O histórico desafio da valorização do professor

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Na série ”Segunda chamada”, retrata-se a história de Lúcia, uma professora de escola pública que tenta resgatar os seus alunos e levá-los ao caminho do conhecimento, no entanto, nessa tentativa a professora falha, uma vez que, sua autoridade é colocada em descrédito pelos próprios alunos. Apesar de ser uma ficção, hodiernamente, é o cenário de muitos professores, de tal maneira que são desrespeitados constantemente pelos estudantes, e assim como consequência disso acentuando uma educação de má qualidade. Dessa maneira, é necessária análise concreta da problemática, com ênfase na negligência estatal e no baixo incentivo salarial, o qual trazem contornos específicos ao mal-estar da sociedade.
Sob esse viés, urge citar o descaso do governo como promotor desse óbice. De acordo com John Locke, o estado, deve garantir os direitos fundamentais e assegurar uma vida confortável à sociedade. Contudo, percebe-se que o estado não está cumprindo com o seu dever, visto que, a profissão de um docente é extremamente desvalorizada, com cargas horárias altas, salários baixos, e sem contar no desrespeito dos próprios discentes com o professor. Isso ocorre por vários fatores, como a péssima gestão, a falta de investimentos , e a ausência de compromisso dos governantes. Dessa forma, desestimulando jovens a seguir a carreira, e aumentando o desdém dessa carreira. Dessarte, é imprescindível a reformulação dessa postura estatal urgente.
Outrossim, pode-se citar a baixa remuneração como promotora desse problema. “Que quem educa nóis na escola estadual, joga na cara todas as manhãs que ganha mal”. O trecho da música “Você não faz ideia”, da cantora Emicida, mostra a depreciação com a educação, de tal modo que, os professores possuem péssimas condições salariais e de trabalho, o qual acarreta em uma má qualidade de ensino. Esse quadro, é consequência da omissão governamental, que não investe no ramo educacional, e faz com que essa profissão seja cada vez mais esquecida. Logo, percebe-se essa ineficiência governamental, pois é dever do Estado assegurar educação para todos, deste modo é preciso reverter esse cenário caótico.
Em vista disso, medidas devem ser tomadas, já que podem afetar na educação. A partir disso, o Ministério da Educação, em parceria com Supremo Tribunal Federal, por meio das escolas, deve promover um aumento no piso salarial dos educadores, com intuito de melhorar o sistema educacional. Ademais, o MEC , por meio da grande mídia, deve investir em campanhas publicitárias e propagandas, na qual abordem a importância dessa profissão, com a finalidade que esses jovens passem a respeitar mais seus educadores dentro da sala de aula. Assim, a realidade vista em Segunda chamada, ficará restrita apenas à ficção.

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1 Correção

  1. INTRODUÇÃO:

    – “o qual, trazem contornos…” Acredito que o correto seria “os quais trazem contornos…”;
    – Boa a sua introdução, tese clara e apresentou os dois argumentos a serem defendidos nos parágrafos seguintes.

    D1:

    – “estado”. Deve ser com letra maiúscula “Estado” porque quando se refere ao sentido de nação é com letra maiúscula, já quando se trata das unidades da divisão do território brasileiro ou a condição de alguém é com letra minúscula.
    – ” o estado, deve garantir…” Remova a vírgula depois de estado porque não se separa por vírgula sujeito e predicado, nem verbo e complementos.
    – ” , e a ausência de compromisso ” Remova a vírgula antes do “e”.
    – “, e aumentando o …”Remova a vírgula antes do “e”.

    D2:

    – “, mostra a depreciação com a educação…” Remova a vírgula antes do “mostra”.
    – Cuidado com a repetição de palavras no mesmo parágrafo. Você repetiu “governamental” duas vezes poderia ter utilizado, por exemplo, a palavra estatal, Poder público, Poder Executivo, etc. Não sou nenhuma professora de português, mas como vestibulanda já cometi esses descuidos e perdi nota, por isso te aconselho com carinho a tomar mais cuidado com isso.

    CONCLUSÃO:

    – ” deve investir em campanhas publicitárias e propagandas, na qual abordem a importância dessa profissão,” Bem, acredito que tem um desvio gramatical aí. Acho que deviria ser “as quais abordem” porque é “campanhas” e não campanha. Entretanto, poderia ser da seguinte forma também: “que abordem a…”. Dê uma lida e você vai perceber o que quero dizer.

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