De acordo com o artigo 3 da constituição federal do Brasil de 1988, são proibidos os preconceitos baseados em cor, raça e, primordialmente, em sexualidade. Em contrapartida, na prática, a discriminação com base na opção sexual dos indivíduos é fortemente perceptível, principalmente nos procedimentos de doação de sangue. Tal atitude é, no entanto, manifestada pela generalização dos ideias homofóbicos pelos hemonúcleos, em conjunto da falta de leis que defendam definitivamente esse grupo.
Em primeiro lugar, vale mencionar que, a segregação participativa de homossexuais na doação de sangue em centros de coleta promove, a longo prazo, um enorme déficit no estoque de sangue, além da perda de números doadores. Segundo dados do IBGE, cerca de 18,9 milhões de litros de sangue são desperdiçados anualmente, por conta da barreira pré-estabelecida pelas regulações de doação nos postos. Contudo, torna-se possível concluir que, diante das medidas aplicadas em hemonúcleos, esse grupo sofre aumento de sua exclusão social.
Ademais, cabe citar que, a ausência de leis que possam proteger definitivamente os homossexuais desse tipo de expressão intolerante, provoca, entre outros, o tratamento desigual exacerbado, bem como maior ocorrência das atitudes discriminatórias, das quais são indevidamente repreendidas e punidas como crime. Analogamente, tal fato associa-se com o termo de “banalidade do mal”, estabelecido pela socióloga Hannah Arendt, onde quando uma atitude agressiva ocorre constantemente, já não é mais vista como errada. Logo, se torna progressiva a vulnerabilidade do grupo.
Em suma, os preconceitos enfrentados pelos homossexuais na doação de sangue, ainda se mostram amplos. Dessa forma, compete ao plenário, por meio da elaboração de um projeto de lei enviado à câmara dos deputados, promover o pleno poder de doação sem processos desiguais e inconstitucionais, sobrepondo, ainda, a passibilidade de detenção em casos de crimes discriminatórios, para que, então, os homossexuais sejam reintegrados neste ato de solidariedade.
OBS: peço que, se possível, seja dada uma nota de 0 a 1000. Desde já agradeço!
PauloCleidson
Olá, Cecília! gostei muito da forma como desenvolveu o tema. A citação da Constituição Federal trouxe uma excelente base para o texto.
O desenvolvimento aconteceu com palavras bem utilizadas e sem repetição.
A citação do IBGE trouxe credibilidade às informações, mas eu resumiria um pouco o segundo parágrafo em torno disso.
Pontuação e acentuação estão ótimas. Não faria diferente.
Na intervenção, embora seja preciso leis, acredito que algo mais papável tenha ficado em falta. Ainda assim não tiraria mais que 40 pontos. você foi muito bem.
Nota final 960.
nicolasmazzis
Olá
Em seu primeiro paragrafo você utilizou o termo *Raça* e portanto está errado. O correto seria etnia, pois raça é para animais… Outra palavra que não é correta dizer é opção sexual, pois ser homossexual não é uma escolha… roque para *ORIENTAÇÃO SEXUAL*
No mesmo paragrafo ainda, se escreve ideais
Em seu 3 paragrafo, possui 3 orações, portanto a ultima é muito pequena, sugiro que acrescente algo a mais…
No ultimo paragrafo, você precisa acrescentar mais propostas de intervenção para solucionar o problema, acrescentar mais agentes sociais, pelo menos de 4 a 5.
***Fora esses pequenos detalhes, sua redação é extremamente boa e possui potencial grande para chegar numa nota excelente no Enem. Você pecou em pequenas coisas que na próxima já não errará mais…***
Espero que continue escrevendo, você é bom no que faz, muito sucesso a você!
Boa sorte!
nota; 860