Iniciante

o lixo e a sociedade de consumo

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“O mundo vai girando cada vez mais veloz, a gente espera do mundo e ele espera de nós um pouco mais de paciência”. Assim, baseado no trecho da canção de Lenine, infere-se que a sociedade de consumo prioriza o viés econômico em detrimento do desenvolvimento sustentável. Tal conjuntura culmina no perecimento do meio ambiente devido ao esgotamento dos recursos naturais e ao acúmulo de lixo.
Sob essa perspectiva, segundo o filósofo Theodor Adorno, a Indústria Cultural atua na massificação e na comercialização de interesses. Por conseguinte, o “Fetichismo da mercadoria” induz o indivíduo ao consumo de itens frívolos como pressupostos para o convívio e a aceitação social, em que se prioriza a lógica da novidade, em vez da lógica da necessidade. Nesse viés, há a “Obsolescência programada”, na qual a vida útil das mercadorias é reduzida com o objetivo de fomentar a aquisição de novos produtos, o que favorece o descarte dos objetos e o acúmulo de lixo.
Outrossim, no documentário “Oceano de plástico”, aplique na plataforma Netflix, note-se os impactos da intervenção antrópica no meio natural, visto que se tem a formação das “ilhas” de resíduos plásticos devido ao descarte inadimplente e ao descaso ambiental. Ademais, no Brasil, foi considerado a PNRS (Política Nacional de Resíduos Sólidos), que pretendia acabar com os lixões a céu aberto. Contudo, esses ainda são realidade no território nacional e contribuem na disseminação de doenças, como a leptospirose e a dengue, nas enchentes, devido ao entupimento de bueiros, e na contaminação dos lençóis freáticos, causada pela infiltração do chorume no solo.
Logo, é notória a interferência da sociedade de consumo no meio natural. Dessa forma, faz-se necessário a atuação do Ministério da Saúde, da Educação e do Meio Ambiente, em conjunto com os mecanismos de proteção ambiental, como a AIA (Avaliação de Impacto Ambiental), no fornecimento de saneamento básico à população e na efetivação das jurisdições previstas na PNRS. Tais ações podem ser consolidadas por intermédio da coleta seletiva do lixo, de palestras que visem incentivar o consumo consciente e da construção de aterros sanitários. Assim, haverá uma maior seguridade ambiental e social e uma gestão efetiva dos resíduos sólidos no território nacional.

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3 Correções

  1. Competência 1: 140
    Alguns desvios sintáticos no âmbito estrutural.

    Competência 2: 200
    Ótimo entendimento do tema e da proposta apresentados.

    Competência 3: 200
    Ótima argumentação.

    Competência 4: 200
    Coesão e coerência bem elaboradas.

    Competência 5: 200
    Ótima proposta de intervenção.

    Total: 940

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  2. Olá!
    Corrigi com base no Enem.

    “O mundo vai girando cada vez mais veloz, a gente espera do mundo e ele espera de nós um pouco mais de paciência”. Assim, baseado no trecho da canção de Lenine, infere-se que a sociedade de consumo prioriza o viés econômico em detrimento do desenvolvimento sustentável. Tal conjuntura culmina no perecimento do meio ambiente devido ao esgotamento dos recursos naturais e ao acúmulo de lixo.
    Sob essa perspectiva, segundo o filósofo Theodor Adorno, a Indústria Cultural atua na massificação e na comercialização de interesses. Por conseguinte, o “Fetichismo da mercadoria” induz o indivíduo ao consumo de itens frívolos como pressupostos para o convívio e a aceitação social, em que se prioriza a lógica da novidade, em vez da lógica da necessidade. Nesse viés, há a “Obsolescência programada”, na qual a vida útil das mercadorias é reduzida com o objetivo de fomentar a aquisição de novos produtos, o que favorece o descarte dos objetos e o acúmulo de lixo.
    Outrossim, no documentário “Oceano de plástico”, aplique(1) na plataforma Netflix, note-se(2) os impactos da intervenção antrópica no meio natural, visto que se tem a formação das “ilhas” de resíduos plásticos devido ao descarte inadimplente e ao descaso ambiental. Ademais, no Brasil, foi considerado(3) a PNRS (Política Nacional de Resíduos Sólidos), que pretendia acabar com os lixões a céu aberto. Contudo, esses ainda são realidade no território nacional e contribuem na disseminação de doenças, como a leptospirose e a dengue, nas enchentes, devido ao entupimento de bueiros, e na contaminação dos lençóis freáticos, causada pela infiltração do chorume no solo.

