O futuro da educação no mundo pós pandemia

O ator e humorista Charlie Chaplin, em seus clássicos filmes, sempre encerrava esses com cenas positivas, que transmitissem ao espectador o sentimento de esperança em relação ao futuro. Paralelo a reflexão artística, é notório que o mundo pós pandemia, especialmente no campo educacional, virá com grandes mudanças, seja pelo maior cuidado com o intuito de evitar novos contágios em massa ou seja pela maior presença da educação a distância, o futuro da educação trará algumas diferenças. Assim, torna se relevante um diálogo a cerca da temática e seu desfecho.

Sobre essa óptica, o político Nelson Mandela afirmou que a educação é a maior arma para se mudar o mundo. Analogamente, com o intuito de dar continuidade a tais avanços, as instituições de ensino, do nível básico ao superior, terão que adaptar suas estruturas aos novos hábitos de higiene, mudanças importantes cujas auxiliará a impedir um novo surto do novo coronavírus na sociedade pós pandemia. Desse modo, será evidente a necessidade de adaptar os meios de ensino presencial aos novos costumes.

Ademais, o sociólogo Zigmund Bauman afirmou que nada é para ficar. Paralelamente, o modelo educacional também adquiriu tal liquidez e, nesse caso, virá acompanhado da maior presença dos meios digitais na dinâmica pedagógicas, afinal, foram esses os mecanismos utilizados na aprendizagem durante a quarentena. Assim, evidência o quão importante será a tecnologia no ensino de um futuro próximo.

Portanto, com o intuito de auxiliar nessa fase de transição que passará as instituições de ensino, são necessárias ações do Ministério da Educação que, por meio do repasse de recursos financeiros às secretárias municipais de educação, permitirá reformas, adaptação e adequado funcionamento do ensino público. Além de, por meio do Ministério da Economia, reduzir drasticamente as alíquotas sobre as empresas provedoras de internet, com o objetivo de, a curto prazo, contrair os preços dos planos oferecidos e garantir ampla integração de todos às plataformas digitais. Desse modo, apenas com tais mudanças, será possível alcançar, em relação ao futuro do ensino, um otimismo semelhante ao de Charlie Chaplin.