Em uma célebre passagem do livro “Alice no país das maravilhas”, a personagem principal depara-se com um coelho branco apressado enquanto afirmava seu atraso. De modo análogo à obra de Lewis Carroll, verifica-se na sociedade contemporânea, o predomínio de atitudes imediatistas diante de um mundo cada vez mais ágil e superficial, com seus respectivos efeitos negativos. Nesse sentido, pode-se inferir que a urgência de informações e a busca por relações humanas mais práticas e rápidas, vinculam-se às atuais dinâmicas sociais, gerando consequências nos diversos âmbitos da vida coletiva e individual.
Em primeiro plano, convém ressaltar que o advento da globalização modificou profundamente os significados de trabalho, modo de vida e produtividade, uma vez que as demandas se intensificaram e impactaram a visão sobre o tempo e seu emprego nas atividades humanas. Tal evento proporcionou um esgotamento, discutido na obra “Sociedade do Cansaço”, de Byung Chul-Han, na qual o autor descreve os efeitos colaterais de um mundo exausto, marcado pela velocidade e pelas novas demandas. A partir disso, observa-se que a busca por soluções fáceis e inteligentes a curto prazo, configura-se como um produto da hiperatividade informacional, aliada ao discurso de competitividade capitalista.
Ademais, nota-se que as mídias, tendo um papel de extensão do tecido social, são ao mesmo tempo influenciadas pelas novas tendências, ao passo que as inspiram. Sua função constitui, portanto, um acesso àquilo que o mundo pensa. Desse modo, pode-se afirmar que o uso recorrente de tais meios de comunicação afeta o cotidiano dos indivíduos, ao facilitar comparações de diversas naturezas entre as pessoas, estimular a concorrência e demandar a agilidade em todas as tarefas, tendo em vista uma melhor oportunidade de emprego ou uma vaga na universidade, por exemplo, e uma consequente visibilidade. Percebe-se inclusive, que a obsoletização é um processo comum, acompanhado de descartes e novidades.
Portanto, diante da supervalorização do imediatismo na sociedade, e dos devidos efeitos da agilidade e da imposição de metas, não basta aceitar tal fenômeno como um resultado do século XXI. É, por outro lado, imprescindível que a Mídia, aliada ao setor público, forneça verbas para projetos de educação emocional frente à realidade imediatista que permeia as relações, por meio de investimentos em programas de viés explicativo, elaborados por profissionais como psicólogos e especialistas. Assim, com o intuito de alcançar a totalidade da população, e de atenuar os resultados danosos do imediatismo, na mentalidade e no dia a dia das pessoas, será possível garantir melhorias em diferentes esferas da vida humana.
Luana Pinheiro
Competência 1 : 160 pontos (Uso de linguagem formal de forma correta e poucos desvios)
Competência 2: Não fugiu do tema e teve argumento proprio 200 pontos
Competência 3: bom desenvolvimento do projeto de texto 120 pontos
Competência 4: Boa coesão 120 pontos
Competência 5: Achei sua conclusão bem completa e válida 160 pontos
(Sou estudante, não sei se minha correção está correta. Avaliei de acordo com as competências e seus requisitos espero q ajude)
Aliceyasmin
olá, sou iniciante, mas, espero que te ajude.
competência 1- 160 (poucos desvios)
competência 2- 200 (não fugiu do tema)
competência 3- 160 ( desenvolveu bem)
competência 4- 160 ( coesão ok)
competência 5′ 160 (conclusão completa, porém, precisa detalhar mais o agente)
total:840
parabéns!!!!!!
Gildeanerose
Tema: O imediatismo na sociedade contemporânea
Em uma célebre passagem do livro “Alice no país das maravilhas”, a personagem principal depara-se com um coelho branco apressado enquanto afirmava seu atraso. De modo análogo à obra de Lewis Carroll, verifica-se(Vírgula) na sociedade contemporânea, o predomínio de atitudes imediatistas diante de um mundo cada vez mais ágil e superficial, com seus respectivos efeitos negativos. Nesse sentido, pode-se inferir que a urgência de informações e a busca por relações humanas mais práticas e rápidas, vinculam-se às atuais dinâmicas sociais, gerando consequências nos diversos âmbitos da vida coletiva e individual.
