Lente Embaçada
Para o filósofo Schopenhauer, os limites do conhecimento de um homem determinam sua visão de mundo. Semelhante à sua tese, no Brasil, esses limites são, por vezes, delimitados erroneamente pela mídia, visto que tanto a carência de regulamentação das mídias sociais quanto a falta de cobrança social contra o jornalismo de baixa qualidade representam causas da má utilização desses meios. Logo, cabe discutir a questão.
Vale ressaltar, de início, a ausência de regulamentação das redes sociais como fator desse cenário. Nesse sentido, o sociólogo Durkheim afirma ser dever do Estado garantir o funcionamento correto da sociedade. Todavia, ao se omitir nessa problemática, o Estado permite a publicidade infantil — a qual ocorre no “YouTube”, por exemplo —, além de (segundo o escritor Jaron Lenier) manipulações ideológicas e comportamentais, promovidas por algoritmos constituintes dessas ferramentas, que alienam o usuário. Assim, a resolução de tal problemática deve passar pela instituição de mecanismos reguladores da mídia social.
Ademais, a falta de pressão dos brasileiros contra a baixa qualidade de alguns jornais é outro agravante. Sob essa ótica, a Constituição Federal de 1988 prevê o direito de manifestação política. Entretanto, ao não cobrar por conteúdos mais objetivos e úteis do âmbito jornalístico, parte da população se torna passiva perante as narrativas tristemente vazias e sensacionalistas de alguns programas policialescos veiculadas em meios, teoricamente, informativos. Sob essa perspectiva, mostra-se necessária a reivindicação dos brasileiros por um jornalismo melhor.
Portanto, o Poder Legislativo, aliado à sociedade, deve combater as causas da má utilização midiática ao, respectivamente, regulamentar as mídias sociais e reivindicar um jornalismo mais relevante. Nesse viés, as regulamentações devem proibir a publicidade infantil e o uso de dados pessoais por empresas em toda rede social utilizada no Brasil. Paralelamente, as reivindicações da sociedade devem ocorrer por meio de manifestações, organizada com o auxílio de aplicativos mensageiros, e boicote a programas sensacionalistas, a fim de pressionar a mídia jornalística por melhorias. Assim, é possível que a visão de mundo brasileira perca seus limites alienantes.
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cartola682
Para o filósofo Schopenhauer, os limites do conhecimento de um homem determinam sua visão de mundo(2). Semelhante à sua tese, no Brasil, esses limites são, por vezes, delimitados erroneamente pela mídia, visto que tanto a carência de regulamentação das mídias sociais quanto a falta de cobrança social contra o jornalismo de baixa qualidade representam causas da má utilização desses meios(1). Logo, cabe discutir a questão.
1 – tese: causas do problema.
2 – boa aplicação do repertório ao tema.
Vale ressaltar, de início, a ausência de regulamentação das redes sociais como fator desse cenário. Nesse sentido, o sociólogo Durkheim afirma ser dever do Estado garantir o funcionamento correto da sociedade. Todavia, ao se omitir nessa problemática, o Estado permite a publicidade infantil — a qual ocorre no “YouTube”, por exemplo —, além de (segundo o escritor Jaron Lenier) manipulações ideológicas e comportamentais, promovidas por algoritmos constituintes dessas ferramentas, que alienam o usuário. (4)Assim, a resolução de tal problemática deve passar pela instituição de mecanismos reguladores da mídia social.
4 – Explique por que a publicidade infantil e o uso de algoritmos que manipulam comportamentos são um problema. Às vezes parece óbvio, mas não é um fato que essas coisas são negativas, então você deve mostrar o porquê de elas serem negativas, não precisa ser com dados estatísticos, mas com o raciocínio lógico, dedução, etc. Isso é argumentação.
Ademais, a falta de pressão dos brasileiros contra a baixa qualidade de alguns jornais é outro agravante. Sob essa ótica, a Constituição Federal de 1988 prevê o direito de manifestação política. Entretanto, ao não cobrar por conteúdos mais objetivos e úteis do âmbito jornalístico, parte da população se torna passiva perante as narrativas tristemente vazias(5) e sensacionalistas de alguns programas policialescos veiculadas em meios, teoricamente, informativos(6). Sob essa perspectiva, mostra-se necessária a reivindicação dos brasileiros por um jornalismo melhor.
5 – ‘Tristemente vazio’ é um conceito abstrato. O que isso quer dizer na prática?
6 – Tenta deixar mais claro, através de exemplos, o que seriam essas narrativas vazias e sensacionalistas dos jornais, e o porquê de você pensar que elas são prejudiciais.
Portanto, o Poder Legislativo(agente), aliado à sociedade, deve combater as causas da má utilização midiática ao, respectivamente, regulamentar as mídias sociais e reivindicar um jornalismo mais relevante(ação). Nesse viés, as regulamentações devem proibir a publicidade infantil e o uso de dados pessoais por empresas em toda rede social utilizada no Brasil(Ação). Paralelamente, as reivindicações da sociedade devem ocorrer por meio de manifestações(meio), organizada(3) com o auxílio de(detalhamento) aplicativos mensageiros, e boicote a programas sensacionalistas, a fim(finalidade) de pressionar a mídia jornalística por melhorias. Assim, é possível que a visão de mundo brasileira perca seus limites alienantes.
3 – organizadas
C1: 200
C2: 200
C3: 160
C4: 200
C5: 200