve, criar debates(ação) sobre o entendimentos dos diferentes falares da língua ,por meio (meio)de dinâmicas de grupos, jogos educativos e palestras em aulas, objetivando (finalidade) tornar a educação mais persuasiva e formar jovens mais atentos e conscientes às diferenças linguísticas, com a finalidade de diminuir a marginalização das variedades linguísticas.
    10 – conectivo intraparágrafo.

    C1: 160
    C2: 200
    C3: 160
    C4: 180
    C5: 160

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