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O Impacto dos Influenciadores Digitais na Sociedade de Consumo

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Texto motivador https://coredacao.com/temas-de-redacao/o-impacto-dos-influenciadores-digitais-na-sociedade-de-consumo/

Segundo o sociólogo Zygmunt Bauman, ninguém compra nada sem antes ser produto, e, para além dessa reflexão, a revolução tecnológica massificou a produção de propagandas e delimitou com mais afinco os públicos-alvo dessas, com isso os influenciadores tiveram papel fundamental para a ascensão do marketing nas novas plataformas, os quais vendem um estilo de vida para, posteriormente, lucrar com a publicidade de diversas empresas. Assim, urge debater acerca dessa problemática.

Em primeiro lugar, é necessário salientar a alienação causada pelo fantasioso e impecável cotidiano, nem sempre verídico, publicado por esses formadores de opinião. De acordo com o filósofo contemporâneo, Karl Popper, não há nada no pensamento humano que antes não tenha passado pelos sentidos, logo, ao consumir o conteúdo irrealista supracitado, os seguidores internalizam os ideários insustentáveis de vida e sucesso como meta pessoal, e, na busca pelo inexistente, acabam frustrando-se quando não realizam o objetivo pessoal ao qual foram induzidos a estabelecer.

Ainda decorrente do fato anterior, o consumismo induzido pelos influenciadores torna-se um “refúgio” para a atenuação da mágoa causada por não alcançar seu propósito, invertendo definitivamente os valores entre o “ser” e o “ter”, fato previsto por Karl Marx que destaca que à medida que o mundo das coisas – o “ter” – é hipervalorizado, o mundo humano – o “ser” – perde força. Desse modo, as pessoas que tem grande admiração pelas figuras públicas, mas não obtiveram o mesmo sucesso utópico, nem admiração de terceiros em larga escala, tendem a comprar em abundância as mercadorias ofertadas, para mantê-las como prêmio de consolação e além disso, por acreditar que tem um grau de proximidade com a celebridade ao pensar que compartilha do mesmo nicho social.

Dessa forma, expostas as relações de consumo e seus impactos, cabe às redes sociais, que promovem tais cenários, tendo Facebook e Instagram a título de exemplo, promoverem “workshops”, por meio da reunião de usuários que tenham grande gama de seguidores, para debater a responsabilidade com a saúde mental daqueles que os acompanham. A ação tem o intuito de melhorar a percepção de mundo dos consumidores como um todo. Somente assim, os internautas serão vistos como pessoas e não apenas produtos de si mesmos.

Banca ENEM – dificuldade em pontuação
Serei grata se quem estiver corrigindo puder comentar a violação da regra que levou ao erro, assim poderei estudar mais aprofundado, grata desde já

 

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1 Correção

  1. Segundo o sociólogo Zygmunt Bauman, ninguém compra nada sem antes ser produto*,* (essa vírgula está indevida) e, para além dessa reflexão, a revolução tecnológica massificou a produção de propagandas e delimitou com mais afinco os públicos-alvo dessas, (sugiro que coloque um ponto final)com isso os influenciadores tiveram papel fundamental para a ascensão do marketing nas novas plataformas, os quais vendem um estilo de vida para, posteriormente, lucrar com a publicidade de diversas empresas. Assim, urge debater acerca dessa problemática.

    Em primeiro lugar, é necessário salientar a alienação causada pelo fantasioso e impecável cotidiano, nem sempre verídico, publicado por esses formadores de opinião. De acordo com o filósofo contemporâneo, Karl Popper, não há nada no pensamento humano que antes não tenha passado pelos sentidos,(.) Logo, ao consumir o conteúdo irrealista supracitado, os seguidores internalizam os ideários insustentáveis de vida e sucesso como meta pessoal, e, na busca pelo inexistente, acabam frustrando-se quando não realizam o objetivo pessoal ao qual foram induzidos a estabelecer.

    Ainda decorrente do fato anterior, o consumismo induzido pelos influenciadores torna-se um “refúgio” para a atenuação da mágoa causada por não alcançar seu propósito, invertendo definitivamente os valores entre o “ser” e o “ter”, fato previsto por Karl Marx que destaca que à medida que o mundo das coisas – o “ter” – é hipervalorizado, o mundo humano – o “ser” – perde força. Desse modo, as pessoas que tem grande admiração pelas figuras públicas, mas não obtiveram o mesmo sucesso utópico, nem admiração de terceiros em larga escala, tendem a comprar em abundância as mercadorias ofertadas, para mantê-las como prêmio de consolação e além disso, por acreditar que tem um grau de proximidade com a celebridade ao pensar que compartilha do mesmo nicho social.

    Dessa forma, expostas as relações de consumo e seus impactos, cabe às redes sociais, que promovem tais cenários, tendo Facebook e Instagram a título de exemplo, promoverem “workshops”, por meio da reunião de usuários que tenham grande gama de seguidores, para debater a responsabilidade com a saúde mental daqueles que os acompanham. A ação tem o intuito de melhorar a percepção de mundo dos consumidores como um todo. Somente assim, os internautas serão vistos como pessoas e não apenas produtos de si mesmos.

    — Sua redação está excelente em termos de argumentação, apenas atente-se ao fato de que algumas vírgulas estão sendo usadas de forma indevida, em que em seus lugares deveriam ser utilizados pontos finais. Se sua dificuldade persistir, sugiro que veja aulas básicas de pontuação e grave corretamente em quais locais se fazem necessário o uso das pontuações. Faça a releitura de seus textos e observe se a vírgula está comprometendo a fluidez textual, já que muitas vezes quando essa fluidez é impedida, você pode ser prejudicada tanto na C1 como na C4. Durante seu texto fiz algumas observações entre (), logo sugiro que dê uma olhada. Se gostou da correção, vota aí ;)

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