A leitura é essencial para o desenvolvimento intelectual do ser humano, quando uma pessoa lê um livro descobre muito além de uma história, desde contos mais clássicos de escritores como Machado de Assis ou Camões até os contemporâneos como Senhor dos Anéis ou Harry Potter, ajudam a criar o hábito. Entretanto a qualidade de leitura no nosso país ainda é baixa, principalmente entre as crianças e jovens, não demonstram interesse nessa atividade pela falta de incentivo assim como na escola, como em casa.
No Brasil diversas empresas utilizam dessa premissa para fazer seu marketing social, como por exemplo, o banco Itaú. A organização tem a propaganda ‘’Ler para uma criança’’ que, de maneira gratuita, disponibiliza tanto livros físicos quanto e-books infantis, com a premissa de que seus responsáveis possam incentivar a leitura para seus filhos. Ainda que essas propagandas tentem ajudar, diversos pais não tem tempo ou paciência suficiente para ler com seus filhos, por também não terem o hábito. Logo, diversas crianças ainda dependem da escola para que possam obter interesse em leitura.
Além do pouco de incentivo em casa, tem também a dificuldade na acessibilidade aos livros de maneira legal. Por falta de investimentos, várias editoras nos últimos anos estão fechando, os livros físicos estão ficando cada vez mais caros de modo que é difícil acesso para todas as classes. Conforme a lei, o setor de livros não paga impostos, porém recentemente o governo propôs uma reforma tributária que acabava com essa isenção, logo haveria um aumento dos preços. Diversos movimentos nas redes sociais contra a proposta começaram aparecer, questionando sobre a acessibilidade a cultura.
Sendo assim, o hábito de leitura das crianças e jovens deve ser também incentivado dentro e fora da escola, cabendo ao Ministério da Educação, em conjunto com as instituições, dentro das escolas desenvolver mais atividades, palestras que demonstrem a importância da leitura e aprimorar as bibliotecas.
KazuroRock
Introdução boa, tese ok, Um encaminhamento argumentativo encaixaria bem, entretanto.
Em muitos casos, criar um “caminho de abertura” para o desenvolvimento 1 e 2 ajuda bastante na construção desses parágrafos.
Seu d1 está ok, mas o d2 parece mais que você está narrando uma notícia do que argumentando em si, logo ele que é onde fechamos o desenvolvimento para partir à conclusão. Você trouxe muitas informações, mas não desenvolveu um argumento dentro do que foi exposto. Seu comentário sobre a parte do aumento na tributação, poderia ter sido utilizado para abrir um argumento criticando e culpando o governo como um dos fatores causantes do déficit no interesse literário na faixa juvenil.
Ao que vejo aqui, você tem um problema que eu tinha até pouco tempo atrás: muitas ideias, mas não sabe como organizá-las. Estude o modelo-ENEM e leia redações nota mil antigas, se atentando a organização delas – ajuda muitíssimo!
Sempre rascunhe. O rascunho serve para se organizar e separar suas ideias.
Depois que passa a limpo, sua redação estará mais bem estruturada e com as ideias bem encaixadas, ao invés de simplesmente esparramadas. Na minha redação do ENEM 2019, deixei um monte de ideias BOAS jogadas e ganhei pontos por isso, mas saí perdendo em todas as outras competências. O resultado foi um desastre na nota.
Se você tem muitas informações úteis, selecione 2 ou 3 de bastante relevância (as mais fortes) e as desenvolva. Não precisa ficar colocando muletas e muletas.
Aliás, você falou de livrarias fechando e encarecimento dos livros. Isso está atrelado a outros fatores, na verdade. Um deles é cultural: não somos um país de leitores.
As estratégias das editoras são ruins, e surgiram alternativas na concorrência com bem mais relevância (aka Amazon Brasil). Os preços altos tem haver com uma elitização no setor literário. Os nossos poucos leitores estão dispostos a pagar altos preços, pois são num geral colecionistas, e não só leitores. Vi muito isso no ramo de mangás e hqs. Antigamente, mangá era barato e muita gente lia. Agora, só quem tem muita grana mantêm várias coleções que estão em lançamento, pois os preços duplicaram/triplicaram em menos DEZ anos. A razão é justamente essa elitização. As editoras preferem maximizar o lucro, mesmo com perda de leitores. Item + caro, colecionadores/leitores pagarão mais (mesmo que com reclamações). As vezes esse lucro extra no aumento do preço compensa (e muito) a redução de compradores.
Um outro argumento quanto ao aumento, é que não é nem pela maximização do lucro, e sim pela produção aqui ser cara (os materiais tem custos altas, e o dólar subindo piora tudo – isso é um problema de mais de uma década no ramo editorial BR). As editoras abdicam de oferecer um material mais barato (mesmo que possível) para compensar o alto investimento, buscando sim um lucro maior, mas não necessariamente a maximização dele, enfim.
O que importa mesmo é que você deixou de citar a lei haha
Digo, o nome ou quando foi sancionada. Ou ambos! Isso é importante, mostra que você sabe do que está falando.
Sua proposta de intervenção possui agente, ação, meio e finalidade. Só que tá sem detalhe algum, e eu quase não vi a finalidade. Outro ponto, é que você jogou uma proposta de intervenção extra para casar com a primeira…só que é só uma ação, sem agente, meio, detalhamento e fim (por mais que seja possível puxar a finalidade anterior). A segunda proposta é -> “aprimorar as bibliotecas.”
