Afeganistão século
XXI: o que esperar do futuro das mulheres nesta região do planeta?
No livro “O conto de Aia” da autora Margaret Atwood, é apresentado ao público um futuro distópico onde, após um ataque terrorista, um grupo religioso assume o poder dos Estados Unidos e rapidamente retira os direitos das mulheres do país. Fora da ficção, é possível relacionar a história do livro com a atual situação do Afeganistão após a retomada do talibã ao poder. O grupo extremista, que permaneceu 20 anos longe do controle do país, assumiu a liderança do Afeganistão novamente, e já colocou em dúvida o futuro das mulheres na região, já que eles sempre mantiveram a política rígida e conservadora perante as mesmas, baseado na leitura radical que possuem sobre a Sharia, lei islâmica derivada do alcorão e Hadith.
O sistema determina a vida que todos o muçulmanos devem seguir, e inclui regras que afirma que mulheres precisam se vestir com modéstia, utilizando seu hijab cobrindo o corpo todo, e punições severas como o apedrejamento ou a amputação de um membro do corpo devem ser realizadas. No entanto, a Organização das Nações Unidas (ONU) e diversos países condenam essas regras e a maioria dos países islâmicos não a seguem rigidamente. Diferentemente do Talibã, tendo em vista que, entre os anos de 1996 e 2001, o grupo aplicou as leis de forma rígida, impedindo mulheres de estudar e só as permitindo sair na rua com a presença de um homem ao lado.
Enquanto isso, mulheres afegãs procuram sair da região o mais rápido possível. “Só quero poder estudar e participar das decisões do meu país novamente” é o relato de Adilah Fakhry, uma estudante muçulmana que teve seus estudos negados após a ocupação do talibã no Afeganistão, em entrevista ao famoso jornal estadunidense CNN. Além disso, jornais e canais televisivos foram obrigados a retirarem conteúdos de caráter ocidental de sua programação.
Em suma, observa-se que o futuro das mulheres no Afeganistão é incerto, visando que não há como saber quando o talibã sairá do poder. Entretanto, entende-se que, enquanto o grupo não se retirar da região, elas não possuirão os direitos humanos inerentes a todos os seres humanos, e a qualidade de vida do país terá tendência a diminuir, afetando até mesmo a qualidade de ensino na região.
PS. Essa redação segue o modelo FUVEST e não necessita de intervenção!!!
Tamara Táfila Santos Fialho
Uauuuu, parabéns, redação muito bem feita. Conheço pouco o modelo de redação da Fuvest, mas vi que você tem um olhar amplo e bem estruturado acerca do assunto e também da organização. Muito bem organizada a estrutura, suas palavras, tudo. Impecável, continue assim.
A introdução bem feita, argumentando suas ideias e tudo o que seria necessário, assunto de extrema importância.
Desenvolvimento bem explícitos e estruturados.
Já sua conclusão está ok, como não necessita a intervenção, ficou excelente.