Segundo o princípio da igualdade adotado pela constituição de 1988, todos os cidadãos têm o direito de tratamento idêntico pela lei. Logo, é consolidado, teoricamente, o tratamento igual diante das diversidades. Contraditoriamente, na prática, os preconceitos sofridos pelos grupos de homossexuais, específicamente em relação a doação de sangue, se estendem desde sua exclusão para essa prática solidária, até a associação de sua sexualidade como fator principal para a disseminação das DST’s.
Em primeiro lugar, vale mencionar que, de acordo com o IBGE, cerca de 18,9 milhões de litros de sangue são desperdiçados anualmente, por conta dos empecilhos dos hemonúcleos na obtenção de doação de sangue de homossexuais. Dessa forma, se torna evidente a imposição de critérios morais pré estabelecidos, sobre o senso de solidariedade e necessidade do próximo, descumprindo, assim, com os direitos garantidos por todo cidadão e solidificando a segregação social contra esse grupo.
Outrossim, é evidente o preconceito dirigido a estes grupos diante da repercussão de ideias que apontam os homossexuais como principais transmissores das DST’s. Dessa forma, são frequentes os ataques, verbais e físicos, a esse grupo, marginalizado pelas alusões homofóbicas, inclusive por grupos políticos. Em virtude disso, tem-se um aumento dos casos de agressões nessa categoria, além de desproteção jurídica, baseando-se na falta de adeptos para permissão da doação plena.
Em suma, são intensos os desafios e preconceitos enfrentados pelos homossexuais para doarem sangue integralmente. Assim, compete ao governo, por meio da aprovação de projetos de lei no plenário, assegurar o justo direito de doação de sangue para homosexuais, afim de promover o preenchimento dos estoques e a tolerância perante as variedades sociais. Adicionalmente, os hemonúcleos devem, através de plataformas de acesso público, propagar informações e incentivos, acerca da importância da doação destes grupos em pauta, para que então, seja garantida a aceitação total dos homossexuais num ato de compaixão aos mais necessitados.
Maria Evelyn liberal da Silva
Oie, Boa noite!!!
Sua redação está muito boa!
Deu para perceber que você sabe do assunto, sua argumentação está muito boa, sua tese e citações. Uma escrita muito boa.
A prática leva a perfeição!
Concordo que você poderia citar o Ministério no lugar do governo.
Bom estudo, parabéns!
Tamara Táfila Santos Fialho
Boa redação. Sentir falta de uma breve citação, seja um filme, livro, música, enfim… Não vi muitos erros ortográficos, estabelece uma boa relação de coerência entre os parágrafos, pois é muito importante;sua intervenção foi clara e objetiva. Tenha atenção quando abordar o governo, aproveite e aborde algum Ministério! Espero ter ajudado 💕