O filósofo John Locke acredita que o Estado deve garantir direitos imprescindíveis aos cidadãos, para preservar o bem-estar social. Analogamente, é visível que o negacionismo da população em relação a ciência é totalmente contraditório ao ideal de conforto defendido pelo iluminista. Nesse prisma, se faz importante uma análise dos dois fatores que contribuem com a problemática: as lacunas na educação e midiática.
Em primeiro plano, é possível destacar a falta de democratização da sabedoria no Brasil. Segundo o “Rapper” Fabio Brazza, “Educação é a nova abolição da escravatura”, ou seja, o conhecimento liberta os seres de certos preceitos antigos, como o ocorrido na “Revolta da vacina”, onde as pessoas não sabiam o porquê era válido tomar vacina, fato ainda hodierno, visto que o governo não investe nas redes de ensino. Assim, infere-se primordial o acesso aos embasamentos por completo, para eliminar erratas.
Outrossim, salienta-se também a invisibilidade de pesquisas brasileiras pouco noticiadas nas redes de informação. De acordo com o livro “1984” de George Orwell, a mídia é a principal responsável por moldar o pensamento da população, paralelo ao empecilho, os brasileiros não valorizam as conquistas da ciência, por não possuírem bases informacionais e educacionais, acarretando num governo que não destina verbas em projetos que venham transformar essa realidade. Dessa forma, torna-se urgente metamorfoses no âmbito.
Frente a tal problema, faz-se necessário, pois, que os professores e diretores das escolas ensinem os alunos sobre essa importância, para eles se manifestarem nas ruas, pressionando o Ministério da Educação e o Poder Executivo a destinarem verbas na educação e na ciência, além de propor parcerias com os principais veículos de comunicação, como o objetivo de fazerem propagandas que mostrem a veracidade das informações provenientes da ciência, de modo a erradicar o negacionismo científico. Somente assim, o dilema será solucionado pelo órgão responsável e o bem-estar efetivado como defende John Locke.
islania
Veja bem, sua redação está muito boa, você escreve muito bem. No entanto, eu vou te aconselhar para que melhore em alguns aspectos, poucos, por sinal. Na D1, você praticamente não argumentou, somente falou sobre o trecho da música e sobre a revolta da vacina. Argumente mais, exponha sua opinião e cite um exemplo comprobatório. Outro detalhe, não aconselho dizer que o governo não investe, haja visto que ele investe, entretanto o investimento não é massivo, tente sempre dizer que existe uma falha de investimentos governamentais. Sua conclusão está muito confusa. Tente organiza-la de modo que a sequência seja: AÇÃO, AGENTE, EFEITO, MODO, DETALHAMENTO. Eu não achei o modo da sua conclusão e tive que voltar pra encontrar muitas outras coisas. O tempo dos corretores é limitado por correção, eles querem tudo pronto e organizado para só passar o olho e ver que está tudo lá e te dar os 200 (de acordo com várias professoras que acompanho em redes sociais, inclusive a minha). No mais, você escreve muito bem, continue assim que vai dar certo!
Flavio Fraga
O texto está bom, trouxe bastantes acerca do tema além de acrescentar um repertório sociocultural muito forte usado, ultimamente que é o livro de 1984. Você dissertou bem sobre o tema e colocou informações valiosas para defender o seu ponto de vista, porém cuidado na hora de terminar os períodos termine eles sempre entre 3 ou 4 linhas se você fizer mais do que isso o texto fica cansativo além de atrapalhar a leitura. É isso continue assim e melhora nos pontos que eu disse. SUCESSO!!
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Olá querido (a), espero que esteja bem. Bom, gostei muito da sua redação, costumo utilizar muito as citações de John Locke, acho que elas são pertinentes em muitos temas. A estrutura está muito bem elaborada e bem feita, te aconselharia a argumentar um pouco mais, e talvez diminuir um pouco o tamanho de seus parágrafos, pois quando eles são muito grandes, fazem com que se torne uma leitura cansativa.