    (1) disponível?
    (2) nota-se?
    (3) instituída?

    Logo, é notória a interferência da sociedade de consumo no meio natural. Dessa forma, faz-se necessário a atuação do(4) Ministério(4) da Saúde, da Educação e do Meio Ambiente, em conjunto com os(5) mecanismos de proteção ambiental, como a AIA (Avaliação de Impacto Ambiental), no fornecimento de saneamento básico à população e na efetivação das jurisdições previstas na PNRS. Tais ações podem ser consolidadas por intermédio da coleta seletiva do lixo,(6) de palestras que visem incentivar o consumo consciente e da construção de aterros sanitários(7). Assim, haverá uma maior seguridade ambiental e social e uma gestão efetiva dos resíduos sólidos no território nacional.

    (4) dos Ministérios
    (5) o adequado seria “por meio de mecanismos de proteção ambiental…”, já que a AIA é um estudo, isto é, um meio pelo qual a ação pode ser realizada.
    (6) apague a vírgula e coloque um “e”
    (7) a proposta de intervenção tem os cinco elementos

    Notas:
    CI – 160 (poucos desvios gramaticais)
    CII – 200
    CIII – 200
    CIV – 200
    CV – 200

    Desculpe por qualquer equívoco.
    Boa sorte!

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  3. O mundo vai girando cada vez mais veloz, a gente espera do mundo e ele espera de nós um pouco mais de paciência”. Assim, baseado no trecho da canção de Lenine, infere-se que a sociedade de consumo prioriza o viés econômico em detrimento do desenvolvimento sustentável. Tal conjuntura culmina no perecimento do meio ambiente devido ao esgotamento dos recursos naturais e ao acúmulo de lixo.
    Sob essa perspectiva, segundo o filósofo Theodor Adorno, a Indústria Cultural atua na massificação e na comercialização de interesses. Por conseguinte, o “Fetichismo da mercadoria” induz o indivíduo ao consumo de itens frívolos como pressupostos para o convívio e a aceitação social, em que se prioriza a lógica da novidade, em vez da lógica da necessidade. Nesse viés, há a “Obsolescência programada”, na qual a vida útil das mercadorias é reduzida com o objetivo de fomentar a aquisição de novos produtos, o que favorece o descarte dos objetos e o acúmulo de lixo.
    Outrossim, no documentário “Oceano de plástico”, aplique na plataforma Netflix, note-se os impactos da intervenção antrópica no meio natural, visto que se tem a formação das “ilhas” de resíduos plásticos devido ao descarte inadimplente e ao descaso ambiental. Ademais, no Brasil, foi considerado a PNRS (Política Nacional de Resíduos Sólidos), que pretendia acabar com os lixões a céu aberto. Contudo, esses ainda são realidade no território nacional e contribuem na disseminação de doenças, como a leptospirose e a dengue, nas enchentes, devido ao entupimento de bueiros, e na contaminação dos lençóis freáticos, causada pela infiltração do chorume no solo.
    Logo, é notória a interferência da sociedade de consumo no meio natural. Dessa forma, faz-se necessário a atuação do Ministério da Saúde, da Educação e do Meio Ambiente, em conjunto com os mecanismos de proteção ambiental, como a AIA (Avaliação de Impacto Ambiental), no fornecimento de saneamento básico à população e na efetivação das jurisdições previstas na PNRS. Tais ações podem ser consolidadas por intermédio da coleta seletiva do lixo, de palestras que visem incentivar o consumo consciente e da construção de aterros sanitários. Assim, haverá uma maior seguridade ambiental e social e uma gestão efetiva dos resíduos sólidos no território nacional.
    Notas:
    CI – 180 ( desvios gramaticais)
    CII – 190
    CIII – 200
    CIV – 200
    CV – 200

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