A lâmpada, que foi inicialmente criada para durar até séculos, passou a ter uma vida útil programada, com a finalidade, portanto, de não continuar sendo tão durável, para que, dessa forma, as vendas desse produto sempre sejam necessárias. Ela foi a primeira vítima do denominado obsolescência programada, o qual estabelece quando um aparelho irá “morrer”. Todavia, esse papel de “deus” dos eletrônicos, assumido pelas indústrias, presume uma vertente apoiadora, onde o seu fim resultará em uma crise financeira. Porém, possui muitos malefícios, afetando, principalmente, o meio ambiente.
Em primeira instância, a imortalidade de aparelhos podem ter um viés de crise e de desemprego mundial. O fato de muitas indústrias ainda produzirem os mesmos produtos por muitos anos é sustentado pelo fato de que todas as pessoas consomem as mesmas mercadorias várias vezes em sua vida. Sendo assim, propor a resolução desse problema apenas estabelecendo o fim da obsolescência programada levaria o mundo a uma crise de produção como a vivenciada no início do século XX, que desestruturaria o atual sistema econômico e paralisaria a economia.
Por outro lado, as empresas deveriam funcionar como a própria natureza: reaproveitando todas as suas folhas e frutos apodrecidos em um ciclo infindável. O documentário espanhol de 2010 “A Conspiração da Lâmpada” aponta alguns países da África como sendo o “lixo do mundo” nos quais são depositados toneladas de “dejetos” eletrônicos, afetando, dessa forma, rios e ecossistemas diversos. Nessa perspectiva, vê-se a necessidade da reutilização dos recursos findáveis do nosso mundo, reciclando os aparelhos velhos e transformando-os em novos produtos, evitando, assim, o descarte no meio ambiente.
Destarte, fica evidente a relevância de medidas que possam resolver esse problema. Dessa maneira, cabe ao Estado juntamente ao legislativo: fiscalizar e criar uma lei que impõe um prazo de um ano para que todas as empresas devam realizar políticas de reciclagem e retorno dos seus próprios produtos a fim de serem reprocessados em novas mercadorias. Dessa forma, os empregos seriam ampliados devido à rede de reciclagem, os clientes receberiam parte do seu produto findável e o meio ambiente não seria a lixeira mundial.
GMMF
Olá, tudo bem?
Vou apresentar minha análise em tópicos para facilitar a compreensão, espero ajudar.
INTRODUÇÃO:
✔️ Senti falta de repertórios para sustentar sua tese, nela você fala sobre as consequências (malefícios) da obsolescência programada. Uma dica que eu dou é apresentar de maneira superficial alguns destes malefícios, *porque eles ocorrem?*
✔️ Tese clara e objetiva.
DESENVOLVIMENTO:
✔️ O desenvolvimento 1 está mais expositivo… Aprofunde-se na sua argumentação e apresente argumentos concretos (como dados, alusão histórica, citações, …). Lembre-se, quando você amplia o uso de um repertório, fica ainda mais nítido e fácil para o corretor, o que ajuda na nota.
✔️ Indo para o desenvolvimento 2 já é notável que houve mais argumentação, de fato ficou bom. Vale lembrar que não é necessário destacar novamente a necessidade de mudança como você colocou em “vê-se a necessidade da reutilização dos recursos findáveis do nosso mundo, reciclando os aparelhos velhos e transformando-os em novos produtos, evitando, assim, o descarte no meio ambiente.” tendo em vista que isto já ficou claro no desenvolvimento 1 e na tese. Evite que haja esta repetição!
CONCLUSÂO:
✔️ Muito boa, está perfeitamente de acordo com os 5 elementos.
✔️Proposta válida.
GERAL:
✔️ Apresenta alguns erros ortográficos. Sempre que possível revise as regras gramaticais.
RELEMBRANDO…
✔️ Busque utilizar argumentos mais concretos.
✔️ SEMPRE DEIXE CLARO QUAL MENSAGEM VOCÊ QUER TRANSMITIR.
Parabéns pelo seu texto, ficou muito bom. E espero que minhas críticas tenham sido construtivas. ✨
islania
Ótimo uso da linguagem formal, porém tiveram algumas vírgulas desnecessárias bem como o desenvolvimento que poderia ter sido mais abordado. Mas a resolução do problema foi conveniente para tal situação. Sua nota ao meu ver seria entre 650 e 700………………………………………………………….