Da forma que está escrito, passa tal ideia – de ser uma proposta de intervenção extra – se não o é, cuidado. Talvez esteja na parte errada do parágrafo.
Geralmente, o ideal é fechar a conclusão com a finalidade da ação ou com uma retomada a alguma ideia trazida na introdução. O ponto, é que ela deve ser concluída. Bem fechadinha mesmo. Essa conclusão tá curta em relação ao que você apresentou, faltou planejamento.
C1: 160 -> bom uso da língua, todavia, há espaço para o aprimoramento. Tem alguns errinhos também.
C2: 120 -> você demonstrou compreender o tema, porém, não trouxe um repertório bem estabelecido.
C3: 120 -> como falei, você trouxe muitos dados e não soube os organizar muito bem, apesar de conseguir exprimir suas ideias de alguma forma, não estão suficientemente claras.
C4: 120 -> uso de conectivos precisa de um reforço, são poucos
Todos os elementos necessários, parabéns.
C5: 80 -> a proposta de intervenção está fraca e pouco clara. Se você trabalhar nos 5 elementos (agente-ação-meio/modo-detalhamento-finalidade) direitinho, ela funciona bem. Não tem problema colocar uma segunda proposta como “Muleta” da primeira, caso você sinta que a primeira não esteja suficientemente robusta. Se ambas forem realistas >>e<< você desenvolver a segunda, tudo bem.
Espero ter ajudado, bons estudos!
P.S.: Tente se planejar e organizar mais na redação, isso vai subir bastante a sua nota.
EsterSilvaFerreira
Sua redação apresenta alguns erros gramaticais, porém, ela foi escrita de uma forma organizada e coesa.
vamos avaliar as competências:
C1:120
C2:160
C3:160
C4:120
C5: 120
Procure não fazer uma introdução muito extensa, seja mais objetiva.
O desenvolvimento ficou bem claro, apesar de alguns erros gramaticais.
Quando for fazer a conclusão, procure responder as quatro perguntas ( Quem, como, o que, e como essa proposta vai ajudar a resolver o problema)
ANAMARIAOLIVEIRA
A leitura é essencial para o desenvolvimento intelectual do ser humano. Quando uma pessoa lê um livro descobre muito além de uma história, desde contos mais clássicos de escritores como Machado de Assis ou Camões até os contemporâneos como Senhor dos Anéis ou Harry Potter, ajudam a criar o hábito.
* No parágrafo acima recomendo o uso do ponto final ao invés da vírgula na primeira frase pois o período se encerra ali.
Entretanto a qualidade de leitura no nosso país ainda é baixa, principalmente entre as crianças e jovens, que não demonstram interesse nessa atividade pela falta de incentivo assim na escola, como em casa.
*Sem sujeito ou pronome relativo essa omissão pode causar dificuldade na leitura.Sugiro que conecte as frases com um conectivo como “que”.
*Desnecessário esse como precedendo “na escola”.
No Brasil diversas empresas utilizam-se desse principio para fazer seu marketing social, como por exemplo, o banco Itaú. A organização tem o programa/projeto ‘’Ler para uma criança’’ que, de maneira gratuita, disponibiliza tanto livros físicos quanto e-books infantis, com a premissa de que seus responsáveis possam incentivar a leitura para seus filhos.
*Para evitar a repetição da palavra “premissa” por ideia, principio.
*Utilizar, que não admite preposição alguma, significa “tornar útil; empregar com utilidade; aproveitar; fazer uso de; valer-se de; usar; tirar utilidade de; aproveitar; ganhar; lucrar”. Utilizar-se, que exige a preposição “de” significa “lançar mão de; tirar proveito de; servir-se”
*Leia para uma criança não é uma mera propaganda, e sim um programa desenvolvido pela instituição.
Nildaline Rocha
Na primeira linha da sua redação, encontrei um erro: no lugar da vírgula seria um ponto final.
Quando você fala de Harry Potter e Senhor dos Aneis, deveria ter se referido a eles como ‘obras ‘ ou ‘livros’ e nao como contos.
No lugar da expressão ‘ajudam a criar o hábito’, você poderia ter colocado ‘favorecem o desenvolvimento intelectual do ser humano’.
Após a conjuncao ‘entretanto ‘, falta uma vírgula.
Nas últimas linhas do primeiro parágrafo, depois de ‘jovens’, faltou o pronome relativo ‘que’. Ainda nessa parte, no lugar de ‘assim como’, deveria ter se referido como ‘tanto na escola quanto em casa’.
No segundo parágrafo, depois de ‘Brasil’, faltou uma vírgula
No terceiro parágrafo, no lugar de ‘tem também ‘, você poderia ter colocado ‘há também ‘.
No terceiro parágrafo, faltou algumas vírgulas.
No ultimo parágrafo, faltou detalhadamento na sua proposta de intervencao.
No geral, treine mais redacoes, pesquise atualidades, e , como a tese de sua redação, comece a ler obras literarias.
Elaine Aguiar
parabéns pela redação. sua introdução esta excelente e bem clara no que você vai desenvolver. os desenvolvimentos estão excelentes também, mas aconselho a começa com conectivos (primeiramente, ademais..). a concluçao esta boa possui agente,ação, meio/modo. mas, falta detalhamento e a finalidade na concluçao.