Ao longo de toda história brasileira, diversos entraves foram encontrados na tentativa de desenvolvimento da nação. Infelizmente, dentre eles, destacam-se, devido a sua recorrência na conjuntura hodierna, o desafio de valorizar o professor na sociedade brasileira. A partir de uma análise desse impasse, percebe-se que ele está relacionado não só ao desgaste físico e mental dos educadores – fazendo com que se aposentem mais cedo – mas também às péssimas condições salariais.
Primordialmente, devemos observar o desgaste físico e mental dos educadores. Constata-se que, de acordo com uma pesquisa realizada pelo Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo, revela que 40% dos professores que foram afastados por problemas de saúde, quatro tiveram algum tipo de transtorno psicológico. Partindo desse pressuposto, é fato a dificuldade enfrentada diariamente pelos educadores principalmente nas redes públicas de ensino, pois a rigidez no controle de normas quase sempre é ineficaz.
Ademais, é irrefutável a ineficiência das autoridades na resolução desse problema, visto que ele persiste no contexto atual. Nessa conjuntura, segundo o pensados Thomas Hobbes, o Estado é responsável por garantir o bem-estar da população, o que não ocorre no Brasil. É notório que o contrato é diariamente quebrado no país, posto que as péssimas condições salariais, é um dos principais problemas enfrentados pelos professores. Inegavelmente, o que ganham não compensa a extensa carga horária semanal, além disso, uma grande parte da elaboração e correção de provas e trabalhos é feita em casa, o que deveria ser considerado como hora extra.
Torna-se evidente, portanto, que o caminho para a valorização do professor é árduo, nota-se que medidas sejam implementadas para solucionar essa problemática. Sendo assim, o governo, por ser responsável por esse impasse, deve, por meio da criação de políticas justas, garantir o aumento do salário dos professores, com o objetivo de que todos os brasileiros possam ter, finalmente, iguais condições financeiras. Isso, consequentemente, acarretará em melhores condições de vida para os educadores e uma melhora no ensino das instituições educacionais brasileiras. Somente dessa maneira o Brasil poderá se desprender das amarras da colonização e progredir em direção de um futuro mais justo e mais humano.
Micaeleg
Seu texto está ótimo.
Só tenha cuidado com os erros ortográficos . No seu segundo parágrafo de desenvolvimento você escreveu da seguinte forma : “[…] segundo o pensados Thomas Hobbes […]” , quando deveria ter colocado ” segundo o pensador Thomas Hobbes…” .
Sua conclusão está maravilhosa , apesar de ter apenas um agente. É aconselhável ter mais de um agente nas conclusões . Você poderia ter incluído os alunos e a sociedade , para que eles valorizem os professores , como eles merecem pelo seu trabalho árduo .
Camila de oliveira
Obrigada pelo feedback, mas de acordo com as novas normas do ENEM, apenas um agente é suficiente para minha proposta de intervenção e dessa forma eu consigo detalhar mais. Mesmo que se no dia da prova eu colocar dois agentes, apenas um deles será realmente avaliado, então acho que não vale apena colocar dois.
Patygaby
Bom dia!
Gostei da sua introdução e desenvolvimento, ambas tiveram uma boa coesão. Mas a conclusão começou muito bem só penso que você poderia acrescentar na conclusão quem é o agente que irá resolver o problema, e de que forma tipo um decreto ou lei votado pelo congresso e elaborada pelo MEC.
silvio
Eu adorei a sua redação.
Seus argumentos tem uma coerência e fundamento.
Tomaria cuidado, no seu caso, em buscar uma formalidade exagerada. O uso excessivo de conectivos, por vezes, atrapalham a leitura e dificultam o entendimento do texto. Outro ponto, que trata sobre o erro de concordância verbal:
“revela que 40% dos professores que foram afastados por problemas de saúde, quatro tiveram algum tipo de transtorno psicológico”. Seria 4 professores que sofreram de transtorno, ou 4 representa a porcentagem dentro do conjunto? São detalhes que, ao serem corrigidos, fazem toda a diferença num texto.