O preconceito contra dependentes químicos no Brasil

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(favor corrigir de acordo com as competências do Enem)

///O quadro expressionista “O grito”, do pintor norueguês Edvard Munch retrata a inquietude, o medo e a desesperança refletidos no semblante de um personagem envolto por uma atmosfera de profunda desolação. Para além da obra, observa-se que, na conjuntura brasileira contemporânea o sentimento de milhares de dependentes químicos assolados pelo preconceito é, amiudamente semelhante ao ilustrado pelo artista. Nesse viés, torna-se crucial analisar as causas desse revés, dentre as quais se destacam a negligencia governamental e a discriminação nos hospitais.

///Em primeiro plano, é imperioso notar que a indiligência do Estado potencializa o problema. Esse contexto de inoperância das esferas de poder exemplifica a teoria das Instituições Zumbis, do sociólogo Zygmunt Bauman, que as descreve como presentes na sociedade, todavia, sem cumprir sua função social com eficácia. Sob essa ótica, devido á baixa atuação das autoridades, o Brasil ainda não tem uma rede amplamente estruturada e adequada de assistência médica e psicológica para ajudar pessoas prejudicadas por álcool e substâncias ilícitas. Nessa perspectiva, para a completa refutação da teoria do estudioso polonês e mudança dessa realidade, faz-se imprescindível uma intervenção estatal.

///Outrossim, é igualmente preciso apontar a discriminação nos hospitais como outro fator que contribui para a manutenção do problema. Posto isso, de acordo com o artigo 196 da Constituição Federal, a saúde é direito de todo cidadão e dever do Estado. Diante de tal exposto, é evidenciado que a dependência química é uma doença crônica sem cura, onde a forma de tratá-la é por meio de apoio profissional médico. Ademais, a exclusão nos hospitais tal qual na sociedade, torna os dependentes químicos mais vulneráveis e dificulta a recuperação. Logo, é inadmissível que esse cenário continue a perdurar.

///Por tanto, são necessárias medidas capazes de mitigar o preconceito contra dependentes químicos no Brasil. Dessarte, cabe ao Poder Legislativo colocar em vigor, leis eficazes que garantirão a igualdade social, promulgada no artigo 5º da Constituição Federal. Por conseguinte, o governo deve – por meio de mídias sociais e espaços públicos – conceder palestras e cursos, com a finalidade de conscientizar profissionais da saúde a lidarem, sem preconceito, com dependentes químicos.

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2 Correções

  1. C1: notei alguns erros de gramática, provavelmente por digitar, mas eu acabo sempre passando a limpo no word ou algum sistema que consiga corrigir os erros ortográficos na hr msm

    c2 vc trouxe bastante repertório e ficou mto bem articulado no texto! parabéns!!!

    c3: ótimo posicionamento e crítica

    c4: usou bastante conectivos e até palavras diferentes, achei mto bom!!

    c5: só faltou o detalhamento

    opinião: é a segunda correção que faço aqui, então desculpa não conseguir ser tão crítica assim, e tb n sei dar a nota MAS
    olhando p sua redação, gostei mto da utilização de palavras, dos repertórios, da argumentação, ficaram excelentes! continua assim q vc vai longe! abraços!!!!

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  2. Vou te apontar o que eu encontrei!

    No 1º parágrafo: “do pintor norueguês Edvard Munch retrata a inquietude” acrescente uma vírgula depois de “Munch”.
    “observa-se que, na conjuntura brasileira” não há vírgula, a menos que você acrescente outra vírgula após “contemporânea”.
    “preconceito é, amiudamente” não há vírgula e a palavra seria amiudadamente? Não a conhecia! Dei um google e faltou mais um “da”.
    “a negligencia governamental” faltou acento em “negligência”.

    No 2º parágrafo: “á baixa” seria “à baixa”, mas acredito que tenha sido um erro de digitação.

    No 3º parágrafo: “a exclusão nos hospitais tal qual na sociedade,” acho que seria bom colocar o “tal qual na sociedade” entre vírgulas.
    “onde a forma” tome cuidado com esse “onde”. Tente utilizá-lo quando quiser retomar um local físico.

    No 4º parágrafo: “Por tanto” se escreve junto (“Portanto”).
    “vigor, leis eficazes” não há vírgula.
    “o governo” escreva governo com a inicial maiúscula.

    Boa redação! Na introdução você fez uma contextualização e apresentou as causas. Gostei dos seus desenvolvimentos. Você fez bom uso dos conectivos, Porém, na proposta de intervenção não encontrei o seu detalhamento. É isso, sucesso para você!

    C1: 120
    C2: 200
    C3: 200
    C4: 200
    C5: 160
    Nota final: 880

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