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O PODER DO ESTADO BRASILEIRO NA REPRESSÃO E NO COMBATE ÀS DROGAS

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Em 1988, a sociedade brasileira conheceu o conjunto de leis que rege e organiza o funcionamento do país: a Constituição Federal. No entanto, a questão do consumo de drogas é incongruente com os princípios de saúde preventiva apresentados no artigo 196º, ocasionando inúmeros problemas para o Brasil, prejudicando o bem-estar de muitos. Portanto, urge a necessidade de combater desleixos administrativos e as lacunas educacionais, deixados pelo Estado, que beneficiam a manutenção da temática e dificultam o combate às drogas.

Nesse viés, é notório que falhas governamentais auxiliam o problema relacionado à não repressão de drogas nos municípios brasileiros. Diante desse aspecto, Platão afirma que política é a esfera para realização do bem comum – o que não é levado a sério pelos estadistas. Este poder não utilizado se confirma seja pela falta de eficazes medidas de reintegração social para usuários de drogas, como, por exemplo, programas de tratamento, suporte e orientação psicológica ou mesmo a escassez de mecanismos de fiscalizações de pessoas que necessitam dessa ajuda por meio de parcerias com igrejas, universidades, entre outras organizações; seja pela carência de unidades de saúde e seus serviços móveis que visem atender a população local e informar acerca de tratamentos de dependência, principalmente em locais em que possuem uma concentração maior dessas vítimas. Desse modo, tem-se um país que não utiliza seu poder na restrição às drogas.

Ademais, é inegável que a influência das substâncias se faz presente à medida em que são mantidas deficiências na educação brasileira. Dessa maneira, segundo o filósofo Nelson Mandela: “A educação é arma mais poderosa que você pode utilizar para mudar o mundo”, porém, é visto que o conhecimento não é eficiente ao se recordar de que o combate às drogas é uma pauta atual. Ou seja, o Estado não faz um bom papel ao não envolver aulas sobre o funcionamento das drogas, como ter uma vida saudável e tomar boas decisões nas escolas e, ao mesmo tempo, em não divulgar campanhas comunitárias que desenvolvam descussões e rodas de conversa, entre jovens e adultos, acerca dessa temática e em como auxiliar outras pessoas a não se envolver com vícios. Além disso, não é visto o envio de verbas para universidades afim de incentivar pesquisas de métodos de abordagem e prevenção da influência de drogas aos cidadãos. Consequentemente, o Brasil continua enfrentando desafios para previnir o consumo de produtos químicos, haja visto que, sua população não tem acesso à informações funcionais.

Fica evidente, portanto, que é necessário a criação de medidas e alternativas para amenizar o impasse citado. Para isso, o poder estatal se responsabilizará por criar e efetivar órgãos fiscalizadores e programas sociais que encontrarão e garantirão auxílio psicológico e financeiro aos usuários de substâncias viciosas, por meio de verbas enviadas pela União, com o propósito de diminuir casos relacionados a esse tema, os ajudando a estabilizar suas vidas. Paralelamente, o Estado deverá fazer a divulgação de conhecimentos em torno das drogas, suas consequências e em como encontrar ajuda em casos de precisão, por intermédio de palestras nas escolas e das mídias – principal veículo de informação – com a finalidade de tornar os brasileiros pessoas mais conscientes e até mesmo influenciar e motivar novas pesquisas científicas referente ao combate às drogas. Assim, existirá um país que garante os direitos fundamentais.

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5 Correções

  1. Olá!
    O primeiro ponto é que a sua redação ficou bem longa. No caso do ENEM, o limite de linhas é 30, e eu contei quase 40, sendo que a letra digitada normalmente é menor do que a manuscrita. Então, eu sugiro que você também escreva suas redações à mão enquanto estiver treinando, assim você não terá nenhum imprevisto no momento de passar o texto para uma folha oficial. Inclusive, as dimensões da folha do ENEM são 17 cm de largura por 19 cm de altura (divididos em 30 linhas).

    Introdução: Muito boa
    Desenvolvimento: São ótimos argumentos, mas os parágrafos ficaram muito extensos. Seria recomendável resumir. Você não precisa abordar TUDO sobre um tema. O essencial é delimitar a sua tese e argumentar em favor dela, “afunilando” o assunto para chegar aonde você quer.
    Conclusão: Anos atrás era exigido fazer duas propostas de intervenção, uma para cada parágrafo do desenvolvimento. Hoje, isso não é mais cobrado; basta fazer UMA proposta de redação completinha, contendo: agente, ação, meio, detalhamento e finalidade. Não tem nenhum problema grave em fazer duas propostas, mas às vezes fica mais difícil de trazer os detalhes (e isso é bem importante), além de “gastar” muitas linhas que poderiam ser melhor utilizadas com argumentos no desenvolvimento.

    Competências do ENEM:
    1) Uso correto da linguagem formal; não encontrei erros de ortografia significativos. 200/200
    2) Argumentação consistente, bom repertório, domínio do texto dissertativo-argumentativo. 200/200
    3) O texto apresenta coerência e progressão temática. 200/200
    4) Relação entre frases e parágrafos bem estabelecida, uso diversificado de conectivos. 200/200
    5) Proposta de intervenção completa e relacionada ao tema. 200/200
    Acredito que sua redação estaria muito próxima de uma nota 1000. Entretanto, você precisa desenvolver sua capacidade de sintetizar as ideias, além de dar mais uma revisada no texto antes de entregar para não cometer deslizes ortográficos.
    Parabéns pelo trabalho, ficou ótimo!

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  2. Olá, tudo bem?

