O preço da beleza

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       Atualmente no Brasil, é possível observar que uma parte da população busca seguir padrões de beleza. Com efeito, esse paradigma permanece em constante mudança, trazendo conflitos internos, bem como provoca uma má formação de sua identidade. Em decorrência disso, o fanatismo causa problemas tanto psicológicos, como os relacionados a saúde física, tornando-se um risco para a sociedade.

       Sendo assim, segundo o Instituto Loureiro de Desenvolvimento Humano (ILDH), os padrões de beleza são definidos como “imposições feitas pela sociedade”, que ditam regras e conceitos que as pessoas devem seguir e pôr em prática. No entanto, essa busca por padrões de forma equivocada, traz consigo riscos à saúde, como os distúrbios alimentares: anorexia, vigorexia, bulimia, anemia e a ortorexia, que em situações agravadas podem comprometer a vitalidade humana.

       Em vista disso, o Brasil é o segundo país que mais realiza cirurgias plásticas no mundo, perdendo apenas para os Estados Unidos, segundo a Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS). O risco ao realizar uma cirurgia desse porte é alto, já que, por vezes, o organismo reage distintamente do esperado, fazendo com que o resultado seja diferente do expectável, podendo levar a óbito.

       Tendo em vista os aspectos citados, é necessário que em nível federal seja elaborada uma lei, que proíba padrões de beleza impostos pela mídia nacional e penalize financeiramente o mercado da moda, quando vierem a impor mudanças que exijam um quadro comprometendo a saúde da população, tanto fisicamente, como psicologicamente. Por outro lado, cabe também ao Ministério da Saúde promover campanhas incentivando a quebra de padrões na sociedade e demonstrando através de cartazes e palestras os malefícios que esses padrões estéticos oferecem, visando sempre a liberdade de expressão da população, de escolherem quem são, o que vestem e pensam.

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4 Correções

  1. Você se saiu bem nas competências , iniciais porém eu diria que sua conclusão foi muito boa, seu desenvolvimento foi um pouco limitado, achei que poderia ter se saído melhor.
    Por exemplo no primeiro argumento, você citou um instituto, os dados ficaram meios vagos, quando não se tem uma seleção de dados completos seria bom não arriscar pois o corretor sente que falta algo, ser objetivo também é importante.
    860 pts.

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  2. oi, Paulo! Você tem um repertório científico muito bom, mas talvez precise trabalhar mais em produtos culturais, eles são ótimos para contextualizar e direcionar o foco do texto. Sua conclusão é muito boa, mas talvez falte alguns poucos conectivos e um leve erro de vírgula. No geral, sua redação está incrível!

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  3. Sua redação ficou boa. Parabéns. Você ja tem muita noção da estruturada do genênero dissertativo-argumentativo. Agora você só precisa focar mais em repertório, para ter uma grande demanda de conhecimento, podendo fazer texto de qualquer tema
    Porém é muito importante que você continue praticando!!
    Introdução: Ótima. Contextualizou e apresentou a tese
    D1: Em estrutura esta ótimo. Mas tente desenvolver mais, falar mais sobre. Isso com ajuda de repertório.
    D2: Mesma situação do outro. Trabalhar em desenvolver mais fatos, e tente procurar maneiras de melhorar a argumentação. Não que a sua esteja ruim, pelo contrário, mas sempre podemos melhorar até chegar no 1000!
    Um pequeno erro que achei no seu texto foi desenvolvimento muito pequeno e conclusão muito grande. Não algo que faça perder muitos pontos, mas o bom é não perder nenhum rs
    Conclusão: Gostei bastante! Até por que eu sou péssima em conclusão e achei a sua muito bem detalhada. Vou até usar ela de exemplo rs.
    Nota: 800

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  4. Oi Paulo Victor, parabéns pela redação!
    – Introdução clara, objetiva, tese facilmente identificável – ótimo!
    – Desenvolvimento/ argumentação pelo mesmo caminho. Notei que você falou pouco, mas falou o necessário para entendermos o seu recado, a sua opinião, sua visão sobre o assunto.
    – Conclusão também interessante, só achei alguns pontos confusos. – faltou também um conectivo de conclusão. Além disso, vale lembrar que conscientização entrou no senso comum, e sabemos que dependendo da forma a ser aplicada a campanha, não tem funcionalidade alguma.
    No mais, texto muito bom, claro, souber abordar a temática. Gostei muito. Continue escrevendo pra gente.
    880 pontos

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