O fanatismo como ferramenta do retrocesso

De acordo com Valéria de Almeida, escritora e administradora brasileira- A intolerância tem sido a causa do caos entre os homens- Isso se faz perceber que as diversas formas de preconceitos existentes vêm gerando um conflito interminável entre as pessoas. O fanatismo, que por muitos é considerado uma doença, é um dos grandes causadores dessa intolerância, já que é um alimento para o retrocesso de ideias e conquistas.

Em primeira analise, vale ressaltar as complicações que o fanatismo pode gerar na mente de uma pessoa. Nesse sentido, o advogado e procurador da justiça Adelmar Marques Marinho, cita “Nada mais perigoso para saúde da mente humana que carregar pensamentos negativos”. Sob essa perspectiva percebe-se o quanto o fanatismo pode ser perigoso, pois, traz uma obsessão a algo, uma idolatria descontrolada, isso pode encadear um transtorno mental, onde a pessoa passa a querer impor os seus ideais como predominantemente certos a qualquer custo.

Em segunda analise, é possível ser introduzido que é indiscutível o fato do fanatismo provocar um grande retrocesso a ideias e conquistas que foram alcançadas ao longo do tempo. Seguindo esse ponto de vista a luta das mulheres por igualdade é um grande exemplo de resistência contra o retrocesso que vive a sociedade. As mulheres buscam a cada dia mais direitos e respeito, porém estão em uma trajetória marcada por retrocessos, tendo suas conquistas sendo postas a prova, o que dificulta ainda mais a obtenção de direitos igualitários entre os gêneros.

Dessa forma, pode-se perceber que o fanatismo é um empecilho para novas conquistas já que o retrocesso faz parte de seus ideais. Nessa lógica, o ministério da educação (MEC), poderia inserir o ensino dos estudantes, táticas para combater o fanatismo, ensinarem aos jovens que são o futuro do país, o quanto o fanatismo é prejudicial para uma sociedade. Ademais, escolas deveriam criar assuntos que trouxessem a importância de uma sociedade inovadora, e que está sempre em busca de conquistas. Assim, será possível que as pessoas compreendam que o “diferente” não precisa ser necessariamente algo ruim.