Iniciante

O hábito da leitura entre jovens.

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Dados do Instituto Pró-livro mostram que a promoção do hábito da leitura vem crescendo dentro das escolas públicas. Embora seja uma conquista, o problema do baixo número de jovens leitores continua presente, visto que a falta de motivação populacional assola o país. Dessa forma, em razão do fraco incentivo em escolas e do inexistente respaldo governamental, emerge um problema complexo, que precisa ser revertido.

A priori, vale salientar que a ineficaz atuação das escolas corrobora para a vigência do impasse. De acordo com Kant, o ser humano é resultado da educação que recebeu. Sob essa lógica, se há um problema social há como base uma lacuna educacional. No que tange ao baixo índice de crianças e adolescentes usufruindo do hábito da leitura, verifica-se uma forte influência dessa causa, uma vez que a escola não tem cumprido seu papel no sentido de reverter e prevenir o problema, visto que não tem fomentado e incentivado tal prática dentro do âmbito escolar.

Ademais, o Estado também faz-se presente dentro da problemática. Segundo a Constituição Federal de 1988, é direito de todo cidadão o acesso à educação pública. Assim sendo, ao se ausentar de seu papel como agente responsável por incentivar e financiar o pleno acesso à leitura dos jovens brasileiros, através de ações sociais e culturais, o Estado contribui significativamente para que os mesmos não gozem plenamente de seu direito, o que inibe a plena evolução do país.

Logo, uma intervenção faz-se necessária. Para isso, é preciso que o Ministério da Educação e Cultura, por meio da destinação de parte de sua verba, crie eventos culturais tais quais rodas de leitura e sarau em escolas públicas por todo o país. Tais eventos deverão acontecer mensalmente dentro do âmbito escolar, durante o finais de semanas, proporcionando o livre acesso à população local. Para que assim, sendo realizado a proposta sugerida, todos possam usufruir de forma plena o seu direito.

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2 Correções

  1. seu texto ficou muito bom!!
    em relação ao comentario acima, você não íra perder ponto por priori, já que, o Enem na verdade disse que isso não é operador argumentativo, não que quem usar “priori” “em primeira análise” perderá pontos. O Enem só te pede para usar dois operadores argumentativos no ínicio do texto, como obrigatorio, portanto, o seu texto não perde pontos por isso. Cuidado com as fake news!!!!!
    veja o vídeos da poxa lulu, professora de redação, que ela explica isso!!

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  2. Sua redação ficou muito boa. Tenho apenas duas ressalvas. O Enem não considera , atualmente, a palavra “a priori ” como operador argumentativo, bem como “em primeira análise” e em “segunda análise”, soube desses dois últimos a pouco tempo, nem acreditei, pq sempre usava eles. Por isso você pode perder pontos na competência 4. No mais, sua redação está perfeita, utilizou repertório pertinente, legítimo e produtivo, pontos na C2 e C3, além de deixar bem clara sua tese no final da introdução e trabalhar com elas nos desenvolvimentos ( ponto na C3 ). Sua intervenção abrangeu todos os 5 elementos, adquirindo nota máxima nessa competência. Ah, e antes de terminar, acredito que faltou uma vírgula no seguinte trecho : se há um problema social (,) há como base uma lacuna educacional.

    Nota Final : 960
    Competência 1:200
    Competência 2:200
    Competência 3:200
    Competência 4:160 ( por causa do “a priori”)
    Competência 5:200

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