O Papel da Imprensa numa Sociedade Democratica

A imprensa, caracterizada como o jornalismo exercido através de veículos de comunicação, como rádios, televisões, redes sociais e dentre outros, tem uma importante função no atual Estado Democrático de Direito, aumentando o acesso à informações que, de tais maneiras, propiciam debates e troca de conhecimentos entre a população. Porém, a invasão de privacidade e a competição entre as imprensas são fatores pautáveis à discussões.
No artigo 5º da Constituição Brasileira de 1988 é disposto a liberdade igualitária entre os brasileiros. Contudo, muitos jornalistas violam este direito, por exemplo, ao expor debates entre políticos, salientando possíveis oposições e discussões entre emissoras e, até mesmo, a própria população que, posteriormente, pode questionar a autenticidade destas notícias devido à prováveis apoios à partidos opositores.
Além disso, a competitividade e a credibilidade entre as imprensas fazem com que a veracidade das informações sejam discutidas entre o povo brasileiro, como na operação Carne Fraca, inicialmente relatada por jornalistas afirmando que carnes podres eram importadas para o Brasil e, posteriormente, foi investigado o caso pela Polícia Federal (PF) e descoberto que a situação era, na verdade, relacionada à propinas pagas à funcionários de laboratórios credenciados ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), para adulterarem certificados de qualidade dos produtos, sendo assim, uma informação mais completa que a dos jornalistas iniciais.
Logo, medidas são necessárias para que a democracia seja exercida mediante informações verídicas, não boatos. Portanto, o Governo Federal, juntamente a Câmara dos Deputados, deve aprimorar a lei de Nº 2017, no artigo 287-A, aumentando o valor das multas impostas e, outrossim, requisitar às emissoras jornalísticas que reforcem a triagem das informações a serem transmitidas, para que as mesmas sejam corretas e precisas, possibilitando à população que exerça a democracia de maneira consciente.