Estudante

O perigo do aumento das doenças sexualmente transmissíveis no Brasil

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Segundo o sociólogo Zygmunt Bauman, “Nenhuma sociedade que esquece a arte de questionar pode esperar encontrar respostas para os problemas que a afligem”. A partir dessa máxima, nota-se a importância de não negligenciar o perigo existente nas infecções sexualmente transmissíveis (IST). Sendo assim, torna-se imprescindível analisar o aumento dessa situação no Brasil, por meio do questionamento das causas e consequências desse impasse, visando lidar com essa nefasta realidade. 

A princípio, deve-se pontuar que a solidez no pensamento coletivo, baseado em julgamentos e percepções inadequadas favorece a propagação de IST, desse modo, é um risco a saúde pública. Nessa lógica, fundamenta-se outra perspectiva do sociólogo Bauman, uma vez que o indivíduo da modernidade líquida age de maneira superficial em vários aspectos de sua vida. Isso significa que, no caso das infecções, observa-se o desinteresse da sociedade em combater o problema. Por exemplo, conforme pesquisa da empresa Gentis Panel, especialista em pesquisa de mercado, a maior parte dos brasileiros entrevistados não usa métodos de proteção, cerca de 52% relata nunca ou raramente usar preservativos em suas relações. Sendo assim, sem o engajamento do corpo social, o aumento de casos de infecções sexualmente transmissíveis impede a qualidade na saúde no país.

Ademais, a atuação do órgãos governamentais, por intermédio da educação, é essencial para resolução do aumento das IST. Entretanto, sua função não acontece de forma relevante, visto que tanto incentivos à educação sexual dos indivíduos, quanto o estímulo ao uso de métodos de proteção ainda não são efetivos. Nesse contexto, de acordo a infectologista Anita Campos, a concentração do problema está entre jovens de 14 a 29 anos. A partir disso, observa-se a necessidade de intensificar políticas voltadas, principalmente, para esse público, em busca de permitir, pelo meio educacional, um comportamento social favorável a diminuição da epidemia. Desse modo, sem a mobilização dessa parcela, a problemática persiste.

Portanto, em face do problema, cabe ao Governo Federal realizar palestras nas escolas públicas brasileiras, por meio do engajamento de profissionais da saúde, com o objetivo de propagar conhecimento e prevenção mediante a democracia no ensino. Tal ação deve acompanhar estrutura adequada, alimentação para os alunos e panfletos. A partir disso, o bem-estar social será alcançado, e o problema, solucionado.

Agradeço sua correção! 😊

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3 Correções

  1. Sua redação está muito bem estruturada, no que tange a introdução, conclusão e desenvolvimento.
    Introdução :muito bem elaborada, fez uma boa citação e deixou claro tudo o que seria necessário explicitar.
    Desenvolvimento :boa organização, não houve dúvidas para o leitor, isso deve – se zelar sempre. Coerência e coesão são imprescindíveis.
    Conclusão :muito bem abordada, porém, senti um pouco vaga essa frase:”Tal ação deve acompanhar estrutura adequada, alimentação para os alunos e panfletos”, não que esteja ruim,não! Mas tente aprimorar.

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  2. A redação tá boa, você soube argumentar e desenvolver bem o tema. Trouxe um bom repertório.
    CONSIDERAÇÕES:
    INTRODUÇÃO: ao invés de primeiro falar a definição da sigla e depois adicionar a sigla inverte, não faz muito sentido e no lugar de usar parênteses use travessões.
    DESENVOLVIMENTO 1: Coloca “Deve-se pontuar, a princípio,” para dá uma diferenciada das outras redações de outras pessoas.
    CONCLUSÃO: Coloca uma parceria entre o Governo Federal com o MEC. Na parte de ” Tal ação deve acompanhar estrutura adequada, alimentação para os alunos e panfletos” não gostei dela achei desnecessária.

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  3. Sua redação foi muito bem estruturada do começo ao fim, só faltou algumas coisinhas como a apresentação mais detalhada das teses na introdução e o detalhamento na proposta de intervenção – lembre-se de responder todas aquelas perguntas (o quê, como, quem, para quê, para quem)

    Eu daria 200+200+200+200+140 = 940

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