O papel do esporte no combate ao preconceito

   Os mais diversos esportes apresentam aos seus participantes valores morais, respeito e princípios. Durante anos, esportes como o futebol atuam na inclusão e levam aos torcedores e praticantes o sentimento de “se sentir parte de algo”, não obstante, continuamos vendo o crescimento, em números, de atletas que sofrem preconceitos.

   Estes, que são passados ao longo do tempo de forma oral por frases muitas das vezes subestimadas, como “isso não é coisa de menina”, são consequências de uma sociedade patriarcal onde o papel da mulher era apenas servir o marido sem ter preferências hobbies, e a feminilidade era ser delicada, contida e dependente.

   Outrossim, ainda hoje vemos discursos racistas com o intuito de desestabilizar o atleta, comparando-o com macacos ou até falando de seu cabelo e modo como se veste. Isto ainda é fruto do eurocentrismo – onde o branco de origem europeia é o ser mais evoluído – e da frustração do opressor ao ver uma pessoa que não diferente que alcançou o sucesso sem esquecer de onde veio.

  De forma prudente, é viável para as federações nacionais e internacionais realizarem projetos de inclusão e encorajamento ao esporte à todas as classes e etnias, dando ênfase às mais afetadas pelos preconceitos dentro e fora do esporte. Também se faz fundamental o incentivo familiar e dos círculo sociais, quebrando paradigmas histórico-culturais vigentes.