“E quando eu esquecer meu próprio nome que me chamem de velho gagá”. O trecho da canção “envelhecer”, do cantor Arnaldo Antunes mostra um eu lírico que vive em uma sociedade que associa o idoso como um peso. Corolariamente, fora da ficção musical, a música simboliza de forma clara a visão social acerca do idoso, visto que os mesmos são marginalizados. Nesse esteio, essa vicissitude advém da mentalidade capitalista, que objetifica os mais velhos. Assim, é lícito afirmar que não só o distanciamento interpessoal quanto a manipulação midiática coadunam-se para a perpetuação do inoportuno desse importuno.
A princípio, é importante ressaltar a intrínseca relação entre a conduta familiar e a comparência de violência aos idosos. De fato, a incapacidade dos familiares em dispor boas condições de existência entona a impetulância dos atos promovidos à massa destacada, esta é atuada, muitas vezes, com agressões físicas e psicológicas. Nesse sentido, de acordo com o informativo portal G1, o número de denúncias de violência e maus tratos contra os idosos cresceu 59% entre 2020-2021. Esse acréscimo ressoa a realidade englobada às pessoas em questão, os idosos, a massa populacional que necessita de um amparo maior não o possui. De maneira adversa, há existência de violações das condições de vida básicas previstas legalmente.
Vale analisar, ainda, a atuação do governo como fator preponderante para a eminência da problemática supracitada. Nesse viés, existem legalidades previstas através do Estatuto do Idoso, porém a prática do mesmo não demonstra-se eficaz. Sob a perspectiva de São Tomás de Aquino, todos os indivíduos de uma sociedade democrática possuem a mesma importância, além dos mesmos direitos e deveres. Através dessa lógica, evidencia-se a falha governamental de garantir diretos civis aos idosos, como a segurança e o bom estado de saúde, e ,com isso, não há consonância entre a necessidade dos idosos e a assistência do governo.
Infere-se, por consequência, que os atos violentos promovidos aos idosos é um grande desafio a ser enfrentado no Brasil. Por conseguinte, cabe ao Ministério da Saúde criar um plano de conduta aos idosos, o qual irá instruir os agentes das unidades básicas de saúde de cada comunidade a acompanhar o estado físico e mental dos idosos através de visitas domiciliares, afim da notoriedade de casos de maus tratos, e caso constatados, a posterior denúncia aos órgãos policiais responsáveis. Nessa perspectiva, espera-se obter dados de violência à terceira idade decrescentes a médio e longo prazo.
O idoso no atual cenário brasileiro
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PauloCleidson
Olá, Jjj3003!
É sempre bom tomar a iniciativa de escrever. A prática será sempre o melhor caminho para a perfeição.
Vamos lá?
A primeira imagem do seu texto como um todo é confusa. O tema é excelente e de grande relevância, mas de forma equivocada, foi utilizado um vocabulário “robusto” e de difícil compreensão. Bem como ideia e argumentos sem base alguma ou até mesmo desconexos.
Vamos aos exemplos:
1 – Você começou bem o primeiro parágrafo. Fez uma boa referência, bom argumento inicial, boa associação da letra da música com a realidade. Mas para por aí. Quando você parte para a conclusão do parágrafo na 5º linha, suas ideias ficam difusas ao “afirmar” que o idoso é tratado como objeto por conta da mente capitalista e ainda coloca a culpa na mídia. Sem qualquer fonte apresentada essa parte do parágrafo fica inutilizada. Sem contar o “inoportuno desse importuno”…
2 – Talvez eu não tenha o mesmo nível de conhecimento do vernáculo como você e por isso preço desculpas. Mas tive que procurar o que significa “comparência” que é igual a comparecimento, o que não faz sentido na oração. Não é o caso de “impetulância”, pois segundo o site: https://duvidas.dicio.com.br/impetulante-ou-petulante-impetulancia-ou-petulancia/, essa palavra não existe.
3 – A conclusão não apresenta uma solução para o problema. Já existe o SUS e o Estatuto do Idoso, mas segundo você não funciona. Criar notoriedade (só pesquisar na internet que isso é mais que notório) e oferecer denúncia(https://www.camara.leg.br/tv/524124-violencia-contra-o-idoso/) não são poucas as denúncias já feitas. Impossível esperar que os dados decresçam com essa solução.
Espero ter contribuído com as observações. Bons estudos!
Marcos011
Olá, eu irei dar um feedback de sua redação e ressaltar algumas questões eu identifiquei.
Introdução : no trecho “perpetuação do inoportuno desse importuno.” ficou meio nebuloso essa idéia. Em contrapartida, achei um ótimo repertório e argumentos bem destacados.
Desenvolvimento 1 : bem produtivo.
Desenvolvimento 2 : eu achei um pouco contraditório o fato da introdução citar “manipulação midiática” mas não ser desenvolvido nem no 1° tampouco no 2° parágrafo, enfim, vc deve ter mudado de ideia no meio da escrita e esquecido de mudar a introdução, mas tome cuidado pois o corretor pode subentender que não houve planejamento. Voltando ao parágrafo em questão, está bem desenvolvido com ótimos repertórios.
Conclusão : encaixou bem os 5 elementos que são exigidos pelo Enem. Eu indicaria retomar o repertório do início ao fim da conclusão, mas é só um dica msm, não é algo obrigatório.
Assim, achei uma boa redação e evite repetir palavras próximas.
Abraço.