O fim do mundo , parar ou não ?

Em tempos de pandemia , geralmente nosso foco está nas medidas de combate à mesma , ou ainda na ampliação e facilitação do acesso , dos indivíduos infectados , aos serviços de saúde . Não obstante , a pandemia pode trazer consigo diversas outras consequências a um Estado-nação, e como exemplo temos as divergências econômicas ; e principalmente no que se refere ao trabalho . Qual medida tomar ? Consequências sementantes à toda classe trabalhadora ? Garantia de resolução do problema ?

Sabemos que os reflexos de uma pandemia em uma nação varia de cordo com o nível de desenvoltoso sócio-econômico possuída por aquele. Em países subdesenvolvidos , onde encontramos uma maior latência da incidência do trabalho informal , observamos uma maior resistência de adoção de medidas estabelecidas pela OMS , visto que – em suma- estas medidas contrapõem ao exercício da atividade laboral destes trabalhadores informais  que possuem como meio de subsistência o exercício de tais atividades , incidindo o mesmo no plano dubitável entre seguir e favorecer as medidas impostas pelas autoridades de saúde ou sucumbir à fome e à falta de recursos básicos .

Entretanto , economistas relacionados ao Fundo monetário Internacional começaram a pacificar o entendimento de que a única forma de se evitar a ”quebra” econômica seria com a cessação do vírus. Sendo assim podemos depreender que não se trata aqui de uma escolha em que uma decisão anula a outra , mas sim que ambas podem e devem coexistir , a fim de que a vida seja preservada em todas as suas vertentes

Por conseguinte , apesar do trabalho informal ser uma adversidade em períodos pandêmicos , cabe a nós – enquanto sociedade – por meio da solidariedade para com aqueles que possuem a informalidade como forma de sobrevivência , bem como ao Estado  por meio de políticas públicas que assistam aqueles , amparando-os nesta situação atípica . E toda esta conjunção favorece a obtenção do sucesso sob a pandemia