O papel do esporte no combate ao preconceito

Na Grécia Antiga, especificamente na cidade de Atenas, o esporte acabava com a aversão, integrando povos de diferentes culturas, sexos e etnias. Conquanto, o papel do esporte  no combate ao preconceito nos dias atuais, não é mais efetivo como era na Grécia Antiga. Ademais, não existe mais a ideia de que todos são iguais e devem ser respeitados. Dessa forma, em razão da lacuna educacional e da falta de debate, emerge uma problemática complexa que precisa ser revertida.

Mormente, que a educação a qual um indivíduo recebe ao longo de sua vida, é de suma importância para determinar quem ele será no futuro. De acordo com a teoria da tábula rasa do filósofo empirista Jonh Locke, o homem nasce uma folha em branco, e o que ele se tornará é o resultado de suas experiências e da educação a qual recebeu. Portanto, é imprescindível que nas escolas seja ensinado o esporte como instrumento de combate ao preconceito, que as crianças sejam ensinadas a combatê-lo, para que todos possam exercer seus direitos.

Outrossim, a falta de debate da mídia sobre a temática aumenta consideravelmente o preconceito no esporte, Em um levantamento parcial feito pelo Observatório da Discriminação Racial no Futebol, em 2019 os casos denunciados aumentaram 20%. Sob esse viés, conclui-se, que a mídia, as vozes influentes e os atletas devem se posicionar em suas redes sociais, pois suas manifestações tem grande impacto sob o povo.

Infere-se, portanto que o Ministério da Cidadania e a mídia trabalhem em conjunto, promovendo campanhas e palestras, através de atletas que já sofreram preconceito, as mesmas podem acontecer nas escolas e em propagandas no horário nobre na TV. A fim de que o preconceito no esporte seja superado. Dessa forma espera-se que o desporto volte a ser efetivo como era na Grécia Antiga.

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