Introdução: Bem elaborada, com todos os elementos necessários que a integram e com linguagem clara, direta e coesa.
Em primeiro plano, convém ressaltar que o advento da globalização modificou profundamente os significados de trabalho, modo de vida e produtividade, uma vez que as demandas se intensificaram e impactaram a visão sobre o tempo e seu emprego nas atividades humanas. Tal evento proporcionou um esgotamento, discutido na obra “Sociedade do Cansaço”, de Byung Chul-Han, na qual o autor descreve os efeitos colaterais de um mundo exausto(exaustivo), marcado pela velocidade e pelas novas demandas. A partir disso, observa-se que a busca por soluções fáceis e inteligentes a curto prazo, configura-se como um produto da hiperatividade informacional, aliada ao discurso de competitividade capitalista.
Desenvolvimento 1: também está muito bem organizado as ideias. Só ali no seu segundo período que senti falta de um conectivo, por exemplo, “dessa forma”, mas isso não prejudicou tanto a leitura.
Ademais, nota-se que as mídias, tendo um papel de extensão do tecido social, são ao mesmo tempo(entre vírgulas) influenciadas pelas novas tendências, ao passo que as inspiram. Sua função constitui, portanto, um acesso àquilo que o mundo pensa. Desse modo, pode-se afirmar que o uso recorrente de tais meios de comunicação afeta o cotidiano dos indivíduos, ao facilitar comparações de diversas naturezas entre as pessoas, estimular a concorrência e demandar a agilidade em todas as tarefas, tendo em vista uma melhor oportunidade de emprego ou uma vaga na universidade, por exemplo, e uma consequente visibilidade. Percebe-se inclusive, que a obsoletização(essa palavra não existe, seria mais adequado “obsolescência” ou “absolutização” dependendo do contexto no qual vc queira empregar) é um processo comum, acompanhado de descartes e novidades.
Desenvolvimento 2: mais ou menos estruturado, tem períodos mais longos outros menores, acho que dava para ter desenvolvido um pouco mais ou ter reformulado. Não vi também um repertório legítimo, no seu primeiro vc trouxe como alusão a obra “Sociedade do Cansaço “, por exemplo, mas nesse faltou. Mais uma vez senti falta de conectivo no segundo e no quarto período, poderia ter colocado “no que se refere isso” e “nesse sentido”, nada que prejudique tanto, mas é sempre bom ter uma variedade de conectivos, demonstra que você tem domínio dos mecanismos linguísticos.
Portanto, diante da supervalorização do imediatismo na sociedade, (retirar a vírgula) e dos devidos efeitos da agilidade e da imposição de metas, não basta aceitar tal fenômeno como um resultado do século XXI. É, por outro lado, imprescindível que a Mídia(a mídia não é considerada como agente, ela é um meio de comunicação)aliada ao setor público, forneça verbas para projetos de educação emocional frente à realidade imediatista que permeia as relações, por meio de investimentos em programas de viés explicativo, elaborados por profissionais como psicólogos e especialistas. Assim, com o intuito de alcançar a totalidade da população, e de atenuar os resultados danosos do imediatismo, na mentalidade e no dia a dia das pessoas, será possível garantir melhorias em diferentes esferas da vida humana.
Conclusão: Agente-??
Ação-Ok
Modo-Ok
Detalhamento-Ok
Efeito-Ok
c1-160
c2-160/180
c3-200
c4-160/180
c5-160/180
Total 840/900
Essas são notas mínimas e máximas que vc pode receber, lembrando que 180 pontos não está na grade do Enem e só é possível adquirir esses pontos por meio da média dos dois corretores.
Parabéns!
Trunkolo
Olá! Adorei seu Texto.
Apresentou, na introdução, com uma analogia brilhante sua tese. Além de expor os argumentos que seriam discutidos no decorrer do texto;
Prosseguiu com a utilização de conectores para o desenvolvimento, defendendo seu ponto de vista, apresentado na tese. Gostaria de ressaltar o excelente uso de exemplos para dar “mais força” a justificativa dos argumentos nos períodos de desenvolvimento;
Fechou o texto na conclusão, com uma proposta de “solução” para o problema apresentado. Dizendo “quem” deverá agir, “como” eles deverão agir.