Na década de 20, nos Estados Unidos, o “American Way of life” buscou incentivar o consumo na sociedade americana ao apresentá-lo como o caminho para a felicidade e prosperidade. Hodiernamente, tal cultura global do consumismo exacerbado, gera, paralelamente, a alta produção de lixo, que, na conjuntura brasileira, se configura uma chaga socioambiental, haja vista seu descarte incorreto. Diante disso, é imperioso discutir o perfil consumista da população e a banalização da gravidade do destino impróprio dos dejetos, para assim propor soluções que atenuem os impactos do lixo e do consumo brasileiro.
Convém ressaltar, em primeira análise, que desde a Globalização, no século XX, o capitalismo sustenta seus interesses lucrativos ao pressionar indivíduos para consumirem, apresentando seus produtos e marcas como indispensáveis para o bem-estar humano. Tal comportamento consumista da sociedade vai de encontro ao pensamento do sociólogo Karl Marx sobre o “fetichismo da mercadoria”, que demonstra como os consumidores optam por produtos que adquirem muito mais pelo que representam (status) do que pelo que realmente são. Nesse sentido, o indivíduo não reconhece o que é uma necessidade dele e o que é um desejo supérfluo de consumo, e como este prejudica o meio ambiente ao, no descarte, tonificar a produção de lixo. Assim, há a consolidação de um consumo inconsciente que aliena os indivíduos para a realidade do lixo.
Ademais, há uma negligência da problemática dos dejetos, em razão da manutenção de um pensamento social despreocupado com o descarte correto do que é consumido. Isto é, muitos brasileiros minimizam o problema ao acreditarem que o lixo jogado na rua, na praia ou em outros lugares, como terrenos e praças, não afeta a natureza. Porém, tal crença errônea, fere o “Princípio de Responsabilidade” de Hans Jonas, biólogo, que afirma ser necessário agir no presente de modo sustentável, pois há uma responsabilidade ambiental dos seres para com gerações futuras. Assim, a sociedade, ao ignorar a necessidade de produzir menos lixo e descartá-lo apropriadamente, favorece o desequilíbrio ambiental.
Em suma, a fim de mitigar a questão, o Ministério do Meio Ambiente, em conjunto com a mídia, deve criar um projeto semanal que por meio de panfletos digitais busque mobilizar os cidadãos a adquirirem sacos de lixo apropriados para coleta seletiva – que seriam disponibilizados pela prefeitura – de modo a incentivar uma preocupação com o descarte consciente. Ademais, eles devem criar vídeos curtos que impactem os internautas sobre as consequências diretas do consumismo ao apresentá-las baseadas em dados estatísticos. Em síntese, a sociedade brasileira não reproduzirá os americanos na cultura consumista e se mobilizará no que tange a questão do lixo no País.
VitorSilva014
Olá! Gostei do tema
Não sou bom com notas, mas acho que você perderia alguns pontos na competência 1, eu optaria por usar outras palavras que dariam o mesmo sentido no texto.
Gostei da sua proposta de intervenção, mas acho que você poderia acrescentar mais, para ficar bem claro os 5 elementos (Agente/Ação/Modo/Finalidade/Detalhamento).
Mas em geral você fez uma boa redação, gostei dos seus repertórios.
Lucy2004
Vamos lá
vamos lá sobre a sua introdução, eu achei bem explícita está bem evidente as suas duas causas e a sua tese , e o seu repertório tá pertinente ao tema então eu gostei.
sobre o seus desenvolvimentos está bom seus repertórios e também está pertinente ao tema,dar de ver a sua opinião em seus argumentos e está bem estruturado.
sobre a sua conclusão, está bem feita então a sua redação na minha opinião.. está boa está bem explícita e clara continue assim melhorando cada vez mais
Bons estudos e que vc alcance 900+