Iniciante

O novo mercado de trabalho

  • 2

Em sua obra Abaporu, Tarsila do Amaral retrata – através da representação de membros grandes, do sol e do cacto- o trabalho físico que era predominante no Brasil em sua época. No século XXI esse cenário vem se mostrando distinto, uma vez que as mídias sociais vêm ganhando espaço e o trabalho informal está se tornando mais comum, acarretando numa maior instabilidade do trabalhador.

Em primeira análise, verifica-se um crescimento nos empregos informais e no uso das redes sociais como ferramenta de trabalho. Com a chamada Terceira Revolução Industrial, o uso de tecnologias foi impulsionado e levado para o mercado de trabalho, como bem mostra o filme “Tempos Modernos”. Com essa mudança, a oferta de empregos tornou-se mais rígida e escassa, fazendo com que muitos recorram ao trabalho informal para conseguir seu sustento.

Outrossim, essa variação no modo de trabalho ocasiona numa maior instabilidade, uma vez que não há horários, clientes ou salários fixos para estes empregados. O geógrafo Milton Santos analisou parte da globalização como perversidade por aumentar as desigualdades, e é nessa perspectiva que se desenrolam os novos empregos, pois com os atuais mecanismos a que são obrigados a se submeter e utilizar, os trabalhadores vivem uma dependência de terceiros que causa instabilidades e lhes tira a segurança de certos direitos trabalhistas básicos, como férias e jornada mínima, por exemplo.

A partir dessas análises, portanto, urge que o Estado providencie ações em conformidade com o novo mercado de trabalho. Destarte, é preciso que o Ministério da Economia regulamente novas formas de trabalhos, que primeiro devem ser mapeadas pelo IBGE. Com a regulamentação, e por ação do Poder Legislativo, novas leis necessárias e específicas devem ser criadas e entrar em vigor, como forma de que a Legislação Trabalhista atente a todas as demandas de seu corpo trabalhista. Dessa forma é possível que as desigualdades apontadas por Milton Santos sejam minimizadas.

Compartilhar

2 Correções

  1. No século XIX ( tem de ter vírgula)
    colocar o sgniifcado de IBGE.
    “Tira” ficou estranho
    melhore na sua conclusão , respeite primeiro o agente, ação, meio/modo, detalhamento, finalidade.
    nessa perspectiva ,( conectivo tem de haver vírgula).a palavras corpo.. deixa ambiguidade( traz dois sentidos)
    Você argumenta bem .

    • 1
  2. Olá,
    • Introdução
    – Boa contextualização;
    – Não acho agradável o uso de sua/ seu, diversos professores não recomendam a utilização;
    – Sugiro que no parágrafo de introdução possua três períodos. O 1° a contextualização, o 2° a relação com o tema e a problematização e o 3° a tese com dois núcleos. Dessa forma fica mais organizado, o texto fica linear e expõe a ideia de planejamento;
    – Faltou conctivo.
    • Desenvolvimento
    – “Numa” não é legal “em uma” redação;
    – Desenvolvimento 2, o período ficou muito longo;
    – Faltou conectivos entre os períodos (tem que deixar o texto todo conectado- competência 4 avalia isso);
    – Discuta melhor as alusões e contextualizacões (não está ruim, mas pode melhorar);
    – “Tira” ficou estranho, não recomendo.
    • Conclusão
    – Explique o que é IBGE;
    – “Demandas de seu corpo” – Gerou ambiguidade, evite!
    – Faltou vírgula depois do conectivo;
    – Periodos longos;
    – Retome a tese;
    – Tente deixar evidente: Agente, ação, meio/modo e para que, juntamente ao detalhamento.
    Enfim, percebi que escreve bem, porém falta adicionar conectores ao texto, bem como abandonar a oralidade.
    Espero que tenha te ajudado, continue estudando e seja resiliente. Abraço!!!

    • 1

Você precisa fazer login para adicionar uma correção.