Estudante

O perigo das chuvas no Brasil

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No filme sul-coreano “Parasita”,em determinada cena da obra indicada ao Oscar,existe uma sequência entre cenários paradoxais: o conforto e a descomodidade. Nelas,a família do protagonista Ki-taek são devastadas por perderem seu lar no espaço periférico de Seul durante uma forte chuva,enquanto outra família desfruta do conforto do lar em um bairro nobre da capital. Tal cena serviu como crítica à realidade do atual panorama brasileiro,uma vez que a falta de saneamento básico e a transmissão de doenças tornam-se os principais componentes para o perigo das chuvas no Brasil. Posto isto,o óbice mencionado deve ser deslindado com urgência.

Em primeiro plano,deve-se compreender que a falta de saneamento básico afeta não apenas moradias devido à propagação de fortes chuvas,como na falta de planejamento em zonas urbanas,ocasionando deslizamentos de terra e acidentes de trânsito. Ademais,a ocorrência de enchentes e alagamentos são,distorcidamente chamadas de “piscina”,pelo fato de que,calhas e bueiros costumam estar entupidos,uma vez que a população parece não enxergar a importância de obras sanitárias. Além disso,a “piscina” torna-se palco motivacional ao risco à saúde do povo.

Em segundo plano,deve-se ressaltar a transmissão de doenças provocadas por grandes quedas de água,dado que não é algo a ser ignorado. Posto isto,um estudo da OMS revela que houve 315 óbitos no Brasil,com estimativa de 60 mil mortes no mundo por leptospirose,em 2015. Ademais,a rápida repercussão da transmissão pode acarretar em epidemias,como já ocorreu em surtos de dengue,provocado pela “água parada”.

Diante dos fatos mencionados,é necessário medidas para alavancar ao combate de tal transtorno. Portanto,o Governo Federal deve acionar zeladores públicos para realizar obras e limpezas em ruas e casas sem estrutura. Ademais,pode-se realizar campanhas em redes sociais para que os moradores tenham compreensão de seu próprio lar e procure deixá-la em bom estado regularmente. Assim,seguindo os caminhos propostos,um dia de de chuva pode não ser mais um problema para a sociedade brasileira.

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2 Correções

  1. Bom dia, Giovana!
    Algumas coisas que gostaria de comentar sobre sua introdução, na parte no qual você referencia o filme Parasita:
    primeiramente, quando nos referimos a uma obra indicada a um prêmio, estamos sempre nos referindo àqueles que não ganharam. Parasita ganhou o Oscar de melhor filme, logo o certo seria referir-se a ele como ganhador do Oscar de melhor filme (sempre procure especificar o prêmio!)
    Outra coisa a comentar é o termo “cenas paradoxais”. “paradoxo” quer dizer “ações opostas que cancelam uma a outra”, como dizer, por exemplo, que “tenho certeza absoluta de que toda certeza é relativa”. O que você quis dizer, no contexto da frase, é “cenas antitéticas” (vem de “antítese”, que consta em duas ideias opostas juntas, mas não interferem uma na outra que nem o paradoxo. Vide os exemplos: sol e chuva, alegria e tristeza, amigo e inimigo, etc.)
    Acerca do texto na íntegra, reparei muitos erros de pontuação, em especial erros de vírgula. Também notei erros de continuação. Por exemplo:
    “a falta de saneamento básico afeta não apenas moradias devido à propagação de fortes chuvas,como na falta de planejamento em zonas urbanas,ocasionando deslizamentos de terra e acidentes de trânsito.” (trecho do segundo parágrafo)
    Aqui, você usou “afeta não apenas…”, que demanda que você use “como também” ou uma expressão parecida para a frase fazer sentido. Nesse caso, Deveria haver um “como também ocasiona deslizamentos…”
    Para a necessidade de usar essa expressão fique mais clara, veja como uma frase mais simples fica estranha com sua falta:
    Elas disseram que compraram não apenas sapatos, experimentando algumas roupas.
    Esquisito, certo? Olhe como melhora ao ter a expressão:
    Elas disseram que compraram não apenas sapatos, como também experimentaram algumas roupas.
    Ainda no segundo parágrafo, adorei a menção às “piscinas”. De qualquer modo, acho que você poderia ter desenvolvido melhor para tornar a problemática mais evidente. Você poderia falar como há pessoas que se banham nas “piscinas”, que demonstra o descaso daqueles que fazem isso, tanto com a própria saúde quanto com as obras sanitárias.
    Seu terceiro parágrafo está bom, mas achei ele desproporcionalmente pequeno em relação aos outros. Como é um parágrafo de desenvolvimento, espera-se que seja maior ou de mesmo tamanho que o de introdução e de conclusão.
    Mais uma coisa no terceiro: porque você escreveu água parada entre aspas? Lembre-se que seu uso é pra citar fala de alguém ou quando expressar algo não literal. Neste caso, água parada não precisava de nenhumas aspas.
    Sua conclusão tá ótima, só vou dar uma sugestão que é mais opinativa e subjetiva — isto é, se fosse dar uma nota não descontaria ponto —
    No trecho:
    ” Assim,seguindo os caminhos propostos,um dia de de chuva pode não ser mais um problema para a sociedade brasileira.”
    Soaria muito melhor escrever que “um dia de chuva não será…”
    A versão que eu propus é mais assertiva. O uso do “pode” muitas vezes enfraquece a mensagem da sua frase.
    Espero ter ajudado!
    Tenha um ótimo final de semana.

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  2. Introdução: Você relacionou bem o repertório com o tema do texto, apresentou os dois argumentos que serão desenvolvidos nos parágrafos seguintes e indicou que é um problema urgente a ser enfrentado. Achei sua introdução bem completa.
    Desenvolvimento 1: Para mim, o início ficou meio confuso, não entendi a relação entre a frase: “como na falta de planejamento…” e a anterior. Acho que não é necessário mencionar que as enchentes são chamadas de “piscinas” porque não acrescenta uma informação útil ao texto. É melhor não terminar o parágrafo com uma informação nova, e sim com uma conclusão do que foi escrito nele.
    Desenvolvimento 2: Você poderia ter acrescentado outras questões sobre esse argumento, pois o parágrafo ficou meio curto em relação aos outros. É aconselhável terminar o parágrafo com um fechamento do que foi escrito.
    Conclusão: Na primeira proposta de intervenção faltou como isso vai ser feito e o detalhamento. Na segunda, faltou quem, como e o detalhamento. Você usou “ademais” três vezes no texto, procure usar outras conjunções, como: outrossim e além disso.
    Nota: 720
    Competência 1: 120
    Competência 2: 160
    Competência 3: 160
    Competência 4: 160
    Competência 5: 120

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