No seriado nacional “Sintonia”, é retratada a situação de alguns jovens do subúrbio de São Paulo, dentre eles está Doni, que tenta fazer do ritmo funk sua carreira, entretanto, encontra entraves no caminho. Paralelamente às telas, o funk, como movimento de identidade cultural da periferia, encontra-se deturpado. Isso se evidencia não só pela omissão governamental mas pela falta de anteparo a essa coletividade na esfera social.
Sob esse viés, convém analisar de que maneira a postura dos governantes influencia no problema. De acordo com o filósofo Thomas Hobbes, é dever do estado garantir o bem-estar social. Porém, ao analisar o ínfimo investimento voltado às áreas periféricas, é possível perceber uma oposição ao pensamento de Hobbes. Por conseguinte, as mazelas dispostas nessa realidade são expostas nas músicas pelos funkeiros, como forma de protesto, o que acarreta na deslegitimação pelos órgãos públicos e na intitulação dos praticantes dessa arte como “baderneiros”.
Outrossim, a inobservância civil para com esta população possui, indubitavelmente, intrínseca relação com tal desvalorização social. Nessa conjuntura, alude-se ao pensamento do físico Albert Einstein, o qual dizia que é mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito enraizado. Nessa lógica, o olhar classista e elitista questiona a cultura adquirida através do funk e, consequentemente, não contabiliza os efeitos positivos de tal prática, como a formação de empregos e a saída de jovens do mundo das drogas.
Depreende-se, pois, que o Estado deve tomar providências para amenizar o quadra atual. Urge que o Ministério da Economia, como órgão executor da fiscalização do país, encaminhe maiores verbas aos espaços periféricos, a partir de políticas públicas, a fim de estimular a pacificação de tais ambientes. Em adição, a sociedade civil deve promover a inclusão dessa minoria em espaços dominados por negatividade, por meio da promoção de debates e palestras, com o fito de demonstrar a importância do legado do funk para a nação brasileira.
Alan Victor
Sua redação está muito boa! Você conseguiu desenvolver muito bem cada parágrafo. Ademais, o repertório sócio cultural e a alusão que foi citada, fez sua redação ficar muito rica. Gostei bastante da solução que você deu ao problema, porém, vejo que ficou faltando um pouco mais de detalhamento. Obs: está bem coesa!
nicolefrison
Adorei esse tema! A tua redação está muito bem redigida, atende a todos os critérios de avaliação do ENEM e tem propostas de intervenção coesas. Talvez coubessem soluções mais específicas, citando órgãos públicos e etc e tal, mas está ótima. Você traz diversas referências culturais e citações, o que eleva muito a pontuação. Parabéns!
Guilherme98
Competência I: demonstrar domínio da norma culta da língua portuguesa= 200
Competência II: compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo= 200
Competência III: selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista=200
Competência IV: demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação= 200
Competência V: elaborar proposta de solução para o problema abordado, mostrando respeito aos valores humanos e considerando a diversidade sociocultural=200
nota= 1000
pereiramaanu
Com certeza, merecedor de uma nota +900! Avaliando com olhar detalhado a partir de cada competência, merece uma nota alta. Só uma observação, é que sonoramente falando, o “sob esse viés” é como um conectivo de continuação, e como o D1 se faz independente e não uma adição da introdução, conectivos como “Em primeiro plano… (e adequar o resto do tópico frasal a esse novo conectivo)” seria melhor, mas está um texto muito bom mesmo!
cartola682
No seriado nacional “Sintonia”, é retratada a situação de alguns jovens do subúrbio de São Paulo, dentre eles está Doni, que tenta fazer do ritmo funk sua carreira, entretanto, encontra entraves no caminho. Paralelamente às telas, o funk, como movimento de identidade cultural da periferia, encontra-se deturpado. Isso se evidencia não só pela omissão governamental(1) mas pela falta de anteparo a essa coletividade na esfera social.(4)
1 – vírgula antes de ‘mas’. E poderia acrescentar um ‘também’ depois do mas.
4 – Tese perceptível(causadores: omissão governamental e falta de anteparo)
Sob esse viés, convém analisar de que maneira a postura dos governantes influencia no problema. De acordo com o filósofo Thomas Hobbes, é dever do estado garantir o bem-estar social. Porém, ao analisar o ínfimo investimento voltado às áreas periféricas, é possível perceber uma oposição ao pensamento de Hobbes. Por conseguinte, as mazelas dispostas nessa realidade são expostas nas músicas pelos funkeiros, como forma de protesto, o que acarreta na deslegitimação pelos órgãos públicos e na intitulação dos praticantes dessa arte como “baderneiros”.(5)
5 – Quais órgãos públicos deslegitimam os funkeiros? Em que consiste, na prática, essa deslegitimação? Dê exemplos. Quem intitula os funkeiros como baderneiros? Quais consequências disso?
Outrossim, a inobservância civil para com esta população possui, indubitavelmente, intrínseca relação com tal desvalorização social. Nessa conjuntura, alude-se ao pensamento do físico Albert Einstein, o qual dizia que é mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito enraizado. Nessa lógica, o olhar classista e elitista questiona a cultura adquirida através do funk e, consequentemente, não contabiliza os efeitos positivos de tal prática, como a formação de empregos e a saída de jovens do mundo das drogas.
Depreende-se, pois, que o Estado(Agente) deve tomar providências para amenizar o quadra(2) atual. Urge que o Ministério da Economia(agente 2), como órgão executor da fiscalização do país(detalhamento 2), encaminhe maiores verbas aos espaços periféricos(ação 2), a partir de políticas públicas, a fim(finalidade) de estimular a pacificação de tais ambientes. Em adição, a sociedade civil(agente 3) deve promover a inclusão dessa minoria em espaços dominados por negatividade(Ação 3), por meio(meio 3) da promoção de debates e palestras, com o fito(finalidade 3) de demonstrar a importância do legado do funk para a nação brasileira. (3)
2 – quadro
3 – Tenta fazer uma proposta com os 5 elementos ao invés de fazer duas incompletas.