O EXTRATIVISMO NO BRASIL: SOLUÇÕES PARA ACABAR COM AS PRÁTICAS ILEGAIS

Na animação “O’Lorax” (2012), é representado um universo onde tudo é artificial, inclusive as árvores. De maneira análoga a isso, o extrativismo ilegal se mostra um grande perigo aos recursos naturais. Neste prisma, dois aspectos se destacam: a proporção que o extrativismo ilegal tomou nos últimos anos e o impacto ambiental dessa prática.

Em primeira análise, evidencia-se a proporção das práticas ilegais de extrativismo no Brasil. Sob essa óptica, de acordo com a ONG Imazon, 70% da madeira explorada no Pará entre agosto de 2017 e julho de 2018, era ilegal. Dessa forma, pode-se concluir que as práticas ilegais de extrativismo compõem uma grande porcentagem da atividade extrativista brasileira. 

Além disso, é notório o impacto ambiental do extrativismo ilegal. Essa prática, por não ser regulamentada, não tem limites, e é essa exploração sem planejamento ou supervisão que gera poluição e perda de biodiversidade. Para o filósofo inglês Francis Bacon, antes de tentar vencer a natureza, é preciso obedecê-la. Consoante a isso, antes de utilizar os recursos naturais inconscientemente, é importante lembrar que estes, apesar de vitais, são limitados.

Depreende-se portanto a adoção de medidas que busquem frear o extrativismo ilegal no Brasil. Dessa maneira, cabe ao ministério do meio ambiente, em conjunto a polícia federal, a abertura de inquéritos que busquem descobrir como as práticas ilegais de extrativismo se mantém, para que as mesmas possam ser barradas de forma eficaz. Dessa maneira, poderá se assegurar a conservação dos recursos naturais, evitando que os mesmos venham a ser substituídos por versões artificiais.