    Competência 1: Demonstrar domínio da norma padrão da língua portuguesa.
    Análise: O texto apresenta um bom domínio da norma culta, mas há alguns deslizes gramaticais, como a ausência de vírgulas em lugares apropriados e a utilização incorreta de termos como “descussões” em vez de “discussões”. Há também erros de concordância, como “é necessário a criação” em vez de “é necessária a criação”.
    Nota: 160/200

    Competência 2: Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo em prosa.
    Análise: A redação demonstra boa compreensão da proposta, desenvolvendo o tema do combate às drogas em consonância com a necessidade de políticas públicas e educação. Os argumentos são relevantes e alinhados com o tema, mas o texto poderia explorar mais profundamente as causas e consequências mencionadas.
    Nota: 180/200

    Competência 3: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
    Análise: O texto utiliza citações de Platão e Nelson Mandela para fundamentar os argumentos, o que enriquece a discussão. No entanto, a integração dessas citações ao desenvolvimento das ideias poderia ser mais fluida. Há uma boa tentativa de estruturar os argumentos, mas a conexão entre os parágrafos poderia ser mais clara e coesa.
    Nota: 160/200

    Competência 4: Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
    Análise: O texto utiliza conectivos e mecanismos de coesão, mas há momentos em que a construção das frases prejudica a fluidez da leitura. Além disso, alguns trechos são repetitivos ou mal estruturados, o que enfraquece a argumentação.
    Nota: 140/200

    Competência 5: Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
    Análise: A proposta de intervenção é relevante e bem estruturada, sugerindo a criação de programas sociais e a utilização das mídias para disseminação de informações. No entanto, a redação poderia detalhar mais as ações propostas, especificando como seriam implementadas e quais resultados se esperam.
    Nota: 160/200

    Nota Final:
    800/1000

    Considerações finais:
    A redação demonstra uma compreensão sólida do tema e oferece uma proposta de intervenção pertinente. No entanto, há espaço para melhorias na clareza da argumentação e na correção de alguns erros gramaticais. Para elevar a nota, o candidato deve trabalhar na coesão textual, na articulação mais fluida dos argumentos e na elaboração de uma proposta de intervenção mais detalhada e prática.

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  3. ntrodução:
    -“Os” desleixos;
    -Acho que você poderia deixar um pouco mais explícito sua tese da lacuna educacional;

    D1:
    -“como, por exemplo” é uma redundância, seria mais interessante usar só um deles;
    -faltou vírgula depois de orientação psicológica e depois de dessa ajuda;
    O parágrafo ficou bom, só ficou um pouco confuso e teve a citação muitos exemplos. Seria mais interessante tentar clarear essas ideias e resumir mais.

    D2:
    -“o conhecimento não é eficiente” seria legal refazer a frase. ” apenas o conhecimento não é suficiente” para não dar a ideia de que o conhecimento seja algo “inútil”;
    -“descussões” discussões

    Conclusão:
    -“impasse citado”, é mais indicado citar qual é a problemática do que apenas dizer “essa, aquela”;
    -faltou vírgula depois de órgãos fiscalizadores;
    -muito “e” numa mesma frase, tente separar em períodos com vírgulas e pontos finais;
    -“Estado deverá fazer a divulgação de conhecimentos em torno das drogas” seria mais interessante o termo concientizar.

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  4. Competência 1 (Escrita Formal da Língua Portuguesa): Nota 180

    Justificativa: A redação apresenta um bom domínio das regras gramaticais, com uso adequado de pontuação, concordância e ortografia. Houve correções necessárias, como a retirada de artigos desnecessários e ajustes de concordância.

    Competência 2 (Compreensão do Tema): Nota 200
    Justificativa: O tema foi abordado de forma completa e precisa, com uma compreensão clara do papel do Estado na repressão e combate às drogas.

    Competência 3 (Seleção e Organização das Ideias): Nota 180
    Justificativa: As ideias estão bem organizadas, com uma progressão lógica dos argumentos. A coesão entre os parágrafos é boa, e as informações são bem distribuídas. Houve melhorias na articulação das ideias e na clareza dos argumentos.

    Competência 4 (Construção Argumentativa): Nota 180
    Justificativa: A argumentação é clara e bem fundamentada, com referências adequadas e um desenvolvimento sólido das ideias. A redação agora apresenta uma articulação mais coesa entre as partes argumentativas.

    Competência 5 (Proposta de Intervenção): Nota 200
    Justificativa: A proposta de intervenção é detalhada e viável, envolvendo a criação e efetivação de programas e órgãos estatais, além de campanhas educativas. A proposta é pertinente e bem elaborada.

    Nota Final Estimada: 940/1000

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  5. Introdução:
    -“Os” desleixos;
    -Acho que você poderia deixar um pouco mais explícito sua tese da lacuna educacional;

    D1:
    -“como, por exemplo” é uma redundância, seria mais interessante usar só um deles;
    -faltou vírgula depois de orientação psicológica e depois de dessa ajuda;
    O parágrafo ficou bom, só ficou um pouco confuso e teve a citação muitos exemplos. Seria mais interessante tentar clarear essas ideias e resumir mais.

    D2:
    -“o conhecimento não é eficiente” seria legal refazer a frase. ” apenas o conhecimento não é suficiente” para não dar a ideia de que o conhecimento seja algo “inútil”;
    -“descussões” discussões

    Conclusão:
    -“impasse citado”, é mais indicado citar qual é a problemática do que apenas dizer “essa, aquela”;
    -faltou vírgula depois de órgãos fiscalizadores;
    -muito “e” numa mesma frase, tente separar em períodos com vírgulas e pontos finais;
    -“Estado deverá fazer a divulgação de conhecimentos em torno das drogas” seria mais interessante o termo concientizar.

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