Segundo o filósofo socialista Karl Marx, o direito do proletário deve preceder os desejos da burguesia, pois a classe trabalhadora é quem movimenta a sociedade. Entretanto, o atual aumento do dólar, influencia diretamente na economia brasileira, no qual o maior prejudicado é o trabalhador proletariado. Nesse sentido, é válido analisar os impactos econômicos, bem como a maior duração de trabalho, em detrimento desse subterfúgio.
Sob tal viés, é lícito postular a fragilidade econômica do país, que ainda depende, significativamente, do mercado externo, em decorrência da alta do dólar. Embora a Petrobrás, empresa nacional de petróleo fundada na Era Vargas, seja responsável por parte do combustível disponibilizado, o país ainda importa barris dessa matéria do Oriente Médio, região petrolífera. Nesse viés, é certo o impacto sofrido frente a economia, que necessita investir mais dinheiro para a compra do petróleo e, consequentemente, “pesa” no bolso do trabalhador, devido aos preços exorbitantes da gasolina, além dos aumentos de impostos, para suprir a falta do erário. Dessa forma, o aumento dessa moeda violenta, simbolicamente, o sistema econômico do Brasil, o que resulta em uma classe trabalhadora economicamente prejudicada.
Por conseguinte, uma economia fragilizada resulta em uma maior extensão de trabalho pelos menos desfavorecidos. De modo análogo, tal cenário se caracteriza com o pensamento do filósofo Paul Sartre, uma vez que os pobres são os mais afetados pelas ações dos ricos, tendo em vista que uma das causas do aumento dessa moeda, em relação ao real, seja os gastos no exterior, por parte dos turistas brasileiros. Assim, há uma maior duração de trabalho frente aos proletariados, que precisam investir em ocupações secundárias com baixas remunerações para suprir os gastos com o básico, revelando um cenário desigual e uma elitização da burguesia.
Urge, portanto, que a União, representante do Brasil no âmbito externo, crie acordos internacionais, por meio de parcerias com Blocos Econômicos, a fim de nivelar a valorização do dólar e mitigar a conjuntura financeira dos países dependentes, estipulando um valor acessível e diminuindo o “peso” sofrido pelo trabalhador. Tal ação contribuiria com a economia norte-americana, uma vez que aumentaria o número de exportações de seus produtos, além de distanciar a classe desprivilegiada do pensamento de Sartre e romper com a bolha elitizada da sociedade.
Gcamilicamargo
A redação no geral é magnífica! contém repertórios bons, argumentos válidos e conectivos. No meu ponto de vista alguns conectivos me deixaram perder o foco do assunto “Sob tal viés”, “Nesse viés” vieram um em seguida do outro, seria bom dar uma diversificada, excelente domínio da língua.
acredito que sua redação receberia +880 pontos. <3