Iniciante

O impacto da liberação do uso de agrotóxicos na alimentação do brasileiro

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Desde o ano de 2016 a liberação de agrotóxicos no Brasil aumentou exponencialmente, e, em 2019, o país tornou-se o maior consumidor desses produtos. Infelizmente, grande parte dos agrotóxicos liberados para o uso são utilizados na produção dos alimentos básicos da dieta dos brasileiros. Nesse viés, esse negativo cenário impacta nocivamente a saúde, e pode causar inclusive a morte.

 
Em primeira análise, a liberação do uso de agrotóxicos causa grandes problemas à saúde. Nesse sentido, o “Atlas Geográfico do Uso de Agrotóxicos no Brasil e Conexões com a União Europeia”, da professora da USP Larissa Mies, demonstra que os alimentos básicos da alimentação brasileira, como arroz e feijão, e até a água potável, são infectados de forma excessiva com agrotóxicos cancerígenos. Nessa lógica, por ter a alimentação mais básica envenenada com produtos os quais acarretam cânceres e outras doenças, o número de brasileiros contaminados é gigante, além de ser difícil livrar-se dessas doenças, uma vez que elas são embutidas nos alimentos mais primordiais da dieta. Assim, a liberação de agrotóxicos põe em risco a saúde de toda a população do país.

 
Em segunda análise, esse contágio descomedido provoca muitas mortes. Segundo a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), cerca de 193 mil mortes por ano no mundo são causadas pela contaminação por esses perticidas. Nessa perspectiva, a intoxicação por agrotóxicos e as doenças advindas da absorção dessas substâncias prejudiciais origina um problema de saúde pública no Brasil, pois grande parte das vítimas são mortas e muitas vezes só descobre-se a causa na autópsia, porque o contágio pela alimentação ocorre de forma silenciosa. Destarte, não dá tempo de tratar, e indivíduos que nunca tiveram contato com plantações de alimentos acabam morrendo.

 
Portanto, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) deve proibir a utilização dos agrotóxicos mais nocivos à saúde, por meio da criação de uma resolução que justifique a decisão baseada em pesquisas as quais comprovem os perigos da utilização, com o objetivo de fomentar a substituição por produtos mais saudáveis e, assim, proteger a saúde e a integridade da população brasileira. A partir disso o Brasil poderá descer no ranking das nações que mais utilizam esses venenos.

 
Oi gente, eu gostaria de uma ajudinha se vocês puderem: quais palavras posso utilizar como sinônimos de agrotóxicos, produtos, etc.? Tive muita dificuldade e acabei repertindo muito.

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4 Correções

  1. Tua redação ta muito boa. Fez uma introdução legal, nos desenvolvimentos colocou tópicos frasais, e no final colocou desfecho crítico, muito bom isso. Em relação aos sinônimos eu também tenho muito dificuldade, sinceramente eu uso o google quando quero pegar um, mas obviamente na hora da prova não se pode fazer isso… Eu seguiria a dica do cara que corrigiu acima, é uma boa ideia olhar as palavras do textos motivadores.

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  2. É importante guardar pronomes demonstrativos para essas palavras-chave. “Esse”, “aquele”, “o primeiro”. Outra forma de lembrar de sinônimos é lendo os textos de apoio e sublinhando as palavras que, se não puxarem um sinônimo (pesticida, e.g.), ao menos te dão ideias de montar um cenário em torno da palavra-chave. Por exemplo: quando trato do agrotóxico como um “mal”, daí eu extraio possibilidades mais palpáveis de sinônimos (esse malefício, tal prejuízo, trata-se de um veneno…) . Como está muito perto da prova, não vejo tempo para treinar esse tipo de criação de cenário, mas use a criatividade lá na hora pra evitar essa repetição de palavras, até porque agrotóxico tem alguns sinônimos (lembra peste, lembra praga, lembra química… Daqui você extrai sinônimos tranquilamente – você vai fazer o seu brainstorm se precisar? Leia os textos de apoio para estimular o cérebro).

    De resto, só desconfiar e fazer aquela pergunta clássica: é baseada excluisivamente em textos de apoio? Se for, perde ponto na competência 2 de bobeira. Ahh sim, evite esses “nesse sentido”, “nessa lógica”, acho que já comentei com vc, são conectivos genéricos, de nenhum impacto argumentativo. Não são os operadores argumentativos de que o corretor Enem gosta tanto.

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  3. GOSTEI DA REDAÇÃO, PARABENS!!!! CONTINUE ASSIM. NÃO CONSEGUIREI CONTRIBUIR CONTIGO POR ESTAR NO INICIO DOS ESTUDOS.
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  4. perdao, sou iniciante é só estou “corrigindo” para poder mandar a minha redação. Estou no início dos estudos, não sei algo sobre… DESCULPA!
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